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domingo, março 22, 2015

Sucessores...

Ontem, a propósito de rigorosamente nada, o Diário de Notícias resolveu alinhavar mais um conjunto de sucessores de Passos Coelho na liderança do PSD (como se por acaso esse assunto estivesse na ordem do dia) aproveitando para juntar mais um nome aqueles de que periodicamente se vai falando com maior ou menor frequência.
Sabe-se como aparecem estas "notícias" pre fabricadas, sabe-se o jeito que dão para tentar introduzir "ruído" onde há harmonia, percebe-se que quando o outrora mirifico novo líder do PS é cada vez mais contestado dentro do...PS elas contribuem para o desviar de atenções.
Para além de serem uma prova de vida para alguns.
A verdade é que dispersa a "espuma" da "noticia" o que fica é...nada!
Ainda assim serve, ao menos,para uma pequena reflexão sobre como no PSD se encaram as lideranças.
Que quando ganham são glorificadas e quando perdem parece que tem de ser obrigatoriamente "defenestradas" tão depressa quanto possível.
O pior exemplo disso foi em 2005 quando Pedro Santana Lopes perdeu as legislativas e ainda os votos não estavam contados em todas as mesas do país e já alguns, que tinham feito a campanha ao lado de PSL, apareciam a exigir a sua demissão imediata.
Com uma falta de vergonha, de solidariedade politica e de ética partidária que constituiu um momento triste da vida do partido.
Até porque Santana Lopes, nas condições em que "herdou" partido e governo e vitima de um golpe de Estado com epicentro em Belém, podia e devia ter continuado na liderança do PSD.
E por isso, esperando sinceramente que Pedro Passos Coelho continue como primeiro ministro e líder do PSD depois das próximas legislativas, não estou nada certo que se os portugueses não o reconduzirem no primeiro cargo os militantes do partido não o reconduzam no segundo se for essa a sua vontade.
A seu tempo se verá.
Certo estou é que se PPC decidir sair fruto de uma derrota eleitoral os militantes mais depressa premiarão quem nada fez para que isso acontecesse do que aqueles que por acção ou omissão andam a contribuir para que isso eventualmente aconteça.
Quanto aos nomes referidos pelo DN nada de novo.
Misturam-se pessoas com credibilidade para o cargo com outras que só podem ser fruto de um Carnaval tardio e pelo caminho promovem-se nomes de que ninguém se lembraria sem estas notícias pré fabricadas.
Técnicas que qualquer agência de comunicação, ainda que de vão de escada, conhece perfeitamente.
Depois Falamos .

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