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terça-feira, abril 29, 2014

Estado Português da India

Um destes dias, acasos que o destino tece, deparei-me com o "Estado Português da Índia".
Que tinha estudado na primária, para onde entrei em 1966 e  já não havia desde 1961 nenhum estado português na Índia, mas que continuou a ser estudado até 1974 como parte integrante do território nacional.
Tudo porque o antigo regime, cego ao mundo de então e incapaz de reconhecer os seus próprios erros, continuava a persistir na tese de que Goa,Damão e Diu pertenciam a Portugal e estavam ilegalmente ocupados pela União Indiana.
Uma tese em que, como em tantos outros casos, estavam orgulhosamente sós.
O Estado Português da Índia, criado em 1505 e que teve como primeiro vice rei D. Francisco de Almeida, foi noutros tempos muito vasto.
Para além das possessões na península indiana, chegou a abarcar Moçambique, Timor e outros territórios em pontos diversos do Indico.
Depois, bem,depois foi diminuindo e acabou  confinado a três territórios e quatro possessões.
Os territórios que ficaram foram precisamente Goa, Damão e Diu.
Damão e Diu mais a norte, em posições paralelas um ao outro e Goa mais ao centro da península indiana e onde funcionou desde sempre a capital do finado Estado Português da Índia.
Goa, a bela e misteriosa Goa, ainda e sempre presente no imaginários dos portugueses que viam nessa bela cidade do Oriente uma verdadeira sede de poder, o fascínio das terras longínquas, a promessa  de mil desejos cumpridos.
Confesso que gostava de visitar esses vestígios de Portugal no Oriente.
Começar por Diu, de lá passar a Damão numa viagem sem pressas e de puro conhecimento, e depois descer até Goa onde seguramente se encontra aquilo de mais recompensador que uma viagem deste género pode oferecer.
É mais um projecto de viagem em lista de espera.
Quem sabe se um dia será feita...
Depois Falamos

domingo, abril 27, 2014

À Vitória!

Foto: www.vitoriasc.pt  / João Santos

Num complexo desportivo a abarrotar o Vitória B conseguiu hoje um importante triunfo sobre o Vizela (concorrente directo á subida)e posicionou-se no segundo lugar que a manter-se lhe dará direito á disputa da subida com o segundo classificado da zona sul.
Foi um triunfo inteiramente justo diga-se desde já.
A equipa vitoriana que fez alinhar quatro jogadores da equipa A (Assis, Moreno, Paulo Oliveira e André André) dominou o jogo de principio a fim e ficou a dever a si própria alguns golos que bem jeito lhe teriam dado nos últimos quinze minutos quando se viu reduzida a nove elementos por obra e graça de uma equipa de arbitragem simplesmente ridícula.
O Vizela até se adiantou no marcador, mas a pronta reacção dos vitorianos depressa deu a volta ao resultado com golos de Cafu e Paulo Oliveira, que viriam a fazer o resultado final ainda na primeira parte.
Notas a reter:
A grande entrega ao jogo da equipa do Vitória que soube sofrer quando foi preciso sofrer mas sempre com muita cabeça e controlando o adversário mesmo em inferioridade numérica.
O profissionalismo dos "consagrados" que se entregaram ao jogo ,como se fossem jovens em busca de um lugar ao sol, vivendo-o com imensa intensidade como foi visível na indignação de Moreno aquando da expulsão de Cafu.
Uma bem sucedida aposta de reforçar a B com jogadores da A (tivesse sido assim na segunda metade da época passada e nunca teríamos descido) reforçando a qualidade e a experiência da equipa e aumentando as suas hipóteses de subida.
Uma equipa de arbitragem atrozmente incompetente, especialmente em termos disciplinares, que para faltas iguais usou critérios( e cartões diferentes) lesando gravemente o Vitória que terá de jogar em Freamunde sem Cafu e Bernard expulsos sabe-se lá porquê.
E se Bernard foi expulso por acumulação de amarelos (embora em faltas identicas jogadores vizelenses tenham passado impunes) o vermelho directo a Cafu pareceu-me uma barbaridade.
Faltam três jogos.
Freamunde e Cesarense fora e Limianos em casa a encerrar esta fase.
Com a subida outra vez no horizonte creio que não haverá duvidas em concentrar todos os esforça na equipa B dado que a A tem o seu campeonato arrumado desde semanas atrás.
Infelizmente digo eu.
Depois Falamos.

