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segunda-feira, dezembro 07, 2009

Balsemão Dixit


O militante número três do PSD,Francisco Pinto Balsemão,embora afastado da vida partidária desde 1983 gosta de de vez em quando aparecer públicamente a pronunciar-se sobre a vida interna do partido.
Está no seu pleno direito como é óbvio.
Embora tenha uma estranha tendência para se posicionar de forma errada.
Defendeu Mota Amaral contra Mota Pinto, João Salgueiro contra Cavaco Silva, Marques Mendes contra Durão Barroso,novamente Marques Mendes contra Luis Filipe Menezes,Manuela Ferreira Leite contra Pedro Santana Lopes e Pedro Passos Coelho.
Normalmente os seus "apoiados" perdiam as eleições internas do que não vinha mal ao mundo nem ao PSD.
Quando ganhavam,raramente,como Manuela Ferreira Leite dava no que deu.
Um partido á beira do suicidio nas próprias palavras de Balsemão.
Só lhe faltou foi dizer que é um dos responsáveis por isso.
Porque ao apoiar publicamente MFL,com o peso institucional de ser um dos fundadores do partido,estava também a assumir a responsabilidade por essa solução.
Que se revelou um desastre.
Daí que o dr Balsemão,ao invés de vir publicamente dizer o que todos sabemos e atirar mais uma acha para a fogueira em que se consome a credibilidade do PSD,devia era estar preocupado em ajudar a encontrar soluções para sairmos deste perigoso beco em que nos encontramos.
Vai daí,e pensando melhor,face ao histórico evidenciado talvez seja mesmo melhor ficar quietinho.
E,se possivel,caladinho.
Depois Falamos

16 comentários:

  1. Pois, é melhor. E vou seguir o conselho, senão o blog ficava cheio de sinais gráficos. Mesmo assim era baixar ao nível de certas aves.

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  2. Não tenho simpatia ou antipatia por Pinto Balsemão. Não tenho senão memória vaga do seu consulado.

    Todavia, embora tenha percebido o espítio com que escreves, creio que haverá tempo para andarmos todos "caladinhos"... Com o reafirmar de muito do xadrez distrital do PSD, vem aí uma geração de militantes que desvalorizará a moeda ideológico-tribunícia, seja por falta de cultura de debate, seja pela impaciência e crueldade dos tempos que correm, seja pelo medo de não dominar um debate livre.

    Não digo que todos sejam assim, mas temo que venha aí o tempo do "ou és do grupo ou morres".

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  3. Caro Luís Cirilo,

    O PSD vive tempos muito difíceis. Tempos que merecem reflexão e para os quais já não podemos caír no erro de voltar a cometer as precipitações do costume.

    Nos últimos anos, o PSD teve três líderes. Muitíssimo diferentes uns dos outros, com diferenças de atitude, de discurso, possivelmente até de pensamento. O que quero dizer com isto é que não é possível haver eleições em que metade do partido ganha a outra metade ou em que o partido fica fracturado em três partes. O problema não tem estado (só) na pessoa do líder, ou dos líderes. E isso merece reflexão.

    Balsemão falou de suicídio colectivo, expressão talvez demasiado pesada. Mas, no fundo, todos sabemos que isso está mesmo a acontecer: bons líderes foram desperdiçados, boas ideias foram colocadas na gaveta, além deste clima de perseguições pessoais, injúrias, difamações e mesmo agressões físicas que têm ajudado a manchar o bom nome do partido na opinião pública.

    Há divergências insanáveis entre alguns militantes, mas estou convicto de que há divergências que podem ser ultrapassadas. E para tal basta que coloquemos o interesse do Partido à frente de qualquer outro interesse, de qualquer outro conflito, de qualquer outra motivação.

    Estou absolutamente convencido de que o PSD pode ser governo no futuro recente. Estou ainda mais convencido de que é isso que os portugueses querem e precisam. E, para tal, mais não é necessário do que uma união entre toda a gente boa, competente, educada, social-democrata, de norte a sul do continente e nas ilhas.

    Caso contrário, os líderes, chegando a esse lugar, irão suicidar-se politicamente. Mas esses suicídios vão muito mais além dos líderes. Há um clima insuportável, de difamação e ódios pessoais, que afastam a gente boa de lugares no PSD.

