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terça-feira, julho 07, 2009

No Olimpo ?


Tenho uma relação curiosa com o ténis.
Joguei meia dúzia de vezes,gostei imenso,mas não tenho encontrado a disponibilidade necessária a ser um praticante assiduo.
Assim,como em todas as outras modalidades sou um praticante de sofá ou bancada.
Foi na primeira dessas qualidades que na noite de domingo assisti á repetição da transmissão da final de Wimbledon entre Roger Federer e Andy Roddick.
Quatro horas e vinte minutos (!!!) de um ténis jogado ao nivel dos génios.
Pela classe,pela técnica,pela extraordinária disponibilidade física.
Ao vencer Federer,como podia ter vencido Roddick tal a incerteza até ao ultimo lance, entrou directamente para a galeria dos imortais da modalidade.
Sexta vitória em Wimbledon, décima quinta no grande Slam (de que se torna recordista),vitorioso em todos os torneios do referido Slam, para além de imensas outras vitórias tornam-no numa lenda viva da modalidade.
Ao nível do estatuto outrora alcançado por Bjorn Borg, John McEnroe,Artur Ashe ou Pete Sampras.
E é desses,dos "imortais", que se faz a lenda de um desporto.
Depois Falamos

12 comentários:

  1. Foi de facto um jogo extraordinário, aliás parece que Wimbledon tem um pacto com os deuses, bastará que nos recordemos da final do ano passado.
    Nesta final e mesmo que Rod não seja um jogador ao nível de Federer, a verdade é que fez uma partida notável e, tal como diz, poderia ter ganho. Confesso que até estava a torcer por Rod, pese embora reconheça que o Suiço é um dos jogadores mais completos de sempre e, justamente, o número 1 mundial. Durou muito tempo a final? Acho que pouco deram por isso, tal o nível da final. Fantástico.

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  2. Match Point (2005), Woody Allen

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  3. Sem dúvida no Olimpo! Também eu vibrei e nem consegui trabalhar nesse Domingo de tarde para assistir ao jogo. 50 ases de Federer num jogo de cortar a respiração. Alguma vez uma final do Grand Slam tinha chegado a um 16-14 no último set? Dava para ter jogador quase mais dois sets!

    Os números agora não deixam dúvidas e para mim, correndo o risco de ser polémico, Federer não chega ao estatuto de tenistas como McEnroe ou Borg: ultrapassa-o! Na minha visão pessoal, algo parcial (sempre admirei Federer como tenista), apenas Pete Sampas e Rod Laver lhe fazem alguma sombra.

    Aos 27 anos, Federer é agora o tenista com mais Grand Slams (15, contra os 14 de Sampras), mas isso é apenas uma pequena ponta do iceberg de recordes e sucessos do Roger. Tem o Slam de carreira (fez-lhe tão bem ganhar finalmente Roland Garros), tem 21 meias-finais sucessivas nos Slams (!!), tem 20 finais ao todos nos Slams, é o actual detentor de 3 diferentes Slams em três diferentes superfícies, e podia continuar muito mais.

    Agora que volta a ser número 1 e numa altura onde está prestes a ser pai, Roger tem tudo para jogar descontraído e mostrar em court o porquê de ser considerado agora por muitos o melhor de sempre. Da minha parte, continuarei sem dúvida a ver com interesse os jogos dele. Oxalá consiga ser ainda competitivo até 2012, onde os jogos olimpícos serão disputados em... Wimbledon!

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  4. E já agora, penso que é interessante ver e recordar: aqui fica o vídeo de tributo que a própria ATP fez para homenagear o Federer, com imagens de todos os 15 slams.

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  5. Federer é, de facto, um jogador fabuloso, e "só" tem 27 anos (muitos troféus poderão ser, ainda, arrebatados)!

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  6. Depois de mais um torneio do Grand Slam, fizeram-se as contas aos rankings mundiais. O destaque vai mais uma vez para a maior promessa do ténis português: Michelle Larcher de Brito.

    A portuguesa, de 16 anos, subiu 15 posições e é agora a 76ª jogadora mais cotada do WTA Tour (lugar mais alto alguma vez ocupado por uma portuguesa). Por seu lado, Frederico Gil caiu 5 posições (mas continua no top-100 do ATP Tour) para a 88ª posição.

    Destaque ainda para Neuza Silva que subiu 21 lugares e é agora 133ª WTA, e também para Rui Machado que caiu 5 lugares e é agora 121ª ATP.

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  7. Caro Vimaranes:
    Realente Wimbledon tem essa magia muito própria que parece contagiar os jogadores.
    todas as minhas grandes memórias de ténis estão associadas a esse recinto.
    Caro Anónimo:
    Muito adequado.
    Caro White Shadow:
    Tal como no futebol,e noutras odalidades,é sempre delicado coparar atletas de tempos diferentes.
    Porque das raquetes aos equipamentos,passando pela preparação individual,tudo é diferente.
    Aceito que Federer seja o melhor de sempre.
    Mas mesmo incluindo as duas ultimas finais de Wimbledon ainda não vi partidas tao apaixonantes como as travadas entre Borg e McEnroe.
    Caro João:
    Se jogar até á idade do Jimmy Connors,ao nivel a que ele jogava,pode criar records praticamente imbativeis.
    Caro Luis:
    No ténis precisaos de Ronaldos,Figos,Baias,Futres ou Chalanas.
    Ainda andaos muito a meio da tabela.

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  8. "Blow Up ", Michelangelo Antonioni,1966

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  9. Cara maria:
    Filme de referência

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  10. Vitor Ferreira9:59 da tarde

    Apesar de ser fá de Nadal, depois de ter como ídolo no ténis, (imaginem) Nuno Marques.Para mim, um senhor do ténis.

    Realmente ver jogar Federer é um regalo para os amantes do ténis e do desporto em geral. Fabuloso!
    Fico horas a ver repetidamente (as novas box permitem gravar) os jogos de Nadal e Federer e nunca me canso.

    OBS. Fiquei lixado, do Nadal perder o primeiro lugar ATP.

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  11. "...ainda não vi partidas tao apaixonantes como as travadas entre Borg e McEnroe."

    Que duelo! A fria perfeição técnica de Borg e o génio arrebatador de McEnroe!

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  12. Caro Vitor:
    Nada como uma boa rivalidade para aum entar o ointeresse de qualquer modalidade desportiva.
    Cara mimi:
    Isso mesmo

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