sexta-feira, abril 25, 2014

40 Anos

Não é um texto sobre o 25 de Abril de 1974.
Tão pouco sobre os 40 anos passados desde a data que trouxe a Portugal a Liberdade e a Democracia.
É mais uma reflexão pessoal, ideológica e situada, sobre a forma como ao longos dos anos esta data tem sido comemorada (quase me apetecia dizer ...tolerada) em orgãos políticos desde a Assembleia da República até ás Assembleias Municipais.
Tive ao longo dos anos a oportunidade de participar em várias sessões desse género.
No Parlamento e na assembleia municipal de Guimarães enquanto deputado eleito e em Gaia por força das funções que lá exerci durante anos.
E tenho uma visão "sonhadora", admito, do que deviam ser estas comemorações mas infelizmente não são.
Comemorar o 25 de Abril, um momento que une quase toda a sociedade portuguesa, devia ser essencialmente a exaltação dos valores da Liberdade e  da Democracia e não um combate politico que Abril permitiu mas que nesse dia devia gozar de merecidas tréguas.
Infelizmente do Parlamento nacional aos parlamentos locais raramente isso acontece.
Gosto do debate.
Do confronto de ideias.
Mas também gosto de consensos em volta daquilo que nos deve dividir e não afastar.
Depois de alguns anos de ausência, por razões diversas, voltei hoje a participar na sessão solene promovida pela Assembleia Municipal de Guimarães destinada a comemorar a data.
E gostei particularmente de três discursos que lá ouvi.
Do presidente da assembleia municipal, António Magalhães, que não renegando (nem era de lhe pedir que o fizesse)o seu posicionamento partidário soube colocar-se acima disso e ser transversal nos elogios e nas criticas.
Da deputada de "Os Verdes" ,Mariana Silva, que fez um discurso ideológico, inteligente e bem construído sabendo passar com elegância e sem acinte as mensagens que entendeu por oportunas.
Não me revejo ,naturalmente, em algumas delas mas registo (e como eu muitos outros) a elegância com que as soube transmitir.
E o meu companheiro José Couceiro da Costa que fez um discurso rigoroso, factual, com alguns toques históricos bem oportunos mas sem perder de vista o presente e sabendo contextualizar as conquistas de Abril com alguns constrangimentos da actualidade.
Foram, para mim, os melhores momentos desta sessão solene.
Depois Falamos

quinta-feira, abril 24, 2014

Patriotismo?

Aproveitando esta excelente fotografia da minha Amiga Mónica Joady, tirada em Guimarães, não resisto a deixar duas ou três reflexões ligadas ao patriotismo futeboleiro.
Considero-me um patriota igual a milhões.
Pago os meus impostos, cumpro as leis do meu país, voto em todos os actos eleitorais.
Dei dezasseis meses do meu tempo a Portugal cumprindo o serviço militar obrigatório!
No desporto apoio as selecções nacionais do meu país embora cada vez mais descontente com as naturalizações de atletas apenas para se tentarem ganhar troféus e medalhas.
Naturalmente, como sempre e em todas as circunstâncias, apoio o Vitória em todas as modalidades em que compete a nível nacional e internacional.
E o meu patriotismo pára aí.
Exactamente aí!
Desato-me a rir cada vez que Benfica,Porto ou Sporting (os outros, com excepção do Sporting CB,ainda vá...) jogam competições europeias e aparecem vozes de adeptos e comentadores desses clubes a apelar ao nosso apoio por serem clubes portugueses em competições internacionais.
Cantava o poeta "...há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não..."!
Eu a esse falso patriotismo digo claramente não.
Não!
Não apoio lá fora quem nunca se cansa de prejudicar o Vitória cá dentro.
Não aplaudo na UEFA quem na Liga nos "açorria" os Soares Dias, os Olegários Benquerença, os Brunos Paixão, os Nunos Almeida e quejandos.
Não tenho qualquer simpatia internacional por quem internamente goza de direitos especiais que vão de sorteios condicionados da Liga a sumarissimos que os jogadores do Vitória apanham e os  desses clubes não.
Tenho pena.
Peninha até.
Mas "cantos de sereia" de "cantores" que só se lembram dos outros quando dá jeito não são a minha musica preferida.
Vou até mais longe:
Cada vez que esses clubes perdem o futebol português progride.
Porque se atenuam as diferenças.
E eles já são tão favorecidos em tudo, dos direitos televisivos aos árbitros, dos critérios disciplinares aos insuportáveis programas de televisão (nove por semana, fora os telejornais)recheados de comentadores seus adeptos, que vê-los perder traz uma certa sensação de ...justiça.
Por isso digo e repito:
Nunca apoiarei lá fora quem não tem respeito pelo Vitória cá dentro.
Depois Falamos

quarta-feira, abril 23, 2014

Eu Apoio!

Estou numa fase da vida, e da intervenção politica, em que só apoio alguém quando alio á convicção a certeza de que esse apoio será em prol de quem ocupe muito bem o lugar a que se candidata.
Seja em autárquicas, presidenciais, legislativas ou europeias.
Conheço o José Manuel Fernandes há mais de vinte anos.
Ainda antes de ter sido um excelente presidente da Câmara de Vila Verde cargo que ocupou entre 1997 e 2009 altura em que foi pela primeira vez eleito para o Parlamento europeu.
Militamos no mesmo partido, ocupamos cargos em simultâneo em orgãos distritais do PSD, integramos a mesma lista candidata ás legislativas de 1999.
Estivemos muitas vezes em acordo, como é normal em companheiros de partido, e algumas em desacordo como é também normal em partidos democráticos em que há pluralidade de opiniões.
Acompanhei com interesse , e natural curiosidade, o seu percurso em Bruxelas.
E hoje não tenho qualquer duvida em afirmar que foi um excelente deputado europeu.
Dos melhores que Portugal teve desde sempre.
Porque fez aquilo que para mim é essencial em alguém que ocupa um cargo em representação do povo que o elegeu.
Foi assíduo em Bruxelas/Estrasburgo, representou muito bem o Minho ( e o país naturalmente), levou a sua participação em plenário e comissão ao ponto de em cinco anos ter feito quase duas mil intervenções sobre os mais variados assuntos mas essencialmente sobre questões ligadas aos dois distritos minhotos.
Só isso já seria bom.
Mas fez muito mais.
Fez aquilo que para mim faz a diferença num deputado europeu ou nacional.
Esteve permanentemente em contacto com as pessoas , as associações, as empresas,a Igreja católica, os clubes, as câmaras municipais do Minho.
Fez mais de 500 intervenções sobre assuntos europeus.
Integrou a importantíssima comissão do PE que trata do orçamento europeu e dela foi relator.
Escreveu livros, nomeadamente sobre fundos comunitários, de extremo interesse e utilidade.
E esteve permanentemente disponível .
Ainda na passada quinta feira, chegado da sessão plenária de Estrasburgo, esteve num encontro de jovens em Guimarães(a que apenas conseguiu chegar, sem ter almoçado ou jantado, perto das 23 h) em que mais uma vez produziu uma intervenção concisa e esclarecedora sobre assuntos europeus .
Foi um mandato de cinco anos cumprido com brilhantismo e rico no intercâmbio que conseguiu fazer entre a região e a Europa.
Foi a voz do Minho em Bruxelas e a presença de Bruxelas no Minho.
Merece amplamente ser reeleito!
E com uma votação minhota bem demonstrativa do reconhecimento pelo seu trabalho, pela sua dedicação ao Minho, pela sua disponibilidade em servir as populações.
Eleger José Manuel Fernandes é continuar a dar voz ao Minho no Parlamento Europeu.
Até porque nas outras candidaturas, nomeadamente na do PS(que do Minho só quer os votos porque dar-lhe voz não é preocupação), não há ninguém em posição de eleição directa.
Eu apoio José Manuel Fernandes.
Por razões de absoluto mérito.
E quando assim é...
Depois Falamos

