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segunda-feira, maio 22, 2017

O Nosso 14

Era um jogo em que a prioridade era poupar jogadores habitualmente titulares ao desgaste, a eventuais lesões ou até castigos (já sabemos que o conselho de disciplina é muito imaginativo quando se trata do Vitória) e por isso Pedro Martins apresentou uma equipa com jogadores menos utilizados e em que não foi titular nenhum dos que na passada semana alinhara na Luz.
Uma poupança algo radical, e que de alguma forma se veio a reflectir no resultado, mas que tinha também a vantagem de permitir aos utilizados mostrarem argumentos para o treinador eventualmente considerar a possibilidade de os utilizar de inicio no Jamor caso não tenha já o "onze" definido para esse jogo.
E nessa perspectiva há que dizer que uns agarraram com as duas mãos a oportunidade, outros nem tanto e um ou outro passaram ao lado do jogo como já tinham passado ao lado da época.
Individualmente:
Miguel Silva: Não teve muito trabalho, nem responsabilidade no golo, mas aos 50 minutos assinou uma defesa espantosa seguramente das melhores do campeonato. É um dos que deixa o treinador tranquilo se dele precisar no Jamor.
João Aurélio : Uma exibição assim assim de um jogador que parece mais à vontade na intermediária. No golo deixou-se ultrapassar pelo autor do cruzamento.
Prince: Uma exibição sem complicar de um jogador que pode ser titular no Jamor se Pedro Henrique não recuperar.
Moreno: Bom jogo do "capitão" sem arriscar muito mas seguro nas acções defensivas. E oportunidade, ainda, para mostrar aos colegas como se fazem passes a longa distância.
Ruben Ferreira: Um bom jogo. Talvez o melhor desta época defendendo bem e atacando com muita intencionalidade. Bons cruzamentos e grande participação nas jogadas de envolvimento.
Celis: Uma exibição discreta de um jogador que dificilmente será opção no próximo domingo.
Bernard: Pena que um jogador que tanto prometia e de quem tanto se esperava tenha passado ao lado da época E, naturalmente, deste jogo. Ainda vai a tempo de salvar a carreira mas tem de mudar muita coisa.
Tozé: Uma muito boa exibição com grande dinâmica e correndo o campo todo. Muito bem a ligar o meio campo ao ataque. "Disse" a Pedro Martins que pode contar com ele no Jamor. E, quem sabe, de início.
Sturgeon: Muito esforçado mas pouco produtivo. É um jogador para rever na próxima época.
Rafael Martins: Não marcou mas movimentou-se muito bem e deu ideia de estar em boa forma. Outro que pode ser opção no domingo.
Raphinha: Foi o mais acutilante dos avançados e aquele que mais perigo causou. Não esteve feliz a rematar mas certamente estará nos dezoito do Jamor
Foram suplentes utilizados:
Alex Pinto: Ainda júnior teve uma oportunidade e fez por merecer. Excelente perfil atlético, saudável "atrevimento" nas movimentações ofensivas deixou antever a perspectiva de uma bela carreira. Mas tudo tem o seu tempo e por isso há que deixá-lo "crescer". No Vitória!
Hurtado: Entrou, andou por lá, saiu e foi tomar banho. Ou seja nem se viu.
Texeira: Uma substituição difícil de entender. Porque se a ideia era ( e de certeza que sim) tentar virar o resultado não se mete um ponta de lança a dois minutos do fim. Só por milagre, bem raro no futebol, podia dar resultado. Não deu.
Não foram utilizados:
Douglas, Josué, Rafael Miranda e Hernâni.

Melhor em campo: Tozé.

Acabada a Liga no quarto lugar, o "nosso" lugar, as atenções estão todas na final de domingo no Jamor face ao Benfica em que o Vitória procurará conquistar a sua segunda Taça de Portugal e, curiosamente, frente ao adversário perante o qual conquistou a primeira.
Para isso é preciso um Vitória no sue melhor, fisica, táctica e mentalmente assumindo uma postura conquistadora que corresponda ao apoio que seguramente lhe chegará das bancadas.
Vamos a isso!
Depois Falamos

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