João Vigário. |
E conseguiu-o com uma Vitória sobre o Chaves, que em boa verdade foi menos difícil do que o resultado expressa, depois de um jogo bem disputado que teve cinco golos e ficou a "dever" a ele próprio mais quatro ou cinco tantas as oportunidades desperdiçadas em especial pelos jogadores vitorianos.
Curiosamente até foi o Chaves que começou melhor o jogo, com uma postura ofensiva e criando várias jogadas de perigo, enquanto o Vitória parecia aturdido pela entrada de rompante do adversário e mostrava dificuldades em acertar as marcações e em ter a bola.
Passado o quarto de hora inicial de supremacia transmontana foi a vez de o Vitória se superiorizar e começar a criar sucessivas oportunidades de golo ,face ao bom jogo pelos flancos das duplas João Aurelio/Raphinha e Hélder Ferreira/Vigario , que viriam a render os tentos de Zungu e Hurtado mais claras oportunidades desperdiçadas por Estupinám em duas ocasiões (uma delas flagrante ) e Hurtado nomeadamente.
No segundo tempo a toada manteve-se, o Vitória fez mais um golo por Raphinha e viu Hurtado falhar um golo que vai direitinho para os "apanhados" desta época, e o guarda redes flaviense ainda se opôs muito bem a perigosos remates de Hélder Ferreira e Raphinha entre outros.
Mas o futebol é cheio de imprevistos e quando se aguardava o quarto golo do Vitória foi o Chaves que reduziu e lançou tal perturbação na equipa vitoriana que esta viria a sofrer um segundo golo em que tal como no primeiro os centrais vitorianos não ficam nada bem na fotografia.
E foram dez minutos finais de desnecessário sufoco.
Repetia-se assim a história da visita a Chaves na época passada em que depois de chegar a um tranquilo (supunha-se...) três a zero o Vitória permitiu que o adversário fizesse dois golos e quase não ganhava o jogo.
Do banco também não veio especial ajuda porque Alexandre Silva não entrou nada bem no jogo e chegou a desesperar os adeptos com as perdas de bola, a entrada de Rafael Miranda foi um sinal de querer defender o resultado que resultou num incentivo para o adversário e Rafael Martins entrou com vinte minutos de atraso porque desde os 65/70 minutos que se percebia que a "gasolina" tinha acabado a Estupinám.
Ganhou-se que era o essencial.
Mas reforçou-se a convicção de que a equipa precisa de reforços porque tem quatro provas para disputar e o plantel parece curto nalgumas posições.
Luís Godinho não teve influência no resultado mas fez um trabalho de alguma irregularidade que teve como caso maior um lance sobre João Aurélio na área flaviense em que, pelo menos, se justificava a consulta ao vídeo árbitro.
Depois Falamos.
Caro Cirilo:
ResponderEliminarSó ouvi o fim do jogo na rádio e pareceu-me que o Vitória esteve com dificuldade em segurar o jogo. No serviço de notícias depois ouvi que a 1ª parte tinha sido de claro domínio do Vitória. Mas o que conta é o resultado e os 3 pontinhos já cantam em Guimarães.
Não se zangue comigo, que eu de 'bola' percebo pouco: tem bola; são 11 contra 11; e há um sr. que interrompe com assobios, quando a 'coisa' aquece e os rapazes vão às canelas uns dos outros. Ou seja, estraga a festa, logo no princípio :))))
Cara il:
ResponderEliminarPara quem percebe pouco de futebol descreveu muito bem o jogo.
Quanto aos senhores que assobiam infelizmente não assobiam por igual para todos. Há filhos e enteados
Caro Cirilo:
ResponderEliminarE não são só os Srs. do assobio, os comentadores, em rádio, são tão, mas tão, parciais -só dizem bem dos 3, parece que os outros nem correm atrás da bola.
Cara il:
ResponderEliminarFazem todos parte de uma "sistema" que defrauda a verdade desportiva das competições. Maus profissionais além d etudo o resto