terça-feira, abril 22, 2014

segunda-feira, abril 21, 2014

Vandalismo de Estado!


Há vários tipos de vandalismo.
O da fotografia de baixo é infelizmente o mais comum.
Praticado por gente sem educação, sem cultura, sem respeito pelos monumentos ou pelo que quer que seja.
Autênticos delinquentes que deviam ser tratados com um rigor muitíssimo superior aquela benevolência típica do "nacional porreirismo".
Porque estes energumenos vandalizam monumentos, tornam ilegíveis placas de transito, estragam tudo que lhes apetece na estúpida convicção de que estão a glorificar os clubes de que são adeptos.
Sim.
Estes actos não são exclusivos dos adeptos deste clube mencionado na fotografia.
São comuns aos adeptos dos chamados grandes e a algumas imitações em ponto pequeno que por aí andam.
Não. Em Guimarães não há monumentos vandalizados por adeptos do Vitória.
Cá sabemos respeitar o que tem de ser respeitado.
E fora de Guimarães nunca vi grafittis vitorianos em sítios indevidos.
Mas a primeira fotografia retrata algo de novo e bem pior.
Vandalismo de Estado.
Ou melhor: vandalismo autárquico.
Já todos sabemos que o senhor António Costa, presidente da câmara de Lisboa, é benfiquista.
Está no seu direito.
Também sabemos que aspira a ser líder do PS, primeiro ministro e presidente da república.
Aspira a muita coisa mas também está no seu direito.
Não tem é o direito de por fanatismo clubistico(menos) e promoção pessoal (muito mais) autorizar que uma monumento nacional da cidade de Lisboa seja usado para as festas do seu clube.
É uma vergonha que se tenha chegado ao despudor de por uma camisola do SLB na estátua do Marquês de Pombal.
Que exemplo deplorável de falta de respeito pelos monumentos nacionais deu o senhor António Costa.
A partir daqui, qualquer um dos energumenos autor do vandalismo da segunda foto, se sentirá legitimado para novas formas de festejar triunfos do seu clube.
Ganham a Taça (esperemos que não) ao Rio Ave e hasteiam a bandeira vermelha (tantos anos depois de D. Afonso Henriques as ter varrido de lá) no castelo de S. Jorge?
Ganham a Liga Europa e  no Terreiro do Paço deitam abaixo a estátua equestre de D. José e põe lá umas de Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus?
Que falta de vergonha!
E com este comportamento lastimável o senhor António Costa pode não chegar a nenhum dos outros cargos que ambiciona mas chegará certamente, um dia, a presidente do Benfica.
E faço a justiça de reconhecer que ele e clube estão muito bem um para o outro.
Depois Falamos

P.S: D. Afonso Henriques faz parte do nosso simbolo e deu o nome ao nosso estádio.
O ano passado ganhamos duas taças de Portugal ao Benfica.
A nenhum vitoriano passou pela cabeça ir vestir uma camisola do Vitória à estátua do Rei na Colina Sagrada.
Lá está...não fomos capital europeia da Cultura por acaso!

