Na politica,como na vida em geral, é quase tão mau chegar antes do tempo como chegar atrasado.
Porque há um tempo certo para tudo.
Um dos aspectos que mais tenho apreciado na liderança de Pedro Passos Coelho, e já o referi em escritos anteriores,é precisamente o ele considerar que existe um tempo certo para o PSD voltar ao poder.
E esse tempo não é agora.
Por razões diversas mas também, e PPC sabe-o bem,porque o PSD ainda não está preparado para tal.
E esse despreendimento pelo poder, essa recusa em precipitar o que chegará a seu tempo,é precisamente uma das caracteristicas que está a valer ao Presidente do PSD uma crescente simpatia dos portugueses.
Que bem fartos estavam de ver o PSD assemelhar-se a um boletim metereológico do cabo Horn!
Agora existe outro desafio a que PPC tem de responder da mesma forma.
Evitar a pressa de aparecer como um estadista.
Saber contornar estes acenos de simpatia vindos de um PS que só os faz porque vê o terreno fugir-lhe debaixo dos pés.
Perceber que esta atenção que Sócrates lhe dispensa é meramente tacticista e sem qualquer sinceridade.
PPC e o PSD estão empenhados em ajudar Portugal a sair da crise.
Acredito que muitos socialistas também.
Sócrates apenas tem como objectivo sobreviver a qualquer custo.
E por isso PPC tem de ter a sensatez de destrinçar o essencial do acessório.
E perceber,tal como o "Road Runner",que alguns presentes astuciosamente oferecidos apenas visam torná-lo numa presa fácil do "Coyote".
Depois Falamos
Na minha opinião, o que está por detrás do procedimento de Sócrates é irrelevante.
ResponderEliminarO mesmo para o que move PPC.
O importante é sabermos se o que eles fazem contribui ou não para o progresso e desenvolvimento do nosso país, se aponta para a sobrevivência de Portugal, no meio desta crise.
E eu acho que sim.
Embora me pareça que este problema Europeu (e ocidental) tem muito a ver com a globalização, com a qual há muita conivência, devido a interesses sectoriais.
ResponderEliminarE portanto será recorrente
Caro Anónimo:
ResponderEliminarTambém acho que o essencial são os resultados.
E que eles não dependem apenas de nós mas também da evolução a nivel global.
MAs claro que acreditar em quem governa dá algum jeito.
Mais que não seja a nivel psicológico.