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quinta-feira, dezembro 31, 2009

Loja do Vitória


Foto:http://ovimaranes.blogspot.com

Mais de uma dúzia de anos atrás, quando desempenhava as funções de secretário geral do clube, estive ligado á abertura da primeira loja do Vitória.

Ao tempo eram responsáveis pelo Marketing do clube dois jovens cheios de entusiasmo e boas ideias,o José Luís Machado e o André Coelho Lima, grandes dinamizadores da ideia de abrir uma loja para vender merchandising do Vitória.

Fiz então um contacto com o proprietário do S. Francisco Center, onde se situava o espaço pretendido, e dele o Vitória obteve a cedência gratuita da Loja por alguns anos.

Curiosamente o referido proprietário era , e é, Emílio Macedo da Silva hoje presidente do Vitória!O tempo passou e decorridos alguns anos a loja passou,e bem,para modernas e mais amplas instalações no estádio D.Afonso Henriques.

Todo este introito para referir que para além de cliente habitual tenho um particular interesse pela loja do clube .

Confesso que não gosto do que tenho visto nos últimos meses.

Ausência de novos produtos.

Dificuldade na reposição de produtos vendidos nomeadamente camisolas oficiais.

Demora absurda, normalmente mais de oito dias,para o simples acto de colocar um nome e um numero nas costas de uma camisola.

Agendas,esferograficas,calendários não há.

Miniaturas do estádio ou do autocarro do clube,como se vê em lojas de outros clubes,também não há.

Linha infantil, um dos grandes alvos do marketing de qualquer clube,não existe.

Produtos específicos para o Natal (por exemplo um Pai Natal preto e branco daqueles de pendurar nas varandas)nem pensar.

Gorros para o frio...houve.

Etc,etc,etc

E absurdo dos absurdos:

Não há bolas com o emblema do Vitória um dos produtos sempre procurados na loja de um clube que tem no futebol a modalidade principal. Existem,isso sim,umas ridículas bolas da Lacatoni como se por acaso alguém tivesse o mínimo interesse em bolas dessa marca!

Pior ainda(se possível): o produto de merchandising de maior sucesso desde sempre,o peluche em vários tamanhos do "Super Afonso",está esgotado há mais de um ano (!!!) e não existe autorização para encomendar mais!

É completamente inaceitável o que se passa no Vitória em termos de marketing.

Porque a loja,que devia ser a montra de um clube moderno e mais uma forma de angariar receita, mais parece um armazém á espera de vender o stock para encerrar portas.

Não responsabilizo o presidente por isso.

Acredito que Emílio Macedo em termos de Vitória tem muito mais com que se preocupar.

Mas responsabilizo ,enquanto associado, as pessoas em quem delegou responsabilidades nessa área e que estão a fazer um péssimo trabalho.

Que prejudica o Vitória.

Depois Falamos

10 comentários:

  1. O que não falta no Vitória são incompetentes, o Marketing é apenas umas das faces visivéis do desmazelo a que está votado o Vitória. Mas também o que seria de esperar de uma direcção composta por um empreiteiro, esperto mas não inteligente, um ex-pasteleiro a quem saiu a sorte grande e pelos vistos tornou-se uma referêcia (o que o dinheiro proporciona!!!) e um ex-vereador e e ex-funcionário da cervejaria Martins (o PS foi muito seu amigo) que, infelizmente, não foi abençoado com muita erudição.....

    Posto isto, muito sinceramente não percebo as criticas. Fazem o que podem, eu sei que não é muito, mas não podemos pedir mais......Infelizmente o Vitória é isto, um clube com enorme potencial fatalmente entregue a gente mediocre, rica é certo, mas sem qulaquer tipo de noção do cargo que ocupam. A vida para alguns deles, e que bem que ela corre, resumiu-se a uma filiação no PS ou à sorte de uma vida no euromilhões.

    Isto só se resolve com a alteração do modelo de gestão do Vitória, o profissionalismo é a única via para com isso termos a legitimidade, ou pelos menos o bom-senso, para exigir melhores serviços, melhores equipas, e acima de tudo maior rigor nas contas, pois com este modelo continuamos a ter de ouvir as patranhas habituais de quem foi para o clube prejudicando a sua vida familiar e profissional, uma espécie de expiação, um sacrificio, completamente desinteressado e por amor ao Vitória......

    Assim não vamos lá.

    Abraço

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  2. Caro Pedro:
    Não partilho da sua opinião sobre Emilio Macedo e Paulo Pereira.
    Mas naquilo que considero essencial do seu comentário estou completamente de acordo.
    O Vitória tem de ter uma estrutura dirigente altamente profissionalizada que permita ao clube a modernização e eficácia tantas vezes adiada.
    Estou muito grato,enquanto vitoriano,a todos aqueles que ao longo dos anos deram ao Vitória o que tiraram as familias,aos negócios e aos amigos.
    Tempo e disponibilidade.
    Ás vezes dinheiro.
    Mas é tempo de mudar.
    Porque o futebol de hoje é incompativel com amadorismos.
    Até porque,tal como você,detesto a ladainha daqueles que vão para os clubes ou para a politica evocando grandes sacrificios pessoais e profissionais.
    Não querem ir,não podem ir,não vão!
    E porque também acho que assim não vamos lá espero que as próximas eleições sejam um passo importante para um Vitória diferente.
    Sejam quem forem os candidatos.