domingo, abril 20, 2014

Os Nossos Sonhos



Fotos: http://oladov.blogspot.com/

Para esta época desportiva , tão frustrante no futebol (embora a equipa B tenha reentrado na luta pela subida), ainda acalento dois sonhos que se interligam entre si.
Tem a ver com o basquetebol que é hoje por hoje a modalidade em que o Vitória é um clube de topo e luta por troféus nacionais com toda a ambição deste mundo.
O primeiro, pequeno e fácil de realizar, é ver o nosso pavilhão cheio a apoiar a equipa na sua luta pelo titulo nacional.
A foto de cima já mostra uma boa assistência, no jogo de sábado com a Ovarense, mas temos de igualar a dos tempos épicos do voleibol transformando o nosso pavilhão num "inferno" para os nossos adversários.
O segundo sonho é sermos campeões nacionais!
Os quartos de final estão muito bem encaminhados bastando-nos um triunfo para passarmos ás meias finais depois das duas vitórias sobre a Ovarense na sexta e no sábado.
A seguir teremos , tudo o indica ,o Lusitânia dos Açores que é um adversário ao nosso alcance.
E depois a nossa equipa, que já ficou num brilhante segundo lugar na fase regular, encontrará os milionários do Benfica em jogos de elevadíssimo grau de dificuldade face á valia do plantel encarnado em termos qualitativos e quantitativos.
Mas Fernando Sá, ao comando do Vitória, já lhes ganhou sete vezes incluindo uma final de taça de Portugal pelo que se há alguém capaz de nos liderar até a esse quase milagre é ele.
E aí interligam-se os sonhos.
Porque o apoio dos vitorianos será absolutamente crucial nos jogos em casa para que vencendo-os o Vitória possa depois no pavilhão da Luz conseguir o triunfo que dê asas à nossa ambição.
Mas uma coisa de cada vez porque antes da final ainda há caminho para fazer.
De uma coisa tenho a certeza.
Os nossos técnicos e jogadores lutarão pelo titulo como se de isso dependesse a vida deles.
E a quem veste assim a nossa camisola só podemos dar o máximo de apoio.
Depois Falamos

sábado, abril 19, 2014

Não!

Não.
Nunca!
Podemos discordar de direcções, criticar treinadores não gostar das exibições de jogadores.
E temos meios de o demonstrar no sitio próprio,que é o nosso estádio,de forma veemente e civilizada.
Mas nada, rigorosamente nada (é "apenas" de futebol que estamos a falar), justifica o recurso à violência, á agressão, a actos incompatíveis com o próprio desporto e com formas correctas de nele estar.
Compreendo o desgosto, a indignação, a revolta dos adeptos vitorianos (sou um deles) face a uma época que tem sido frustrante em termos desportivos no que ao futebol concerne.
Mas o que se passou ontem não pode voltar a repetir-se.
Porque é indigno do Vitória.
Da nossa imagem de clube, do concelho de que fazemos parte, da forma como nos queremos projectar no país e na Europa.
Dir-me -ão que face ao que se vê noutros lados não foi nada.
Foi!
Até porque com o mal dos outros podemos nós bem.
Foram actos graves e que nada justifica que tenham acontecido.
E que se espera e deseja que não voltem a acontecer.
Depois Falamos

sexta-feira, abril 18, 2014

Penoso!

Foto: www.vitoriasc.pt  / João Santos

Já não há nada para dizer.
Mais uma derrota, com um adversário de "trazer por casa" , mais uma sucessão de erros e disparates que nos fizeram perder um jogo que noutros tempos seria um passeio tais as fragilidades do clube que veio de Arouca para nos levar três pontos.
Com facilidade diga-se de passagem!
Para além de tudo o resto o Vitória tem jogadores castigados e lesionados o que restringiu  as opções do treinado Rui Vitória que mesmo assim talvez  pudesse ter optado por outras soluções mais eficazes.
Logo na equipa inicial surgiram as interrogações.
Com o Vitória a cumprir calendário, a caminho de mais uma classificação inaceitável, porque razão não foi dada finalmente uma oportunidade a sério a alguns jogadores da B?
Cafu, Bernard, Hernâni ficaram no banco.
Outros...nem isso.
Para contra o poderoso Arouca jogarmos com cinco médios (André Santos, André André, Tiago Rodrigues, Barrientos e Crivelllaro) e o "pobre" do Maazou isolado lá na frente.
E a interrogação maior é porque continuamos a fazer jogadores para os outros, a três jogos do fim, ao invés de se lançarem já jogadores nossos para a próxima época.
Foi sem nenhuma surpresa que o Arouca marcou e voltou a  marcar perante uma equipa vitoriana irreconhecivel a defender e muito pouco agressiva a atacar.
Ao intervalo Rui Vitória fez uma substituição "histórica".
Retirou Crivellaro, que apesar de não estar nos seus melhores dias ainda era o mais esclarecido e criativo dos jogadores vitorianos provocando alguns desiquilibrios na defensiva arouquense, e fez entrar o "habitual" Ni Plange.
É a substituição que marca o fim deste ciclo de RV como treinador do clube e por isso "histórica"
Mostra um homem cansado, esgotado até, já incapaz de encontrar soluções face ás muitas adversidades que tem marcado esta época na sua relação com o clube e o grupo de trabalho.
A segunda parte foi igualmente penosa perante uma insatisfação em crescendo dos adeptos apenas atenuado pelo golo de Maazou que ainda abriu as portas a alguma esperança de pelo menos não perdermos o jogo.
Ilusória infelizmente.
E mais uma derrota.
Nove jogos consecutivos sem vencer (acho que nem no ano da descida) e os dois que faltam são de alguma delicadeza.
Uma deslocação sempre difícil a Coimbra e a recepção ao adversário da 30ª jornada a fechar o campeonato.
Que se faça, ao menos, um apelo final ao brio e ao orgulho de vestir aquela camisola.
Penosa esta segunda volta, penoso o estado a que esta equipa chegou.
Há que mudar.
Depois Falamos

P.S. Das exibições individuais apenas destaco Luís Rocha. Ontem foi o melhor jogador do Vitória. Bem a defender, bem a atacar com assistências e um remate perigoso. Não foi por ele que o jogo foi perdido.

terça-feira, abril 15, 2014

Eu. Vitoriano!

