Era um jogo importante para consolidar o quarto lugar ,em qualquer circunstância, e mais ainda depois de se saber que o quinto classificado tinha perdido em Paços de Ferreira.
E o Vitória não falhou.
A equipa entrou consciente de que era importante marcar cedo para começar a definir o jogo e foi construindo, e desperdiçando, algumas boas oportunidades quer por falta de pontaria dos seus jogadores quer por boas intervenções do guarda redes adversário.
Marega, Texeira, Josué, Hernâni tiveram o golo nos pés e na cabeça mas a bola teimava em não entrar enquanto o Boavista nas poucas tentativas de atacar era pouco mais que inócuo face a uma defesa vitoriana segura e bem liderada pelo regressado Josué.
Onde os axadrezados não eram inócuos, aliás dando curso a uma sua longa tradição de décadas, era no jogo faltoso perante a mais que esperada tolerância de Carlos Xistra que permitiu sucessivas faltas a quebrarem o ritmo ofensivo do Vitória.
Depois de chegar ao golo por Hurtado o Vitória não abrandou o ritmo e o resultado de 1-0 ao intervalo era altamente lisonjeiro para o Boavista que em toda a primeira parte apenas construiu um lance de relativo perigo.
A segunda parte começou com o segundo golo e traçou o destino do jogo porque se percebeu claramente que o Vitória, salvo um "apagão" como o dos últimos vinte minutos em Chaves na jornada anterior, nunca deixaria fugir uma vantagem de dois golos ainda para mais face a um adversário de muito pouca qualidade .
E como esse "apagão" não aconteceu a equipa limitou-se a gerir de forma tranquila o passar dos minutos não abdicando de continuar a construir lances ofensivos de bom recorte a que apenas faltou a finalização adequada especialmente por parte de Marega que tufo fez para regressar aos golos mas não era decididamente o seu dia.
Em suma um triunfo tranquilo, uma vantagem já apreciável em relação ao quinto classificado e o Vitória a depender apenas de si para obter um quarto lugar a que inacreditavelmente não chega desde a época 2002/2003.
Carlos Xistra sem ter influência no resultado fez uma arbitragem sem critério demasiado permissiva para o jogo faltoso do Boavista (apenas 3 cartões amarelos) e demasiado rigorosa para o jogo faltoso do Vitória (dois cartões amarelos) o que em nada corresponde à realidade do que se viu no relvado.
Depois Falamos
P.S. Duas notas que não tem a ver directamente com o jogo:
Uma para o alto volume de som nos altifalantes do estádio antes e no intervalo do jogo que incomoda os espectadores e perturba até a conversa com quem se senta ao lado. As bancadas não são uma discoteca e o responsável pelo som se tem vocação de DJ que a exercite noutro lado.
A segunda para o profundo ridículo de o speaker querer condicionar os cânticos dos adeptos especialmente os "olés". Eu não gosto de ouvir os vitorianos a cantarem "olés" porque relaxam a equipa e estimulam os adversários. Mas são cânticos inofensivos especialmente se comparados para outros que também se ouviram no estádio sem ,pelos vistos, incomodarem o speaker.
Acho que o speaker se deve limitar às suas funções, que estão definidas, e não meter-se por caminhos que não são dele e onde apenas conseguiu o ridículo de ver os cânticos intensificarem-se mal se saiu com a insólita intervenção.
E acha que foi o speaker por sua iniciativa, que fez o apelo?!?!
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarNo estádio achei.E por isso escrevi o que está escrito.
Entretanto chegaram-me versões diversas. Ainda estou à espera do cabal esclarecimento do que se passou
Caro Cirilo,
ResponderEliminarEspero que o mapa dos castigos da liga não seja clarificador nessa matéria. Não me surpreenderia, mas espero que não.
Cumprimentos,
Caro JRV:
ResponderEliminarAguardemos. Mas infelizmente creio que virá multa pesada