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  3. Caro Luis Cirilo, corroboro tudo o que escreveu, ao Vitória falta-lhe uma loja que se assemelhe com grandeza e imagem dos associados e do clube. Disse e muito bem, faltam bolas com o símbolo do Vitória, ou como as que já teve, com o “V” de Vitória e foram um sucesso de vendas. Faltam-lhe equipamentos para crianças, de cor branca ou com as cores alternativas, porque não as de guarda-redes que são bastante procuradas pelas crianças, mas que infelizmente não são comercializadas. Fez referência à falta de postais com a fotografia do estádio (estes podem ser encontrados em duas lojinhas em frente ao Paço do Duques), que não existem na loja do Vitória. Recentemente visitei a loja do Coruña em Espanha, que fica sediada no estádio Riazor e verifiquei a grandeza da loja em área disponível, mas também o recheio, uma vasta gama de produtos alusivos ao Coruña onde podemos encontrar de tudo, desde sapatilhas, jeans, copos e canecas e de tudo o que se possa imaginar. Ou não. Nunca visitei a loja do Braga, mas quem já passou por lá diz que é uma loja bem maior e com mais produtos para venda.
    Uma chamada de atenção para a fotografia em questão no post, que é da minha autoria (do blogue Vimaranes) e não da Bancada nascente como fez questão de escrever.
    Desejo-lhe um bom ano, que, como todos sabemos não vai ser nada fácil, claro que aqui estou a universalizar.

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  4. Caro Jotafundador:
    Antes de mais as minhas desculpas pela legendagem da fotografia.
    De facto encontrei-se no blog Bancada Nascente mas não sabia que era sua.
    Já está feita a correcção.
    Quanto ao seu comentário estamos totalmente de acordo.
    Esse pormenor que cita,das camisolas de guarda redes,é bem observado porque de facto não existem e tem procura.
    A mim,enquanto vitoriano,o que me irrita são duas coisas.
    Por um lado a má imagem que a loja dá e por outros os seus responsáveis não perceberem que a loja é uma fonte de receita e não de despesa.
    Porque tudo que tem o emblema do Vitória...vende.
    Claro que bolas lacatoni e afins não vendem.
    E basta ver as lojas que referiu,e outras,para perceber o potencial de negócio que todos os dias se está a perder.
    Alguém acredita que bolas do Vitória,peluches do Super Afonso,miniaturas do estádio e do autocarro, estatuetas do Afonso Henriques como se fizeram a propósito do "Regresso do Rei", impermeáveis,guarda chuvas,equipamentos oficiais de guarda redes,agendas, material escolar,equipamentos de criança,etc,etc não se vendem ?
    Vendem e muito.
    É preciso é existirem.
    Por isso reitero que os responsáveis directivos (não os funcionários bem entendido)pelo marketing estão a fazer um péssimo trabalho.
    Para além de revelarem um absoluto desconhecimento do sector que tutelam.

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  5. Normalmente, quando há críticas à acção da direcção,tenho sempre a tendência para considerar que é mais fácil criticar que fazer, ainda por cima quando se critica sem se ter conhecimento de todas as condicionantes com que se debate essa mesma direcção.

    Tudo isto para dizer que neste caso estou total mente de acordo com a opinião do Luis Cirilo.
    Dá a ideia que não há voz de comando no merchandising, e se há, não tem qualquer capacidade interventiva.
    Disso, o presidente devia interessar-se

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  6. Caro cm:
    O que acho,com todo o respeito pelas pessoas,é que há um completo desconhecimento do que deve ser o marketing de um clube como o nosso.
    E é pena.
    Porque estamos a perder tempo e receita.
    E é evidente que o Presidente terá de olhar para o assunto com outra exigência.
    Porque o primeiro responsável do clube é ele e é para ele que os sócios se viram quando as coisas não correm bem.

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  7. lourenço lima1:12 da tarde