Não gosto de escrever sobre mim próprio.
Raríssimas vezes o fiz.
Mas ás vezes é preciso fazer um ponto de ordem.
Tenho assistido do meu "canto (que neste caso é a tribuna nascente, sector EM, fila X, lugar 17) ao evoluir da época desportiva do futebol vitoriano.
Sobre o futebol e o Vitória tenho escrito, como faço há 30 anos a esta parte, as minhas opiniões elogiando quando é de elogiar e criticando quando é de criticar.
Na maior parte das vezes procurado contribuir para um clube melhor através de reflexões e sugestões que vou alinhavando.
Sempre pela positiva.
Nos últimos dias, sem qualquer intervenção minha nesse sentido e sem conhecimento prévio do publicado, pelo menos dois jornais desportivos nacionais entenderam citar o meu nome como eventual protagonista do Vitória pós Júlio Mendes.
Fizeram-no dentro de um conceito de opinião que respeito, e a que o jornalismo livre tem direito, mas sem que eu tenha sido sequer ouvido sobre o assunto.
As coisas são o que são.
Como é normal numa comunidade que vive o seu clube com tanta intensidade tem-se multiplicado os comentários a esses artigos quer no facebook, quer nos blogues, quer em fóruns vitorianos sempre efervescentes quando as coisas no clube não correm bem.
Há os que concordam e há os que discordam.
Natural.
A uns conheço, alguns são amigos, outros não conheço e a alguns não quero conhecer nunca.
Assisto tranquilo a um debate que não suscitei , com o qual nada tenho a ver e nem nele vou participar.
Por isso, agradecendo as palavras amigas de muitos, não posso deixar de manifestar a minha indignação por gente que não conheço de lado nenhum se atrever a pronunciar-se a meu respeito da forma caluniosa como o fazem através da habitual  heroicidade "trás teclado".
Há gente que acha que "vale tudo" quando se trata de atacar aqueles que por qualquer razão não lhes agradam.
Mas não vale.
E a prova disso , no meu caso, é que jamais me deixarei desviar do que entendo correcto por gente que à falta de inteligência argumentativa prefere enveredar pela calúnia imbecil..
Sou vitoriano.
Sócio 947 com 42 anos de "casa".
Enquanto associado conheço os meus deveres e sei os meus direitos.
Ponto!
Depois Falamos

segunda-feira, abril 14, 2014

Mentira!

O combate politico é essencial em democracia!
Mas há combates ilegítimos.
Os que assentam na mentira grosseira, na demagogia frenética, no explorar mais desavergonhado dos sentimentos, do brio e do orgulho das pessoas.
É o que se passa com as noticias postas a correr, por autores identificados e fins políticos confessos mas inaceitáveis, acerca de um suposto encerramento da maternidade do Hospital de Guimarães.
É mentira!
Mas isso não obstou a que se pusesse a correr uma petição sobre o lema "quero que os meus filhos nasçam em Guimarães"  que faz apelo ao nobre orgulho que todos os vimaranenses tem na sua Terra e ao "horror" que para a esmagadora maioria significava ver os seus filhos irem nascer à cidade vizinha.
É pena é fazerem-se apelos a nobres sentimentos com base numa soez mentira.
Porque a maternidade do Hospital de Guimarães não vai encerrar.
Seria, aliás, ridículo com este ou qualquer outro ministério da Saúde encerrar uma das três maternidades da zona norte que tem mais de 2000 partos por ano.
Mas a táctica de "guerrilha" é conhecida.
Em volta de um assunto que é por natureza polémico, e através de uma leitura propositadamente enviezada de um diploma, lança-se um "escândalo" com dotes de pitonisa (que nem a astróloga Maya desdenharia) sobre um futuro teoricamente nebuloso de um serviço público.
Depois, se por artes do diabo , viesse num futuro longínquo a confirmar-se o boato posto a correr então os seus autores sempre poderiam afirmar:
"Nós bem dissemos"!
Mas como isso não vai acontecer não custa a crer que quem teve a ousadia de lançar o boato, e quem o transformou numa arma de guerrilha politica através de uma petição que apela aos melhores sentimentos dos vimaranenses, tenha amanha a distinta "lata" de vir dizer que o facto só não se verificou porque a Petição (e o boato) o impediu!
Cesteiro que faz um cesto faz um cento.
E os objectivos de guerrilha politica sem verdade nem ética completamente cumpridos.
Como me dizia à pouco um ilustre e bem informado Amigo a maternidade do Hospital de Guimarães vai fechar no dia seguinte aos jogos em casa do Vitória passarem a ser disputados na "pedreira" em Braga.
E isso será...Nunca!
Depois Falamos.

P.S. Neste assunto há uma imensa mentira.
O boato e a petição que lhe dá sustento e visibilidade pública e levou muitos vimaranenses bem intencionados a subscreverem o que não tem pés nem cabeça
E a mentiras e boatos tem de ser dado combate sem quartel.

domingo, abril 13, 2014

Tarde Vitoriosa



Num fim de semana de desapontamentos vários acabou por se salvar a tarde desportiva de domingo com os triunfos do Vitória (B) em futebol e em basquetebol.
No primeiro caso recebendo o S.João de Ver (com todo o respeito pelo adversário mas até me custa ver o Vitória enfrentar "estas " equipas  do CNS)um triunfo tranquilo por 2-0 com golos de Ricardo Gomes e de Cafu (magistral na execução do livre directo) ficando a dever a si próprio mais três ou quatro golos face ás oportunidades criadas.
Confirma-se que na equipa B existem excelentes valores mas a subida, face aos outros resultados, é cada vez mais difícil de se concretizar.
No basquetebol um triunfo justo (93-77) no ultimo jogo da fase regular e a obtenção de um excelente segundo lugar na classificação algo inédito no nosso palmarés.
Vem agora os jogos do play off de atribuição do titulo nacional e aí a única certeza que temos é que os comandados de Fernando Sá vão jogar para ganhar.
Sempre.
Em empenho, trabalho, motivação e ambição são imbatíveis.
Por isso nos jogos em casa merecem pavilhão cheio e um apoio como os vitorianos sabem dar a quem o merece.
Os sonhos são para se lutar por eles.
Depois Falamos

