Não sei,ninguém sabe, se a nossa selecção nos vai dar grandes alegrias neste Mundial sul africano.
Desconfia-se que não,infelizmente, mas há sempre a esperança de que a equipa renda mais do que contra os costa marfinenses e consiga passar aos oitavos de final.
Não tendo já a grande equipa de 2006 ainda assim temos equipa para isso.
Por isso,para já,vamo-nos ficando pelas pequenas alegrias.
Uma das quais,com particular significado para qualquer vimaranense,é ver Pedro Mendes a jogar no Mundial.
Justamente diga-se de passagem.
Porque Pedro é dos "nossos".
É vimaranense,é vitoriano, e tem orgulho nisso.
Foi um injustiçado pelas teimosias de Scolari mas Carlos Queiroz teve o mérito inegável de o recuperar para a selecção onde tem rubricado boas exibições e sido titular indiscutivel apesar de alguma criticas recentes á sua exibição.
É verdade que não fez um grande jogo com a Costa do Marfim, mas quem fez ?
Creio que,apesar de tudo,cumpriu bem em termos tácticos a missão que lhe foi confiada.
Claro que não é um jogador "Nike",nem um agenciado da Gestifute de Jorge Mendes, e isso "paga-se".
Nomeadamente num tempo em que parece que na comunicação social pululam os comentadores de futebol.
Alguns deles,sim,agenciados por essas e outra empresas!
Mas deixando de lado quem tem pouca importância o que releva é que um vimaranense e vitoriano joga pela selecção portuguesa num Mundial de futebol.
É o primeiro tanto quanto me lembro.
E daí este destaque.
Depois Falamos
Actualização: Aqui e no Facebook vários leitores me recordaram o vimaranense Fernando Meira. Que jogou por Portugal no Mundial 2006. Não sei como me esqueci dele. Mas faço gostosamente a rectificação.
Nunca fui muito dado á selecção, dita de todos nós, mas quanto a esta selecção...não me diz rigorosamente NADA!
ResponderEliminarNão sei porque mas as "nossas" selecções sempre me cheiraram, e muito, aos três do custume...
Quanto a esta "luso-brazileirada", então aí nem falar. Pátria qual pátria e quanto ao hino...estamos cantados!
Deco, Liedson e Pepe para quê?
Ainda por cima o macaco do Pepe está todo injectado...
Como dizia um amigo da onça, o Ronaldo madeirense e até o Queiróz de Moçambique...Não já dei para este peditório.
Apoiemos cada vez mais os clubes que trabalham bem das camadas de formação, e por acaso o Vitória até tem das melhores escolas de Portugal!
Quanto á selecção. depois voltaremos a falar.
Apenas para recordar. Fernando Meia, também ele vimaranense e vitoriano, esteve presente e como titular no mundial da alemanha em 2006.
ResponderEliminarUruguaios, Argentinos, Argelinos, Italianos, ... todos cantam o hino nacional respectivo, e, por vezes, mesmo com a mão sobre o coração. Na equipa de França, e sobretudo, desde a partida de Lilian Thuram que dava cabo das orelhas dos colegas quando cantava a Marselhesa, hoje, é preciso estar muito atento para ouvir alguns acordes sussurrados mas não cantados pelos “Bleus” !
ResponderEliminarExiste um “décalage” entre a imagem dos “fãs” todos pintados de azul, que cantam em conjunto a Marselhesa, enquanto que nos ecrãs gigantes, os lábios daqueles que em principio nos deviam fazer sonhar ficam colados, imóveis!
Não sei os jogadores da equipa de Portugal aprenderam o hino nacional. Não sei se o cantam. Mas o facto é que talvez o busílis esteja algures, que não no hino nacional, mas no dinheiro!
E se o futebol não fosse finalmente, para alguns, que um meio de vender a sua imagem e ganhar muito dinheiro em vez de representar a Nação ?
Um factor essencial no sucesso duma equipa nacional, é a solidariedade entre os jogadores apesar das diferenças que podem existir entre os jogadores de origens, opiniões políticas, religião e raça e apesar de todas as desavenças de ordem pessoal que podem naturalmente haver num grupo.
Neste contexto, o melhor denominador comum dos jogadores duma equipa nacional é o sentimento de fazer parte duma Nação, e duma Pátria, e o sentimento de ter um objectivo comum, um interesse colectivo superior aos interesses individuais, isto é, o de ganhar juntos para o seu pais. Como num exército.
