Um jogo com as características de uma final de taça, ainda por cima entre dois clubes com enormes massas associativas, acarreta sempre uma tensão e uma conflitualidade muito próprias porque como diz José Mourinho "as finais são para ganhar e não para jogar" e ninguém gosta de perder nem que seja a feijões.
Quando a isso se juntam as características muito próprias de um Vitória-Benfica, desde ser a segunda vez que se encontram no Jamor e na primeira ganhou o menos favorito até ao facto de um ser o clube que tem mais adeptos no país e o outro o que tem mais adeptos na sua Terra, tudo isso contribui para a certeza de casa cheia e estádio dividido entre ambos,em termos de adeptos, com tudo que isso acarreta de despique em termos de apoio.
Por isso muito bem andou a Federação Portuguesa de Futebol ao lançar uma campanha de "fair play", protagonizada por Pedro Martins e Rui Vitória, em que ambos mostram que para lá da saudável competição desportiva podem e devem existir relações cordiais e de respeito entre ambos os emblemas deixando para técnicos e jogadores a resolução das pendências desportivas que se devem restringir apenas e só à esfera...desportiva.
Claro que isto só é possível com homens bem formados, que se respeitam entre eles e à sua profissão, e que percebem que o futebol português estava a precisar de momentos como este depois de um ano de puro nojo marcado por constantes polémicas entre dirigentes e comentadores afectos aos três clubes do costume.
Parabéns pois a Pedro Martins, a Rui Vitória e à FPF por este iniciativa.
E espero , com todo o fair play possível, que a partir de domingo a foto que encima este texto mostre os dois treinadores que ganharam a Taça de Portugal ao serviço do Vitória.
Depois Falamos.
O tarefeiro nomeado para dirigir o jogo não me deixa optimista em relação ao que se passará em campo...
ResponderEliminarCaro Guimarães Carvalho:
ResponderEliminarPor acaso correu bem e ele não teve influência.