Mal

Foto : www.vitoriasc.pt / João Santos

Que dizer?
Já nem é deste jogo que foi "apenas" mais uma decepção numa segunda volta toda ela decepcionante.
Dois pontos em vinte e quatro possíveis nos últimos oito jogos?
A Europa definitivamente perdida num campeonato tão fraco como este.
Uma equipa(?) que fez das tripas coração mas que está , do meu ponto de vista, sem ânimo nem motivação para conseguir superar até o mais fracos dos adversários.
Um treinador que já não sabe o que fazer do plantel porque quando tapa a cabeça destapa os pés e vice versa e as constantes alterações no onze ( e nem todas por razões disciplinares como hoje Paulo Oliveira e André André) não tem dado resultado.
Jogadores que passam da bancada para titulares, que passam de titulares com boas exibições para suplentes, apostas em quem já nada tem para nos dar como Addy ou Tiago Rodrigues.
O Vitória está a fazer uma segunda volta de pesadelo.
Vale que faltam três jogos mas num deles, o ultimo, para além do resultado está em jogo o nosso orgulho pelo que me parece que é demasiado cedo para se pensar em férias.
Esse jogo , pelo menos esse, é para ganhar.
Mas, sinceramente, estou receoso pelo futuro.
É que as coisas estão tão desanimadoras que até num jogo arbitrado por Soares Dias (mal como sempre embora com erros para os dois lados) nem apetece falar do árbitro.
Depois Falamos

sábado, abril 12, 2014

Óbvios

Somos, já se sabe desde os romanos, um povo que não se governa nem se deixa governar.
Uma nação pobre com vícios de nação rica.
Uma comunidade em que a componente "inveja" é um factor de permanente desiquilibrio social e de inviabilização de coisas que parecem mais ou menos óbvias a troco de pretextos pouco convincentes.
Vem isto a propósito das presidenciais de 2016.
Onde são vários os candidatos a candidatos.
Mas em que só num país como o nosso nomes como António Guterres ou Durão Barroso se vêem quase rejeitados pelos próprios partidos.
Não estou com isto a manifestar nenhum tipo de preferência pelo candidato da minha área que vier a ser escolhido ou pelo seu adversário na esquerda moderada.
Tenho a minha opinião sobre isso.
Mas de forma geral e abstracta devo dizer que quer Guterres quer Barroso tem currículos, experiência politica e contactos internacionais que fariam de qualquer deles um bom presidente.
Foram lideres dos seus partidos, foram primeiros ministros, ocupam cargos internacionais de imenso relevo.
Já sei qual é a objecção primeira:
Ambos deixaram os mandatos a meio.
Uma para fugir do pântano e o outro para ser presidente da comissão europeia.
Pergunto:
Mas será que o exercício dos cargos que ocuparam durante a ultima década tornou algum deles menos capaz de exercer a função de PR?
Pelo contrário.
Qualquer um deles tem hoje, fruto dessa experiência internacional, muito melhores condições para ser Presidente da República.
Creio, contudo, que nenhum deles o será!
Depois Falamos

Retrocesso

A actual época do Porto, e muito em especial a forma como foi "varrido" da taça Uefa por um Sevilha apenas de boa qualidade, remete os azuis e brancos para os tempos remotos do estádio das Antas quando atravessar a ponte da Arrábida já se transformava num problema quase insolúvel.
De facto para um clube que nos últimos 30 anos tem ganho mais que todos os outros juntos, em termos nacionais, é estranhissimo fazer uma época de tão fraca qualidade em termos internos ao ponto de estar já a uma distância inimaginável do anunciado campeão Benfica.
Creio que tal se deve a um enfraquecimento gradual da durante muito tempo inexpugnável organização portistas que permitia ao clube estar alguns passos à frente de todos os outros e,inclusive, ganhar várias competições internacionais.
Só que o FCP, por razões que não conheço em profundidade, relaxou.
O ano passado já esteve à beira do insucesso do qual foi salvo pelo "miraculoso" golo de Kelvin ao cair do pano do jogo decisivo.
Mas não aprenderam a lição.
E este ano o plantel foi construído com alguma sobranceria e falta de planeamento ao ponto de só terem dois laterais de raiz e apenas um alternativa ao goleador Jackson Martinez contratada ao Moreirense da II liga.
Para além da contratação arriscadissima de um treinador sem provas dadas ao nível de exigência em que o Porto joga.
E não aparece sempre um André Vilas Boas.
A verdade das verdades é que nos últimos três anos o Porto deixou sair os seus grandes talentos.
Falcão, Hulk, Moutinho e James.
Este ano, em Janeiro, vendeu Otamendi (o seu melhor central) e foi buscar um jogador emprestado (Abdoulaye) quenem nas competições europeias podia jogar por já ter sido utilizado pelo anterior clube.
Reforçou o plantel com jovens de valor, como Ricardo ou Carlos Eduardo, mas que ainda precisam de tempo e com jogadores como Licá que nunca rendeu de azul e branco o que rendia no Estoril.
Depois a inexpugnável fortaleza do passado revelou outras fendas.
Casos atrás de casos.
Ismailov, Fucile, Iturbe.
Com empresários a reclamarem semanalmente da não utilização de jogadores, o que noutros tempos seria impensável, como nos casos de Maicon ou Defour.
E por isso o FCP vai ficar na Liga a uma distância imensa do Benfica, foi varrido da Liga Europa e na taça de Portugal tem 4ª feira na Luz o jogo que lhe pode salvar minimamente a época.
Não sei se este ano de fracasso lhes abriu os olhos.
Ás vezes desconfio que não...
Depois Falamos