    E o caminho terá de passar, do meu ponto de vista, por uma cisão. Por uma ruptura. Em que possamos dizer que não são precisos os votos daqueles grupos que estão no partido numa lógica de alcançar ambições pessoais.

    Balsemão, na minha opinião, pôs o dedo na ferida.

    Talvez tenha sido bom não termos vencido as eleições ao PS. Porque nenhum dos nossos líderes merecia passar pelo que passou (e tem passado) o dr. Pedro Santana Lopes. Como se tivesse sido ele, no pouco tempo que governou, o culpado.

    O PS, e mais ninguém além do PS, é o único responsável pelo endividamento, pelo défice, pelo desemprego, pela hipoteca da minha geração e das que se lhe irão seguir.

    Talvez seja bom só haver eleições directas daqui por uns meses. Mas este tempo foi desperdiçado e temos assistido a um vazio de discussão interna. Ou seja, não estamos a conseguir aproveitar o tempo para tratar as nossas feridas. Que são grandes e profundas, porque já vêm de há muitos anos.

    Seja quem for o próximo líder do partido, partilho a opinião daqueles que defendem que deve haver um candidato único, que seja consensual e que, tendo carisma, possa mobilizar as bases. Porque são as bases que catapultam o partido para vitórias eleitorais.

    Um abraço

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  4. Caro Gonçalo: o tempo do «ou estás comigo, ou morres», já está há muito no PSD de Lisboa.

    E este ano foi implantado noutros sítios -como Oliveira do Hospital, por ex:. E é sempre a mesma clique os culpados por isto -os croquetes e apoiantes.

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  5. Esqueci-me: mas em termos policiais as eleições do PSD em Lisboa são acontecimentos perigosos: há carros patrulha de prevenção à porta de alguns antros...

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  6. Caro Anónimo:
    Que aves já agora ?
    Caro Gonçalo:
    Acho que esse tempo já chegou.
    E se calhar há mais tempo do que nós proprios supunhamos.
    Porque esse fenómeno do "quem não é por nós é contra nós" ,importado do antigo regime,já se faz sentir a muitos niveis.
    Concelhios,distritais e nacionais.
    Por isso percebo o que diz Balsemão.
    Não percebo é que ele não diga outras coisas.
    Por exemplo sobre a forma como foram feitas determinadas,e determinantes,escolhas.
    Caro António:
    "Só" posso estar de acordo com a sua brilhante análise ao estado do PSD na actualidade.
    E estou completamente de acordo com o diagnóstico e muitas das soluções.
    Só discordo na tese do candidato unico.
    Porque acho que o partido precisa de um debate clarificador.
    E depois,quem ganhar,terá de saber unir o partido.
    Como fez Sá Carneiro,como fez Cavaco Silva,como fez Durão Barroso.
    Falsas unidades são o prenuncio de grandes problemas.
    Precisamente como aconteceu na liderança de Balsemão.
    E que nos levou a atirar o poder pela janela.
    Numa daquelas coisas que parece ser originalidade nossa.
    Caro Anónimo:
    E noutros sitios.
    Alguns há anos a esta parte.
    E Lisboa,como acrescenta,é um caso deveras preocupante.
    Talvez Carlos Carreiras tenha razão na ideia de acabar com a multiplicidade de secções e unir tudo numa só.
    Pode ser uma parte da solução.

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  7. Se eu dissesse o que eles -aves raras- são isto tinha nomes feios -os deles. Não poluamos o blog -afinal andam todos a falar que há poluiçõa a mais.

    As aves-croquete, pois claro! Rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!

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  8. Caro Anonimo:
    A ave/croquete tem pelo menos um mérito: é muito esforçada na defesa dos seus "ninhos"...

