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terça-feira, julho 18, 2017

Polícia de Costumes

Anda por aí uma "policia de costumes".
A fazer lembrar os "Guardas da Revolução" do Aiatolá Khomeini e todos os excessos por eles cometidos na defesa ultra dogmática do que entendiam ser a Fé.
Por cá, felizmente, a violência da "polícia de costumes" exerce-se apenas pelos escritos ou pelas declarações à comunicação social e não atinge os requisitos de violência física que caracterizaram tristemente os seus antecessores iranianos.
Por cá essa "polícia de costumes" anda particularmente atenta a quem ouse ser politicamente incorrecto e tenha o atrevimento de se pronunciar de forma critica sobre essencialmente três assuntos:
Determinadas orientações sexuais, minorias étnicas e algumas religiões minoritárias no nosso país.
Aí os "polícias" e as "polícias" arrepelam os cabelos, rasgam as vestes e arremetem sobre os impíos com uma violência e um sectarismo que deixam transparecer uma quase vontade de restaurarem uma "Santa "Inquisição" para não dizer pior.
Esta semana não lhes faltou "trabalho".
Primeiro com a entrevista de Gentil Martins ao Expresso e depois com as declarações de André Ventura sobre a raça cigana.
Na imprensa, nas redes sociais, onde quer que fosse os "polícias de costumes" até espumavam de pura raiva contra as declarações de um e de outro ignorando (os fundamentalistas e os defensores de totalitarismos esquecem sempre esse "detalhe") que vivemos numa democracia e que as pessoas tem direito à sua opinião.
Posso não estar de acordo com tudo que Gentil Martins disse, e nalguns casos na forma como o disse, mas estou de acordo com muitas outras e acho ,acima de tudo, que ele tem o direito de ter aquelas opiniões e de as exprimir em liberdade.
O "caso" de André Ventura é ligeiramente diferente.
Porque o que ele disse, concordando-se ou discordando-se, não é nenhuma heresia e todos sabemos e conhecemos imensos casos demonstrativos disso.
Mas André Ventura é candidato do PSD a Loures.
E por isso o "spin" do governo e do PS, ajudado pela idiotice útil (ao PS) de alguns membros da oposição, quer fazer do caso um enorme escândalo que desvie as atenções de Pedrogão, de Tancos, do Siresp, dos empregos para a família no governo socialista, da fuga para férias do primeiro-ministro a meio de uma tragédia nacional, dos secretários de estado a contas com a Justiça que se demitiram um ano depois, das criticas da segunda figura do Estado (triste Estado que o tem como segunda figura mas isso é outra conversa) à Justiça entre muitas outras coisas.
E a "polícia de costumes, no seu fervor sectário, desmiolado e próprio de ditaduras onde a liberdade de opinião é palavra vã mais não faz, neste caso, do que prestar um enorme frete ao governo.
É o preço da sua intolerância...
Depois Falamos

5 comentários:

  1. Caro Cirilo:
    Como os Pasdaran da imagem, que controlam 1/3 da economia de um país devastado, sobretudo de contrabando de ópio e..., os 'nossos' totós são uma cambada de hipócritas.
    Quando alguém diz algo que não é do "livrinho vermelho", em vez de rebaterem os argumentos, com argumentos, rebatem com insultos: fascista ou Hitler é dos primeiros; racista e homofóbico vem a seguir. Em Portugal ainda não está na moda o "islamofóbico", mas cá chegará.
    Até agora a canhota só dizia mal de Israel e louvava os 'palestinos', que é uma conceito inventados pelos soviéticos nos anos 50, agora começaram a negar o Shoah e a chamar mafiosos aos judeus (a Altice tem um dos donos judeu). A seguir querem queimar alguém no Campo das Cebolas. (Era aqui e não no Rossio, ou no Terreiro do Paço que eram as execuções)

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  2. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  3. Cara il:
    Anda por aí muito aprendiz de ditador disfarçado de progressista e de defensor de nobres causas.
    Ao contrário coro de hipócritas que se levantou contra o André Ventura (incluindo os habituais idiotas úteis da nossa área politica)eu acho que ele tem razão em muito do que disse. Todos nós conhecemos inúmeros exemplos disso. Vou-lhe contar um: Tenho uma prima que é professora no distrito de Santarém. Na escola há miúdos de raça cigana cujos pais, beneficiários do rendimento social de inserção, vão levá-los e buscá-los num BMW 730 novo cujo valor é superior a 100.000 euros. E casos como este há muitos.

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  4. Caro Cirilo:
    Isso é o habitual em Lisboa e arredores.
    Mas se alguns só querem viver sem trabalhar, outros há que têm negócios paralelos. E como eu até nem sou racista: há brancos, mulatos, negros além de ciganos a fazer o mesmo.
    Ainda ontem falando com alguns PSD's idiota úteis, uma dizia que não se discutia, presumo que a ciganada; outro dizia que era contraproducente, para depois concluir que em Loures talvez dê dividendos; outro dizia que se deviam discutir os casamentos precoces, a retirada das meninas na escola ("quando o sangue desce" -à marroquina). Claro que este não sabe que estes assuntos são tão tabu, como o RSI e a incivilidade. Nunca a Brigada dos Costumes iria aceitar qualquer discussão.

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  5. Cara il:
    A mim o que irrita mais, mesmo, são os e as idiotas úteis do nosso partido sempre dispostos a alinharem nas cantilenas da esquerda. São mesmo uns tristes que não se cansam de fazerem fretes aos adversários.

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