O "Caso" Courtois

Este é dos tais assuntos que a UEFA detesta.
Mas que se conta em poucas palavras.
Na época passada quando o Chelsea emprestou ao Atlético de Madrid o guarda redes Courtois foi livremente assumido por ambas as partes que se os dois clubes se encontrassem nas competições europeias os espanhóis só poderiam utilizar o jogador pagando a quantia de cinco milhões de euros salvo erro.
Provavelmente nenhuma das partes pensou que isso pudesse acontecer.
"Azar dos Távoras" aconteceu.
E logo numa meia final da Champions.
Ora Courtois está a fazer uma época sensacional e é um dos esteios da excelente equipa do Atlético e por isso os espanhóis querem utiliza-lo nos jogos com o Chelsea mas sem pagarem a tal clausula.
Obviamente que o Chelsea dela não abre mão porque isso seria dar trunfos ao adversário e os londrinos preferem bem mais que na baliza madrilena esteja um guarda redes sem a rodagem e a categoria daquele que emprestaram.
Posta a questão em termos públicos vem a UEFA dizer que a clausula não é legal e que Courtois pode jogar sem qualquer pagamento dos espanhóis aos ingleses.
Claro que nesta matéria há um elo mais fraco.
O jogador.
Que até pode jogar mas sabe que se o fizer no final de época regressa a Londres onde terá como tarefa, com algum exagero convenhamos, fazer a faxina do balneário.
E por isso tudo indica que ,salvo acordo entre os clubes ou pagamento da clausula, o pobre do Courtois vai ter de arranjar um pretexto tipo "Abdoulaye" ou "Miguel Rosa" para não jogar dois jogos que seriam dos mais importantes da sua vida.
É por estas e por outras que sou radicalmente contrário a ter no Vitória jogadores emprestados por clubes que joguem o mesmo campeonato.
Cria equívocos e problemas de que os jogadores são as principais vitimas.
Depois Falamos

sexta-feira, abril 11, 2014

"Incómodos"

Publiquei este artigo no site da Associação Vitória Sempre.

Há alguns incómodos, não vale a pena negá-lo, que atravessam a realidade vitoriana.
O aperto de mão a António Salvador, que por maior que seja o esforço em tentar compreender as razões (e eu fi-lo da forma mais positiva possível), veio a redundar na muito mal explicada história do convite a Rui Vitória tão veementemente negado como anteriormente o fora idêntico assédio ao ponta de lança Douglas.
Os elogios ao Boavista, e á suposta qualidade que a sua integração dará à 1ª liga, quando se trata do clube que nos últimos 40 anos mais prejudicou o Vitória nomeadamente nos tempos do “apito dourado” em que se batiam connosco por lugares europeus suportados por um “sistema” de viciação de resultados.
De resto convirá lembrar que a reintegração do Boavista não se deve a estar inocente mas apenas a erros processuais na forma como foi condenado.
A proclamada amizade com Bento Kangamba, um criminoso angolano que nem a Guimarães pode vir ver um jogo de futebol porque se puser os pés na Europa é imediatamente preso, que não nos traz qualquer prestígio bem pelo contrário.
Aliás onde irão já as subtis diferenças, proclamadas na última AG, entre a empresa e o seu proprietário?
O incompreensível silêncio sobre a denúncia de corrupção no Zénit-Vitória, que tanto nos prejudicou desportiva e financeiramente, deixando sem uma palavra de esclarecimento os vitorianos sobre o que tenciona a SAD fazer para os nossos direitos serem defendidos.
Se é que tenciona fazer alguma coisa.
A forma absolutamente incompreensível com que se reitera uma política de silêncio em torno de sucessivas arbitragens que nos lesam como se o papel do Vitória fosse ser uma qualquer Madre Teresa de Calcutá da Liga sempre disponível a perdoar e a oferecer a outra face.
A forma como, ao invés, existe sempre resposta pronta e declarações com fartura quando o que está em causa é a Liga, o pedido de destituição dos seus órgãos, a marcação de novas eleições.
Mais incómodos?
Infelizmente sim
Uma escusadamente fracassada época no futebol (A e B) em que nenhum objectivo foi atingido na 1ª liga  e em que a subida à liga de honra foi desperdiçada de forma incompreensível.
O ostracismo a que as modalidades estão votadas pela maioria dos membros dos orgãos sociais que só  aparecem quando "cheira" a taça e são, com honrosas excepções, apenas vitorianos do futebol.
Um camarote presidencial desoladoramente vazio quando é apresentada a nossa equipa de ciclismo porque para os seus ocupantes parece ser mais importante ir ao buffet do que darem, pela presença, um sinal de apoio a uma modalidade.  
Uma secção de Voleibol do Vitória (que tanto já deu ao clube) que não vai jogar aos Açores porque não há dinheiro para a deslocação dando a imagem de uma instituição enfraquecida que já só vai jogar onde é de borla ou quase.
A fuga de informação para um grupo local de comunicação social, sobre a expulsão de Emílio Macedo, sem que do facto fosse dada prévia informação aos restantes órgãos sociais, aos associados e ao visado pela decisão que soube pela imprensa o que lhe devia ter sido comunicado em primeira mão.
Acresce que o posterior desmentido feito pelo presidente da Assembleia Geral, numa matéria que não é da sua competência, soou a uma tentativa ingenuamente bem intencionada de tentar limitar os danos.
Em bom rigor, justiça lhe seja feita, ninguém acredita que o “Desportivo de Guimarães” fazia uma manchete que ocupa boa parte da primeira página se não tivesse a certeza absoluta do que estava a noticiar!
E o Comunicado tardiamente divulgado pelo clube, esclarecendo o assunto, acaba por ser pouco…esclarecedor.
E, naturalmente, das incertezas quanto á próxima época futebolística.
Presidente, treinador, jogadores.
Quem fica e quem sai.
Quais os objectivos das equipas A e B?
É que para além das preocupações que todos estes assuntos trazem ao dia a dia dos vitorianos há o fundamentado receio que sem a afirmação de uma linha de rumo clara e ambiciosa a próxima época seja desastrosa em termos de lugares anuais vendidos, pagamento de cotas, médias de assistência no estádio, aquisição de merchandising e por aí fora.
São muitos (com o Estoril tivemos uma das piores assistências de sempre em termos de 1ª liga) os vitorianos que desanimados deixaram de ir aos nossos jogos.
Se esse desânimo não for combatido acredito que para o ano ainda será pior..
E em 2015, ano de actualização dos números de sócios, corremos o risco de termos uma desagradabilíssima surpresa se o actual rumo dos acontecimentos não sofrer drástica alteração e os actuais "incómodos" não desaparecerem.
Até a capacidade de sofrimento dos vitorianos tem limites!


