Não sei se corresponde exactamente á verdade,mas parece que alguns responsáveis pelo estado a que o PSD chegou procuram desesperadamente uma solução.
Não para o partido.
Para eles!
Para poderem continuar,num ou noutro caso sem terem de contar votos,a usufruir de posições internas que lhes permitam influenciar os posicionamentos do partido.
E os negócios é claro!
Depois da rábula de Marcelo,que manifestamente não quis ir em cima de um andor seguro por alguns dos "voluntários" que se ofereceram, parece que a busca continua numa pressa frenética de encontrar o salvador das "élites".
Que por este andar ainda vão parecer almas penadas em busca da redenção.
Aguardemos,serenamente,para ver o resultado.
Depois Falamos
Nem comento: realmente eles são uns tristes!
ResponderEliminarIncompetentes
Incapazes
Irresponsáveis; e alguns
Inimputáveis (se não o fossem declarados pelo MP, estavam a ver sol e lua aos quadradinhos).
Já o outro dizia: «É a vida!»
Luis,
ResponderEliminarUm pequeno apontamento, talvez um pouco dissonante.
O PSD enfraquece se continuarmos a alimentar este discurso de cisão, entre aquilo que há anos se denomina como bases e elites.
Se conseguir ir ao próximo congresso, gostaria de lá falar um pouco sobre este tema.
Um partido que emergiu da sociedade portuguesa, e que se construiu com o contributo de professores, agricultores, médicos, cantoneiros, donas de casa, empresários ou serralheiros – desfraldando a bandeira interclassista e dizendo que esta era uma casa para todos – não pode continuar a alimentar esta divisão, em que uns olham outros como trupes à procura de um espaço só para si quando este pode ser de todos.
Não podemos falar de um Partido para as Bases e outro para as Elites.
Nem que hoje governam bases e amanhã governarão elites.
Somos todos iguais neste partido, independentemente da classe, profissão ou notoriedade que cada um de nós alcançou.
Não é assim que olhamos Portugal, como um país igual, onde todos somos importantes e necessários para alcançarmos o bem-estar e a prosperidade.
Porque não olhamos também desta forma para a nossa família política?
Porque não abrimos mais o partido ao mérito, fazendo com que as pessoas que amam o seu país, que gostam de política possam ter a sua oportunidade, sem ter de andar a correr a filiar militantes, para poderem com hipóteses razoáveis, disputarem eleições com os dirigentes mais antigos?
Porque não se cultiva a regra do respeito pelo tempo dos mandatos, da definição dos espaços temporais de divergência e de disputa interna e na utilização do resto do tempo para intervir e debater sobre Portugal. E tanto há para debater, tal é a dimensão dos problemas que colectivamente temos de enfrentar nestes próximos anos.
Não foi nos tempos em que soubemos interpretar as causas e aspirações dos portugueses que recebemos a sua confiança?
Não é esse o inalienável legado de Sá Carneiro, que acima de tudo, está Portugal?
Não terá sido por fugirmos ao essencial da nossa razão de existir enquanto partido, que os portugueses têm preferido outras soluções, por mais duvidosas que estas se lhe configurem?
É por isso fundamental que o próximo Presidente do PSD traga um projecto realista mas mobilizador, que seja inteligente e que tenha jeito para a política, que seja preparado para seduzir através da coragem de fazer e da capacidade de acreditarmos mais em nós próprios.
Terá de colocar ordem no partido. Mas na minha opinião, a melhor forma de o fazer é de chamar todos a terreiro. Será o seu primeiro e vital desafio.
Na minha opinião, o melhor caminho para o conseguir, é chamar todos a terreiro e fugir dos acertos de contas e da atitude ‘interno-separatista’ que aqui e ali foi acontecendo.
Acima de tudo porque há uma batalha maior.
E essa, essa sim, é decisiva. Principalmente para os nossos filhos e para os filhos dos nossos filhos.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarE o pior é a sensação de que,apesar de tudo,ainda podemos bater mais no fundo.
Caro Ricardo:
Não posso estar mais de acordo com a tua opinião.
Não sei,sinceramente,é se ainda é possivel esse esforço.
Exige ,pelo menos,uma liderança muito forte e uma equipa á volta de muita qualidade.
Enfim... a ver vamos
O Ricardo Campos tem razão, o pior é que os que se intitulam 'elites' fazem-se donos do partido e conspiram para destruir tudo o que não sejam eles. Por isso a divisão. A culpa tem nome, o dos que se apropriaram do tal partido interclassista e dnâmico e fizeram dele esta coisa triste a favorecer o PS.
ResponderEliminarSabe, caro Ricardo, milito em Lisboa. Lisboa tornou-se um concelho controladao de fora do partido, servindo-se os 'chefes' de gente vinda do mundo da delinquência, que inscreveram e a quem pagam quaotas e «subsídios» para o táxi, vulgo compram os votos.
Os casos foram denunciados sucessivamente às direcções que nada fizeram, porque tais pessoas asseguravam a sua sobrevivência política; outros nem tiveram tempo. Foram trucidados e ameaçados, para que a actual direcção pudesse ser eleita e acabar de enterrar o PSD, para honra e glória do PS (e seus mentores).
Hoje os boys dos escalões inferiores e dos escalões médios estão a ser substituidos. Vejamos quem se apresentará contra Carreiras, que disse que ia averiguar até ao fim a história dos 14 numa casa à revelia do dono; ou 70 numa junta de freguesia, que o PSD entretanto perdeu. Vamos ver os novos boys e alguns lacraus que não querem sair da toca -pensavam que não tinham sido detectados... Infelizmente alguns , porque se zangaram pessoalmente, já deram o salto para o outro lado.
Depois falamos...como diz o Cirilo.
Caro Anónimo:
ResponderEliminarComo saberá conheço razoavelmente o partido.
Os seus quadros,o seu funcionamento, a sua organização.
Acho que a solução para todos estes problemas passará por alguns quesitos essenciais:
Um lider forte.
Um secretário geral competente.
Uma direcção política (CPN e secretários gerais adjuntos) com qualidade.
Um CJN sem medo e disposto a levar até ao fim todas as suas competências.
Se tivermos a sorte de ser possivel reunir todos esses requisitos acredito que em seis meses o partido entra nos eixos.
Caso contrário...
Eu voto já no programa do Cirilo. Caso contrário vou para nazi! Como sou descendente (tb, como quase todos os portugueses) de marranos isto dá nota do desespero.
ResponderEliminarPara si Cirilo: um lacrau já saiu da toca...
ResponderEliminarPara si não será para publicar, mas é livre de o fazer. Assim parece que lacrau se refere a si. Deus me livre de dizer tal -isto soa a portucalense, como tb Deus nos valha e a Srª Santa Maria!
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarQual ?
Caro Anonimo:
É preciso ter calma.
E nazismo nunca!
Caro Anónimo:
Não me pareceu nada.