Se um numero insuficiente de elementos do grupo tem este sentimento de unidade, e se ninguém não consegue dar este impulso global ao grupo, então a equipa não é nada mais que uma soma de indivíduos. Isto pode explicar, além doutros factores, a derrota duma equipa.
A equipa de França vive neste momento este problema que pode levar à sua explosão.
Mas duma maneira geral, muitos dos jogadores conhecidos são os nobres de hoje, olhando o povo de cima para baixo, esquecendo os seus deveres e só impondo os seus direitos.
A ignorância e o dinheiro constituem um duo que destrui os valores dos povos livres e a ambição de brilhar. A vergonha;
Concordo quase na totalidade com Tony.
ResponderEliminarEfectivamente, e como diz a publicidade, esta é a nossa selecção, quer se goste ou não...
...mas não é a mesma coisa!
Logo não a apoio.
No Mundial de 2010, por entre mau futebol, a confirmação de que as selecções acabaram, são mega-clubes onde quem manda são os patrocinadores e empresários. De clubes, só gosto do meu Vitória. 100%.
ResponderEliminarQuerem lá saber do peso e responsabilidade que é representar um país, se são estrangeiros ? Alguém consegue perceber a vergonha que se está a passar na Selecção da França ??
Portanto, quero que Portugal ganhe, no entanto se isso não acontecer, é igual ao litro. E não é a presença do Pedro Mendes, jogador do Sporting mas que quer acabar a carreira no Vitória (aos 37 anos talvez...), que me alegra.
Caro TonY:
ResponderEliminarSão opiniões que respeito mas de que discordo.
Embora concorde absolutamente quanto á naturalização de brasileiros.
Por melhores que sejam não deviam jogar por Portugal.
Caro Anónimo:
Tem toda a razão.
Caro Freitas Pereira:
Apenas posso dizer que estou inteiramente de acordo consigo.
França é um problema pelas razões que conhece bem melhor do que eu mas com o mercantilismo que tomou
conta do futebol é um problema que promete alastrar.
A naturalização de jogadores é um passo decisivo para isso.
Na portuguesa jogam três brasileiros. E isso cria problemas dentro da equipa e na afectividade dos adeptos.
Caro Zeca Diabo:
Respeito mas discordo.
Caro Paulo César:
Espero que a Fifa e as federações ponham os olhos no que se passa na selecção francesa.
Porque é um problema que promete alastrar.
Especialmente se ao sabor de interesses de mepresários e clubes continuarem a naturalizar jogadores.
Quanto ao Pedro Mendes:
É um grande vitoriano,tem dado sobejas provas disso,mas é profissional de futebol.
E o Sporting paga-lhe o que o Vitória não pode pagar.
E,cá para nós, se estivesse no Vitória era bem capaz de não ir á selecção!
Espero que um dia regresse ao Vitória para trabalhar no seu clube.
Para jogar é que não.
Nisso estamos de acordo
Caro Luis Cirilo
ResponderEliminarOuso voltar ao assunto graças às suas ultimas palavras : “ o povo abandonará o futebol‘”.
Se eu abusar do seu espaço, por favor não hesite em cortar.
A sociedade não vai bem. O capitalismo e os homens que fazem viver o desporto são capazes de paradoxos terríveis: Quando a crise afama – e afamará ainda mais amanha- uma multidão de homens, mulheres e crianças por toda a parte no mundo da economia, os jogos ou apostas nos desportos prosperam sem vergonha. Pão e jogos para acalmar a plebe, proclamava Júlio César. Dois mil anos mais tarde, os jogos são planetários e a subnutrição – entre outras misérias- cai sobre mil milhões de seres humanos.
Como já o dissemos antes, os jogos surmedietizados e archi mercantilizados são utilizados para desviar a atenção e o desejo dos povos. Estamos na hora do adormecimento generalizado.
Aliás, Sarkozy acaba de tomar uma decisão que vai neste sentido, ao legalizar as apostas a través da Internet Se a luta contra a pobreza não ganha nada com isso, o Estado pode retirar alguns benefícios, e é isso que ele procura, num momento em que os cofres do Estado estão vazios.
No desporto tudo explode: A publicidade, as drogas , as apostas, o tempo nas antenas de TV, os salários dos deuses do estádio, etc., e actividade editorial nunca foi tão prolífica como neste Mundial.