    Caro Luis Cirilo é bem verdade aquilo que diz. Efectivamente o José Luís Machado e o André Coelho Lima, foram dois jovens cheios de entusiasmo e boas ideias, que um dia se tornaram grandes dinamizadores e responsáveis pelo Marketing do clube.
    Quer um quer outro são grandes vitorianos, e nessa altura imperava o amadorismo, o amor ao clube. Hoje o Vitória dispõem de um departamento de Marketing profissional, que infelizmente parece estar a trabalhar mal. Possivelmente acomodados ao lugar ou ao "tacho", estão sem imaginação e criatividade. Basta ver a porcaria de site que o clube tem.
    Em qualquer clube no mundo, a imagem dos seus jogadores é utilizada para obtenção de grandes receitas. Basta vermos o que se passou em Madrid aquando a apresentação de Cristiano Ronaldo.
    Em poucas horas a loja do Real esgotou todas as camisolas colocadas á venda.
    É verdade que não temos nenhum Cristiano Ronaldo. Mas temos alguns atletas que são os ídolos dos mais pequenos. E quer queiramos quer não, são os mais pequenos os melhores compradores.
    Dou-lhe aqui o exemplo de atleta bem querido entre a massa associativa e entre os pequenos. Nilson, que ultimamente até tem aparecido em alguns eventos realizados nesta cidade.
    Lí há dias que esteve presente no Mundo Mágico de Natal, uma feira de entretenimento para os mais novos que decorreu Multiusos de Guimarães. Conviveu e distribuiu autografos ás crianças. No site do Vitória é referido na noticia que Nilson não escondeu a emoção quando uma criança chegou em lágrimas “de alegria” junto do si para receber um autografo do seu "ídolo". Como este episódio há outros. Na época passada assiti a um treino no complexo, com um miudo de quatro anos que acompanhdo pelo seu pai, não se cansava de chamar pelo Nilson. Estava o Neno, Nilson e Nuno Santos a desenvolver treino especifico. O miudo chegou a ponto de dizer que queria ser como o Nilson. E o Neno para brincar com ele dizia-lhe, mas ele é preto e tu és branco. Porque não queres ser o Nuno Santos? E o miudo dizia quero ser o Nilson. Vais ter de pintar-te de preto dizia o Neno. E O miudo na sua inocência, eu pinto-me para ser como o Nilson. Este disse-lhe vais ter de apanhar muito sol para ficares como eu. Eu quer ser como o Nilson.
    Quero com isto dizer que há que explorar mais a imagem destes ídolos. Aqui como noutros clubes eles vendem camisolas, o que é preciso é tê-las e na loja do Vitória nãos as há. Falou na demora da colocação de um numero ou nome nas camisolas. É verdade, eu a alguns meses atrás comprei uma camisola oficial para ofertar um amigo da Corunha, adepto ferrenho do Deportivo da Coruña. Quis colocar o seu nome e o nº 50 em homenagem ao meu amigo Cléber e estive 1 semana á espera. É ridiculo, mas aconteceu.
    Para além de faltar artigos alusivos ao nosso clube, também devo dizer que esses senhor que dirigem o departamento de Marketing também não gostam acolher ideias que são transmitidas por quem dirigem as modalidades ditas amadoras. Há falta de produtos destas modalidades, alguns responsáveis já propuseram a venda de produtos da sua modalidade, mas sempre esbarraram nesses senhores.
    Creio que o Basquetebol já conseguiu lá entrar com alguns produtos, mas muito pouco para uma modalidade que tem muitos praticantes e adeptos.
    O Voleibol para vender alguns dos seus produtos, vende-os no seu pavilhão,aos atletas e familiares.
    Os adeptos nem sabem que esses produtos existem. E Posso lhe dizer que o Voleibol tem uma arrecadação com muito material que poderia ser vendido na Loja do clube. Não o é e está-se a degradar com a humidade.
    Sabe o que lhe digo, precisavamos de um presidente autoritário, que se fizesse respeitar e não um presidente arrogante e sem chama.
    Que saudades eu tenho do Pimenta Machado de há 20 anos trás. Ninguem nos calcava.

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  8. Caro Lourenço:
    Estou completamente de acordo consigo.
    Acho que as modalidades deviam ter outro acompanhamento em termos de marketing, outras formas de gerarem receitas e até se divulgarem juntos dos vimaranenses.
    Acho incrivel que o Vitória tendo campeões da Europa e do mundo em kickboxing não faça um aproveitamento exaustivo disso em termos de imagem pública.
    Porque dar a volta ao relvado a mostrar os troféus é importante mas não chega.
    Penso,sinceramente,que o Presidente não é o responsável pelo estado a que isto chegou a não ser por alguma omissão.
    Mas entendo que logo a seguir ao futebol e ás finanças do clube deve olhar para o marketing(em toda a envolvência do conceito)como uma prioridade absoluta para o futuro.
    Este presidente ou quem lhe venhya a suceder no caso de não se recandidatar ou perder as eleições.
    Com todo os respeito pelas modalidades ganhadoras de troféus (voleibol,basquetebol,polo aquático,kickboxing,etc) a ordem de prioridades deve mesmo ser:
    Futebol-Finanças-Marketing.
    Sob pena de continuarmos a dever a nós próprios um crescimento que é possivel.

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  9. Para´béns pela frontalidade e por dizer tudo isso que é verdade.
    Só faltou se me permite falar dos produtos das modalidades amadoras que também não há.

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  10. Caro Anónimo:
    Tem toda a razão.
    E modalidades campeãs nacionais e vencedoras de taças de Portugal bem mereciam alguns produtos especificos.
    Que tenho ideia de já terem existido.
    Lembro-me até de comprar umas toalhas de praia do voleibol e umas t'shirts do basquete.
    Mas podia fazer-se tanta coisa mais.
    Até como forma de ajudar a financiar essas modalidades.

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