Dizem que recordar é viver.
Será...
Com o passar dos anos, e para novo ninguém caminha,vamo-nos recordando de alguns episódios do passado que por esta ou aquela razão despertaram a nossa curiosidade e atenção.
Comigo acontece frequentemente.
E ás vezes até transformo esses episódios em boas histórias que vou "impingindo" aos amigos com paciência para me ouvirem.
Um destes dias,já não sei bem porquê,lembrei-me de um congresso do PSD a que assisti em Tavira.
Há muitos anos,tantos que até tenho dificuldade em recordar-me de coisas tão comezinhas como quem era o lider do partido nesses tempos.
Lembro-me,isso sim,de um episódio curioso desse congresso.
O lider de então exigia uma maioria de 2/3 para se manter em funções.
Vai daí os delegados,pela primeira e ultima vez que me lembre,foram confrontados com uma espécie de votação electrónica numas maquinetas de funcionamento complexo.
Muitos atribuiram o método ao inegável espirito lúdico do então lider.
Outros a razões mais sinistras.
Pouco importa.
A verdade é que o lider de então obteve os 2/3 por três ou quatro votos.
E foi uma festa entre os seus apoiantes.
Veio-me este episódio á memória,já me recordo,ao ver os apelos á unidade feitos recentemente por um ex lider do partido.
Que se recusa a entrar no ringue (sic) para disputar a liderança do PSD.
Preferiria,desejo inconfessável,ser aclamado por um conclave de ilustres como acontecia noutros tempos.
Á falta de uma geringonça como a de Tavira.
Cujo funcionamento era duvidoso mas os resultados garantidos...
Coisas que a memória nos traz.
Ah,é verdade,não sei bem porquê mas lá em Tavira os delegados chamavam á geringonça o "Marcelómetro".
Porque seria ?
Depois Falamos
Preferiria,desejo inconfessável,ser aclamado por um conclave de ilustres como acontecia noutros tempos.
Á falta de uma geringonça como a de Tavira.
Cujo funcionamento era duvidoso mas os resultados garantidos...
Coisas que a memória nos traz.
Ah,é verdade,não sei bem porquê mas lá em Tavira os delegados chamavam á geringonça o "Marcelómetro".
Porque seria ?
Depois Falamos
Lembro-me do congresso de Tavira e de episódios pessoais, mas essa do «marcelometro» não. Mas que é engraçado é...
ResponderEliminarPior só quando o Zé Manel queria levar os votos 'para casa' para analisar quem tinha votado contra ele, era apoiante de que lista para o Conselho Nacional. O Mota Amaral é que meteu os votos 'debaixo do braço' e não os largou à Inquisição.
Realmente de vez em quando já tinham aparecido tiques de controleiros e ditadores, mas tanta desfaçatez em violar os estatutos e o regulamento, só agora.
E depois o meu primo Antº( o de Stª Comba) é que era fascista... Ao menos ele dizia que isso de eleições era uma treta para perder tempo.
E depois ainda criticam o PCP pelas suas formas arcaicas mas testadas para controlar consciências. Mas Marcelo não será, por certo, o pior!
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarSão histórias antigas que permitem perceber realidades actuais.
Essa do Zé Manel não conhecia mas é a prova de que histórias não faltam.
Caro Anónimo:
Nisso estamo de acordo.De factp há bem piores. E alguns infelizmente ainda no activo