Publiquei este artigo no site da Associação Vitória Sempre
Em Março do corrente ano os sócios do Vitória vão ser chamados a escolher os seus dirigentes para o triénio 2010-2013 e o programa de gestão do clube por eles apresentado.
E estão aqui, desde já, duas questões fundamentais mas por vezes esquecidas face á fulanização destes actos.
Ou seja, vamos escolher dirigentes e não apenas o presidente e simultaneamente optar pelo programa proposto para os próximos três anos.
Comecemos pelos dirigentes:
Durante muitos anos, importa agora pouco voltar a isso, nas eleições vitorianas ou existiam listas únicas ou a opção era entre Pimenta Machado e quem a ele se opunha. Pouco importavam programas, ideias, ou propostas. Muitas das vezes eram apenas escolhas emocionais entre os que gostavam do presidente e os que não gostavam.
Hoje já não é assim.
E daí assumirem particular relevância algumas das escolhas que tem de ser feitas para os mais diversos órgãos do clube. É importante saber quem são os candidatos a presidente da assembleia geral, a director do departamento de futebol profissional, a director financeiro e a secretário geral.
E, já agora, a director do marketing.
Porque essas escolhas podem definir sentidos de voto dada a maior ou menor credibilidade de que se revistam os candidatos apresentados pelas listas concorrentes.
Para mim, por exemplo, terá importância saber se os candidatos são genuinamente vitorianos ou se lá por casa ou escritório tem pendurados bandeiras e galhardetes de outras colectividades.
Porque em funcionários, jogadores, treinadores não é exigível o vitorianismo como condição para virem para cá. Apenas profissionalismo e respeito por quem lhes paga.
A directores eleitos, e escolhidos entre os associados, exige-se sem sombra de duvida o mais completo vitorianismo e uma dedicação exclusiva ao nosso clube. Porque no dia em que assim não for tudo perde sentido.
Neste momento , e tanto quanto se sabe, existem intenções de candidatura de quatro, ou cinco, associados.
Emilio Macedo, Pinto Brasil, Pedro Xavier e Jorge Afonso já afirmaram a vontade de serem candidatos. Pimenta Machado estará a avaliar a situação. Nesse cenário penso prematuro estar a pronunciar-me sobre as figuras atrás citadas. É preferível aguardar pela entrega das candidaturas para então poder emitir opinião sobre candidatos de facto.
Mas há também a questão do programa eleitoral.
E a mim enquanto associado existem uma série de questões que reputo de importantes:
1. Que projecto para o futebol profissional
2. Que projecto para o futebol de formação
3. Que projecto para as modalidades ditas amadoras.
4. Manutenção da actual estrutura ou criação de uma SAD para o futebol
5. Profissionalização da gestão
6. Construção de pavilhões e piscina para as modalidades
7. Revisão estatutária e eleição do Conselho Vitoriano noutros moldes
8. Estratégia de médio prazo
9. Marketing e Merchandising
10. Centro de estágio exclusivo para o futebol profissional
11. Relacionamento com outros clubes
12. Futebol salão
13. Saneamento financeiro
14. Posicionamento na LPFP , na FPF e na AFB
15. Horários dos jogos de futebol e contratos televisivos
16. Provedor dos sócios
17. Prospecção de talentos em mercados emergentes(África)
18. Protocolos com clubes estrangeiros
19. Congresso Vitoriano
20. Fundação Vitória de Guimarães.
São vinte tópicos, podiam ser mais, com base nos quais poderão ser avaliados os diferentes programas que os candidatos venham a apresentar. Não tem todos, como é óbvio,a mesma importância mas permitirão aferir da visão estratégica que cada candidatura tem sobre o Vitória. E depois escolher bem.
Presidentes, directores e programa.
Porque só assim ganharemos o futuro.
E estão aqui, desde já, duas questões fundamentais mas por vezes esquecidas face á fulanização destes actos.
Ou seja, vamos escolher dirigentes e não apenas o presidente e simultaneamente optar pelo programa proposto para os próximos três anos.
Comecemos pelos dirigentes:
Durante muitos anos, importa agora pouco voltar a isso, nas eleições vitorianas ou existiam listas únicas ou a opção era entre Pimenta Machado e quem a ele se opunha. Pouco importavam programas, ideias, ou propostas. Muitas das vezes eram apenas escolhas emocionais entre os que gostavam do presidente e os que não gostavam.
Hoje já não é assim.
E daí assumirem particular relevância algumas das escolhas que tem de ser feitas para os mais diversos órgãos do clube. É importante saber quem são os candidatos a presidente da assembleia geral, a director do departamento de futebol profissional, a director financeiro e a secretário geral.
E, já agora, a director do marketing.
Porque essas escolhas podem definir sentidos de voto dada a maior ou menor credibilidade de que se revistam os candidatos apresentados pelas listas concorrentes.
Para mim, por exemplo, terá importância saber se os candidatos são genuinamente vitorianos ou se lá por casa ou escritório tem pendurados bandeiras e galhardetes de outras colectividades.
Porque em funcionários, jogadores, treinadores não é exigível o vitorianismo como condição para virem para cá. Apenas profissionalismo e respeito por quem lhes paga.
A directores eleitos, e escolhidos entre os associados, exige-se sem sombra de duvida o mais completo vitorianismo e uma dedicação exclusiva ao nosso clube. Porque no dia em que assim não for tudo perde sentido.
