Vivemos num país pequeno.
E não apenas em termos geográficos.
Ainda agora a propósito da vinda a Portugal do Papa Bento XVI tivemos mais dois exemplos de como neste país alguma classe política não apresenta os mínimos que deviam ser exigíveis para andarem na vida pública.
E curiosamente por razões de sinal contrário.
Ridículo, o Governo, ao conceder tolerância de ponto no dia 13 de Maio esquecendo que Portugal é um Estado laico e que na função pública nem todos são católicos.
É o populismo no seu descaramento mais evidente.
Ou Sócrates literalmente mais papista que o ... Papa !
Patético, o Bloco de Esquerda,ao vir questionar quanto custa ao erário público a vinda do Papa e argumentando (imagine-se...)com o PEC para defender a restrição de despesas.
É o populismo na sua versão mais rasca.
Portugal é um país maioritariamente católico.
Esmagadoramente diria.
E naturalmente os católicos sentem-se felizes com a visita do chefe da Igreja.
Porque razão não hão-de os políticos laicos respeitar esse sentimento e, já que não professam da mesma fé, entenderem que o Papa é também chefe de um Estado soberano com o qual Portugal tem relações diplomáticas há mais de oitocentos anos.
E cuja vinda a Portugal é sempre um momento particularmente marcante.
Portugal merece mais e melhor.
Porque estes Sócrates e Louçãs só não nos envergonham porque,apesar de tudo,não tem importância para isso.
Depois Falamos
Os dois estiveram ainda particularmente "bem" hoje no parlamento. A frase de Sócrates "Manso é a tua tia, pah", acho que diz tudo sobre o nível dos dois.
ResponderEliminarE depois brindam-nos com observações do género "Mansa é a tua tia, pá!"...
ResponderEliminarÉ caso para dizer..."Porreiro, pá!"
Por acaso acho bem que o Sócrates tenha respondido à letra ao emproado do Louçã, que, diga-se foi muito mal educado.
ResponderEliminarCaro Vimaranes:
ResponderEliminarRealmente estão bem um para o outro.
Caro Sic:
O problema do Sócrates é que a camada de verniz é muito fina.
Cara Catarina:
COncordo que o Louçã é,por vezes,particularmente irritante.
Sócrates não pode é esquecer-se que o cargo que ocupa o obriga a certa contenção
Caro Dr.Cirilo,
ResponderEliminarsou católico, e estou contente com esta vista.Aliás, conto estar presente na missa na Avenida dos Aliados.
Quanto à tolerância de ponte.Julgo que não foi a melhor solução, e principalmente foi mal gerida e aproveitada pelos média e pelos os "moralistas" do costume.
É "espuma" para distrair do fundamental que é a vista Papal.
Cumprimentos
Tolerância de ponto por razões religiosas -vai quem quer- e por razões logísticas -com milhares a dirigir-se às cerimónias o trânsito ficará impossível e chegar a casa tb. Agora o dia 13 só para quem levar um certificado do prior da freguesia. Por isso a guincharia histérica é apenas sinal de idiotia e intolerância.
ResponderEliminarQuanto às despesas: quando os 'tipos' perguntarem quanto gastou a visita à R. Checa ou a outros sítios, tomá-los-ei a sério. Mas as recepções são da conta (pagas) pela Igreja, logo nem o Berloque, nem o PM têm que dar bitaites, ou saber o quanto. já viram os berloistas perguntar quanto custou a festa de campeão do XPTO no ano Y? Estes palahços ainda não entenderam que a Igreja, ou os clubes, são organizações cívicas, controladas pelos seus 'sócios'. O Estado não interfere na liberdade associativa.
Caro rei dolce:
ResponderEliminarO essencial é,de facto, a visita do Papa.
Mas há decisões que não podem passar sem critica.
Porque este Estado só é laico para o que lhe dá jeito.
Caro Anónimo:
É isso.
São incoerências a mais associadas a algo que devia ser tratado com outro respeito.
E sem tentativas parolas de politização populista como quer fazer o governo.