Gosto francamente de viajar de avião.
Viagens curtas,médias ou longas para todas embarco com o entusiasmo da primeira vez e sem qualquer receio que não seja o respeito pelos imponderáveis.
De aviões a hélice aos comuns aviões a jacto,de pequenos aviões aqueles que fazem os percursos transatlânticos,já experimentei de tudo um pouco.
Ficará contudo um sonho por realizar.
A viagem entre Paris e Nova Iorque no Concorde.
O avião de passageiros mais fantástico que alguma vez foi construído.
Com a devida licença do Boeing 747 ou do Airbus A380
Mas o Concorde era diferente.
Pela velocidade,pela beleza das linhas,pela exclusividade de que se revestia foi sempre um avião que me fascinou.
Tive oportunidade,por duas vezes,de estar ao lado dele em mangas de aeroporto.
Uma vez em Heathrow /Londres e outra no J.F.Kennedy/Nova Iorque.
E essas oportunidades só reforçaram a vontade de um dia dele ser passageiro.
Infelizmente,por todas as razões,um único acidente em trinta anos de serviço ditou o fim da utilização desta fantástica máquina.
Fica a recordação em fotografias como a que encima este texto.
E o desejo que não será cumprido.
Depois Falamos
Caro Luís.
ResponderEliminarTambém partilho um grande fascínio com o mundo dos aviões.
O concorde foi e é um ícone da aviação e a carreira Paris - Nova york era mítica. O outro, infelizmente poucas vezes falado, foi o Tupolev Tu-144. Na verdade foi o Tupolev o primeiro avião comercial supersónico e também o primeiro a ultrapassar a velocidade de Mach 2.
Tal como o concorde um acidente ditou o fim do Tu-144. Se pudesse era neste que eu andava, mas tal como Luís refere,também neste caso é um desejo que não será cumprido...
Cumprimentos
Pena foi, porque valia a pena, Caro Amigo Cirilo !
ResponderEliminarUm assunto urgente a tratar em N.York permitiu-me voar no AF 00, de 13 de Fevereiro de 1978, no sentido Paris-N.York-JFKennedy.
Guardo o certificado preciosamente, porque não é todos os dias que se ultrapassa o muro do som!
Recordo várias impressões : A qualidade do champanhe na sala de embarque em Roissy-Charles de Gaulle Airport, a grande classe e a beleza das hospedeiras de bordo, o momento mítico da passagem do muro do som – 2.228 km/hora, (duas vezes o muro do som), a perfeita estabilidade do avião a esta velocidade e a 17.000 metros de altitude, a imagem única da esfericidade da terra ( afinal a Terra é realmente redonda !), vista do pequeno hublot do avião.
E enfim, o facto de ter saído de Lyon às 9.00 horas da manha e às 11.00 horas de Paris, e de ter chegado a Central Park – Nova York às .....8.30 da manha ! Isto sim ! Um voo de 3.35 minutos! Cheguei antes de ter partido de casa !
A crise do petróleo e a má vontade dos Americanos que não autorizaram outros aeroportos para receber o Concorde, além de N.York e Washington , dificultaram a rentabilidade económica a esta maravilhosa maquina. Se S.Francisco, Los Angeles, Dallas, Chicago, etc, tivessem sido autorizadas talvez o resultado fosse outro. Mas também é certo que nos tempos que correm, além do ruído do avião, a defesa do ambiente condenà-lo-ia da mesma maneira.
O desastre à descolagem de Paris acabou com ele. Uma peça caída dum avião da Continental Airlines sobre a pista, projectada pelos pneus , sobre o tanque de combustível e o fogo mortal ? Talvez, mas ainda hoje esta tese não é certa.
Caro Luis:
ResponderEliminarA vida é feita de desejos que se cumprem e outros que não é possivel cumprir.
Este nosso desejo comum não é daqueles cujo incumprimento seja grave.
Mas deixa alguma pena.
Caro Freitas Pereira:
Depois de ler a sua descrição ainda fico com mais pena da viagem que não farei.
De facto devia ser uma experiência unica essa de,para além de tudo o mais,conseguir chegar a N.I "antes" de sair de Paris.
Concordo que se outras cidades tivessem aberto os aeroportos a este avião a sua rentabilidade comercial poderia ser diferente porque teria mais procura.
Mas o ruido e o consumo dificilmente o fariam sobreviver aos tempos actuais.
Caro Cirilo, como também não tive oportunidade de viajar nesta maravilha de avião produzi um livro sobre o mesmo que nunca consegui editar pois necessitava de patrocinios que nem sempre é fácil arranjar.
ResponderEliminarQuando quiseres posso emprestar.
Abraço
Caro Rui:
ResponderEliminarTerei todo o gosto em ver o livro.
De facto o Concorde fascinava-me.
Abraço