Hora da Verdade



E foram estes os confrontos que o sorteio ditou!
Na liga dos campeões a lógica parece apontar para uma final entre Bayern e Chelsea enquanto na liga Europa Juventus e Valência serão os mais prováveis finalistas.
É a minha opinião.
Na Champions um Bayern campeão europeu em titulo, já com o campeonato ganho e uma equipa poderosa a fazer uma época arrasador joga em casa a partida decisiva perante um Real Madrid que parece em perda(basta atentar na derrotas na Liga) e que vive debaixo do "drama" Ronaldo e da lesão que não se sabe o tempo que vai demorar.
Se Ronaldo recuperar, e para o jogo de Madrid é altamente improvável, o Real ainda terá hipóteses porque o jogador português dá à equipa um enorme acréscimo de classe.
E com um jogo perfeito em casa o RM ainda pode ir a Munique minimamente confiante na capacidade "explosiva" de Ronaldo e Bala a saírem para o contra ataque e marcarem.
Mas mesmo assim duvido.
Porque a defender o RM é muito vulnerável e, essencialmente, porque o Bayern é uma equipa fortíssima.
A outra meia final é mais aberta.
Mas acredito que o Chelsea, especialmente se sair de Madrid com um bom resultado, poderá marcar presença numa apaixonante final entre...Mourinho e Guardiola!
Onde é que já vimos isto?
Na liga Europa aposto claramente numa final ente Juventus e Valência.
A Juventus é uma grande equipa, a final é em Turim, e o jogo decisivo das meias finais será no seu estádio.
Será preciso que o Benfica faça em Lisboa uma noite de sonho para poder viajar para Itália com um resultado que lhe dê para aguentar.
Pode ser...mas duvido muito.
Sevilha e Valência decidirão o outro finalista.
São equipas que se equivalem, não há um favorito claro, mas o factor casa do segundo jogo poderá ser decisivo.
Como foi ontem perante o Basileia.
A ver vamos.
Venham é os jogos!
Depois Falamos

Semi Finalistas




Também na Liga Europa estão apurados os clubes que vão disputar as meias finais.
Sem grandes surpresas.
A maior,  mais pela reviravolta, terá sido a forma como o Valência transformou um 0-3 da primeira mão num 5-0 após prolongamento dando a volta a um contexto que parecia extremamente difícil.
Como o derrotado foi o Basileia  caso para dizer que tudo está bem quando acaba bem!
Juventus e Benfica, que já tinham vencido os seus jogos fora, confirmaram com naturalidade os respectivos apuramentos e serão as duas equipas mais fortes em prova com grandes possibilidades de se encontrarem na final de Turim se os caprichos do sorteio assim o permitirem.
Em Sevilha confirmou-se aquilo que o jogo da primeira mão já deixara antever.
A vantagem de um golo podia ser curta..
E foi.
E assim o pior FCP dos últimos anos encerrou a sua participação europeia, depois de já se ter despedido da Liga. com uma exibição deprimente e uma goleada que o Sevilha fez por merecer mesmo reduzido a 10 unidades.
Juventus. Benfica., Sevilha e Valência discutirão o troféu.
Não tenho qualquer duvida que a Juventus é a equipa mais forte em prova e o grande favorito a vencer o troféu cuja final se joga precisamente em Turim.
Os outros, especialmente o Benfica que tem a melhor equipa a seguir aos italianos, terão de estar atentos às oportunidades.
Mas mais logo, efectuado o sorteio, se verá quais os principais suspeitos a encontrarem-se na final.
Depois Falamos