Neste momento , e tanto quanto se sabe, existem intenções de candidatura de quatro, ou cinco, associados.
Emilio Macedo, Pinto Brasil, Pedro Xavier e Jorge Afonso já afirmaram a vontade de serem candidatos. Pimenta Machado estará a avaliar a situação. Nesse cenário penso prematuro estar a pronunciar-me sobre as figuras atrás citadas. É preferível aguardar pela entrega das candidaturas para então poder emitir opinião sobre candidatos de facto.
Mas há também a questão do programa eleitoral.
E a mim enquanto associado existem uma série de questões que reputo de importantes:
1. Que projecto para o futebol profissional
2. Que projecto para o futebol de formação
3. Que projecto para as modalidades ditas amadoras.
4. Manutenção da actual estrutura ou criação de uma SAD para o futebol
5. Profissionalização da gestão
6. Construção de pavilhões e piscina para as modalidades
7. Revisão estatutária e eleição do Conselho Vitoriano noutros moldes
8. Estratégia de médio prazo
9. Marketing e Merchandising
10. Centro de estágio exclusivo para o futebol profissional
11. Relacionamento com outros clubes
12. Futebol salão
13. Saneamento financeiro
14. Posicionamento na LPFP , na FPF e na AFB
15. Horários dos jogos de futebol e contratos televisivos
16. Provedor dos sócios
17. Prospecção de talentos em mercados emergentes(África)
18. Protocolos com clubes estrangeiros
19. Congresso Vitoriano
20. Fundação Vitória de Guimarães.
São vinte tópicos, podiam ser mais, com base nos quais poderão ser avaliados os diferentes programas que os candidatos venham a apresentar. Não tem todos, como é óbvio,a mesma importância mas permitirão aferir da visão estratégica que cada candidatura tem sobre o Vitória. E depois escolher bem.
Presidentes, directores e programa.
Porque só assim ganharemos o futuro.
Caro Luis Cirilo, desculpe mas dado o que tenho lido sobre o que tem escrito acerca do VITÓRIA, deixe-me perguntar:- para quando uma candidatura?
ResponderEliminarComungo de todas as questões que coloca. Mas infelizmente duvido, e muito, que a grande parte delas seja respondida durante o processo eleitoral. Há alguma aversão em "pensar o Vitória", o que se lamenta.
ResponderEliminarImportantissimo documento, sem dúvida.
ResponderEliminarMas será que temos candidatos para discutir a este nível?
E massa associativa interessada nesta discussão?
Dr. li com atenção e devo dizer que concordo com tudo, apesar de algumas delas sabermos perfeitamente que não dependem do Vitoria, e dizer que às que mensionou, faltam meter ai tambem outras tantas.
ResponderEliminarA base da questão, é saber do projecto, sabendo de ante-mão que é impossivel ser cumprido na integra por qualquer dos candidatos.
Quanto ao resto das questões estaremos presentes para os confrontar.
Abraços e VIVA O VITORIA
APL
Já ouvi dizer que vamos ter um programa televisivo exclusivo para discutir as eleições do VITORIA.
ResponderEliminarDada a dimensão dos "candidatos" vai valer a pena ver.
Caro cb:
ResponderEliminarHá o querer e o poder.
No meu caso a diferença entre ambos é idêntica á existente entre a verdade desportiva e as arbitragens dos jogos do Lisboa e do Porto.
Caro Vimaranes:
Esse é um grande problema.
Porque "pensar" o Vitória é uma das maiores prioridades actuais.
Senão continuaremos a navegar á vista.
Caro cm:
Essa é outra questão.
A avaliar pelas ultimas assembleias gerais parece-me que não.
Por isso defendo um congresso vitoriano.
Car APL:
Não tive a preocupação,nem saberia,elencar todas as questões importantes para o Vitória.
E nessas 20 que citei existem graus de importância diferente.
Mas espero que os programas sejam esclarecedores.
E que os candidatos tenham o bom senso de não virem co promessas de jogadores e treinadores.
Isso,neste momento,não é importante.
Caro Luis Cirilo, entendo-o perfeitamente.
ResponderEliminarQuem nos dera essa lucidez ao serviço do VITÓRIA.
Na primeira mensagem não disse, mas concordo com tudo o que diz no post, como é obvio.
É muito complicado ´pensar o VITÓRIA` nos tempos que correm, infelizmente o VITÓRIA tornou-se num meio para se atingirem fins pessoais, ou seja, continua tudo na mesma.
Até doi o coração!
Pelo que me tenho apercebido, muito pouco ou quase nada de novo, tem sido acrescentado ou adicionado, ao tema "discutir Vitória".
ResponderEliminarPor tudo isto, e longe de Emilio Silva ser o presidente ideal para o Vitória, começo a acreditar que Milo acaba por ser o menos mau.
Neste contexto, não exito em votar na sua lista, tanto mais agora que o Vasco vai mesmo para Marrocos...
Caro cb:
ResponderEliminarÁs vezes a lucidez é o refugio que nos abriga das emoções.
Mas claro que estou e estarei sempre disponivel para apoiar o Vitória.
Nem que seja apenas dando ideias.
Caro Tony:
vamos aguardar até á data limite de apresentação de candidaturas.
E então se verá quem vai a jogo.