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  9. Sr. Luís Cirilo

    O texto de hoje do Dr. Pacheco Pereira reproduzido no Blog do Dr. Rui Vitor Costa - ajusta-se na perfeição ao senhor. Veja por favor se o percebe e desaparece. Procure trabalho.
    “(…) O que está a matar o PSD não é novo, vem-se desenvolvendo e enquistando há muitos anos: há cada vez mais gente que precisa do partido, seja do grande lugar como do pequeníssimo lugar, e há cada vez menos gente que é livre e independente. Há cada vez mais gente que não existiria na sociedade, não teria o trem de vida que tem, que não teria o emprego que tem, que não teria as prebendas que tem, se não fosse serem alguém numa estrutura qualquer. Há cada vez mais gente que é empregado da social-democracia e há cada vez menos sociais-democratas.”

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  10. Caro Anónimo:
    Por vezes leitores habituais do meu blog perguntam-me porque publico comentários estupidos,malcriados e cobardemente anónimos como o seu.
    Ser-me-ia fácil não o fazer mas faço-o por uma razão.
    Claro que você não tem culpa de ser estupido.
    Terá nascido assim...
    Claro que você não tem culpa de ser malcriado.
    Porque a educação está ao alcance de quase todos.Menos daqueles que não tem a inteligência necessária a perceber as virtudes da boa educação.
    Você é malcriado precisamente por ser estupido.
    E daí merecer compaixão.
    Que alastra á cobardia.
    Tendo provavelmente consciência de que é malcriado e estupido tem vergonha de o ser.
    E já que não tem o rasgo suficiente para deixar de ser ...esconde-se atrás do anonimato.
    É como a canalha que atir pedras e esconde a mão.
    Em suma a razão para publicar comentários como o seu é precisamente a compaixão.
    Por alguém com quem a natureza não foi generosa.
    Já agora também para evidenciar uma das muitas razões pelas quais o PSD chegou ao que chegou.
    É que pobres de espirito como voce não são casos tão raros quanto deviam.
    Há mais!
    E são esses,precisamente,que tem vindo a dar cabo do partido a nivel concelhio,distrital e nacional.
    Também em Guimarães.
    Como você bem demonstra!

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  11. Tenho de dar a mão à palmatória : concordo com o texto de JPP. O interessante é que tudo o que ele diz se aplica como uma luva a JPP. Já agora aos amigos.

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  12. Caro Círilo,

    é bem verdade que muito boa gente vive como lapas nos Partidos, alías, basta olhar para Guimarães para vermos como são atribuidos os cargos nas empresas municipais, na câmara e afins....os Partidos são uns excelente centro de emprego.

    Abraço

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  13. O problema aqui é dar importância a quem diz e não ao que se diz. Se for uma pessoa conhecida e disser uma boutade é logo tema de foruns e debates, mesmo que seja uma cretinice.

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  14. Caro Anónimo:
    JPP é um excelente exemplo de al´guém que se serve sem servir.
    Caro Pedro:
    é verdade o que diz.
    Mas também é verdade que a democracia assenta nos partidos e os militantes não é por o serem que deixam de ter direitos.
    Agora o que não devia acontecer,e acontece em muitos casos,é o cartão do partido valer mais do que as competências para o lugar que exercem.
    Caro Rui Miguel:
    Precisamente.
    Vivemos no tempo em que a essência é completamente posta de lado perante a espuma das coisas.
    E quem faz espuma tem repercussão mediática.

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  15. Parece estar próximo do PSD às catacumbas, a avaliar pela forma como é gerido internamente. E depois ainda vem o militante número Um afirmar o seu apoio a MFL. Para quê? Para saír mais depressa e desimpedir o caminho? Já corre por aí a desgraçada versão que a Senhora está disponível para voltar a recandidatar-se nas directas. Acompanhada por quem? Pelos actuais lider parlamentar e secretário-geral? Está tudo doido? É que o PS não precisa de mais ajudas. Já bastam as que lhe estão a ser dadas, sobretudo pela Justiça. É tempo de MFL recolher ao seu cantinho, levando com ela todos aqueles que não estão dispostos a ajudar a construir um novo partido, e que só pensam em si e nos seus mesquinhos interesses.

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  16. Caro Anónimo:
    Também tenho ouvido falar disso.
    Nomeadamente da tese de que vai haver eleições antecipadas e desta vez os portugueses darão a maioria ao PSD mesmo com a actual direcção.
    Se formos nesses cantos de sereia então estamos mesmo perdidos.
    Pelo menos enquanto partido alternativo ao PS

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