Seria talvez tempo de se preocupar do que se esconde por trás das aparências enganadoras do desporto. Mas quem o quererá fazer ?
Existem bem alguns historiadores, sociólogos e filosofos que pretendem analisar os conceitos Mas o problema ultrapassa-os, na medida em que o social e a política os marginalizam pela sua complexidade.
Por exemple: Como explicar que a audiência dos adeptos aumenta proporcionalmente à gangrena do desporto pelo dinheiro e pelas técnicas das drogas mais sofisticadas ?
Como compreender que os salários astronómicos das vedetas do desporto não emocionem praticamente ninguém, a começar pelos mais pobres, quando a miséria aumenta por toda a parte ?
Porque é que as nossas sociedades aceitam tão facilmente que os seus dirigentes arrastem a função política neste oceano nauseabundo que destrui dramaticamente os valores éticos dos promotores do espirito olímpico moderno do XIX° século ?
Todas as escorias criadas pela mega máquina do desporto mundializado constituem o preço a pagar para que a distracção esperada pelas multidões reunidas em locais fechados ou em frente dos milhões de televisores domésticos – (domesticaçao ? ), possa continuar sempre no seu objectivo de distracção e de desvio da atenção.
Em suma, como não se pode nada contra os excessos da globalização económica, também não se pode nada contra as derivas dos jogos globais. Até talvez os excessos dos primeiros tenham contribuído , parcialmente, para as derivas dos segundos!
Assim, as violências contra a moralidade de cada cidadão, feitas pelas praticas ilegais de certos clubes de futebol, o financiamento pelo branqueamento de dinheiro sujo como na Formula 1 ou a má conduta dos desportistas eles-mesmos, são desculpados pelos fãs – quando não são fanáticos- no altar da mais poderosa religião do momento. Comungando todos no mesmo fervor!
Meu Caro Amigo : Quando vejo o Presidente da Republica Francesa, N. Sarkozy, ir ele mesmo à Suíça, para trazer para França a decisão da organização do Euro 2016, vemos uma destas derivas que denuncio. Sim, porque no momento em que o Euro corre riscos de implosao, o Presidente não tem nada doutro para fazer que de se ocupar dum dossier assim tão importante!
Amanha, as nossas reformas vão derreter como neve ao sol, mas teremos novos e magníficos estádios, onde os nossos riquíssimos ídolos poderão divertir-se.
A sociedade vai realmente muito mal.
Outro há que vestiu a camisola do vitória, embora não sendo vimaranense, que é o Duda.
ResponderEliminarMais um daqueles que saíu prematuramente naquele tempo...era só bons negocios nesse tempo...
Caro Freitas Pereira:
ResponderEliminarTem á sua disposição todo o espaço que entender porque os seus comentários são uma enorme mais valia para o blog.
Partilho de muitas das suas preocupações especialmente daquelas que se prendem com a utilização/subordinação do poder politico ao fenómeno desportivo.
Mais visivel no futebol,é certo, mas igualmente presentes em fenómenos globais como o são os Jogos Olimpicos.
O exemplo que narra (Sarkozy e o Euro 2016) é perfeito para percebermos esse fenómeno e outro também:
A pequenez(não é piada a Sarkozy)dos homens que hoje estão á frente das Nações.
Vivemos em tempo de politicos menores onde homens como Churchill,DE Gaulle ou Adenauer se sentiriam como peixes fora de água.
E as raras excepções mais não fazem do que confirmar a regra.
Caro Anónimo:
Tem razão.
Eram(quase) só bons negócios nesse tempo.
Veja-se,a titulo de exemplo, a transferência de Fernando Meira para o Benfica ainda hoje a mais avultada de sempre entre clubes portugueses.
Ainda bem que a memória permite fazer justiça a um tempo em que o Vitória era tratado de outra forma e com outro respeito.
Pedro Mendes???..... Vimaranense, vitoriano e e e e e .. MOREIRENSE pois claro.
ResponderEliminarPorque se esquecem os meios políticos de se referirem à terra natal do nosso Pedro Mendes????
Por desconhecimento ?
Ou porque dá mais nas vistas referir o apenas e só o concelho?
Caro Anónimo:
ResponderEliminarNem percebi o seu comentário sobre os meios politicos.
Para mim Pedro Mendes é vimaranense e vitoriano.
Claro que também é moreirense.
E se alguém me quiser dizer em que rua vivia também estou de acordo.
Sinceramente tenho pouco jeito para paroquialismo...