Caro Anónimo: Olhe que os honestos ainda são a maioria. E larga maioria ! Tem é çpouca visibilidade. Cara Maria: Tanto quanto me lembro é um belo filme. Só não estou é a relacionar o pato com o filme
Eu,caro Luis Cirilo,tento caçar em qualquer circunstãncia,acho até que a vida não passa de uma caçada. Não devemos ser contrários á caça enquanto plenamente conhecedores de que a caça foi o principal meio de subsistência do homem durante muitos séculos,os primeiros. Além do grande "pormaior" de ser um excelente exercicio fisico. Todos devemos ter o instinto da caça,faz parte da nossa natureza.
Caro José Alves: Eu além de caçar no prato também faço umas "caçadas" com a minha máquina fotográfica. Dá,igualmente,para fazer exercicio e não ando a destruir espécies animais.
Não seremos todos espécies animais? Não nos procuraremos destruir uns aos outros? Nem vale a pena começar a citar exemplos,pois a lista "entupia" completamente o seu blogue,caro Luis Cirilo. Caçar não é atentar contra qualquer espécie.
Caro Jose Alves: Temos posições bem diferentes sobre a matéria do que não virá mal ao mundo certamente. O que podia entupir o blog era a lista de espécies animais extintas,ou em vias disso,devido á caça desenfreada. E,já agora,devido ao egoismo de alguns caçadores.
Até admito vir a partilhar da sua opinão,caro Luis Cirilo,bastando para isso que me diga quais as espécies extintas em portugal por caçadores amadores que se limitam a encarar a caça como um desporto igual a todos os outros,onde há bons e maus exemplos,como sabemos. Não confunda extinção de espécies provocada pelo acto da caça pura,ou a provocada pelo capricho e egocentrismo de grande parte da população com mais poder económico,com o propósito de alimentarem o seu proprio ego e exibirem-se perante o resto da sociedade. Se um dia algum dos nomes famosos determinar que é moda casacos de pele de periquitos,não tenha duvidas de que passaremos a caminhar radicalmente para a extinção dessa especie. Egoísmo? Não sei quem serão os maiores. Se quem abate ou quem consome.
Caro Jose Alves: Respeito o seu ponto de vista. Mas se quiser pensar em espécies como a águia pesqueira ou o lince entenderá ao que me refiro. Não deixando de concordar com a sua opinião quanto á ditadura da moda
As principais ameaças à sua sobrevivência são a acentuada regressão do coelho-bravo e a destruição dos habitats mediterrânicos.
A regressão desta espécie em Portugal iniciou-se sobretudo aquando da "campanha do trigo" nos anos 30-40, altura em que o seu habitat foi consideravelmente reduzido. Mais tarde, a mixomatose e a febre hemorrágica viral foram responsáveis por uma acentuada regressão das populações de coelho-bravo, principal presa da sua dieta. Outro dos grandes desequilíbrios induzidos pelo homem foi a destruição de áreas naturais para plantação de espécies florestais mais rentáveis economicamente como é o caso dos pinheiros e dos eucaliptos. Desde então, as populações desta espécie nunca mais voltaram a recuperar e nos anos 80 temia-se já que apenas existissem 50 indivíduos em território nacional.
Apenas nos finais da década de 90 foi assumida a preocupação nacional com a espécie e foi promovida uma avaliação da situação populacional do lince (Programa Liberne – Instituto de Conservação da Natureza). Os resultados dessa avaliação vieram confirmar o declínio generalizado da espécie.
Aliados a todos estes factores, também a caça furtiva, o controlo desregrado de predadores que se verifica em várias áreas de caça dos diversos regimes cinegéticos, com recurso a armadilhas não selectivas, bem como a morte por atropelamento, se conjugam para conduzir o lince-ibérico à beira da extinção.
Lince Ibérico Nucleo de Estudos de Carnivoros e seus ecossistemas
O declínio da população mundial de águias-pesqueiras iniciou-se no século XIX e prolongou-se pelo século XX. Em alguns sítios na Europa chegou mesmo a extinguir-se. Em Portugal, até à década de cinquenta havia cerca de 20 casais nidificantes, «sendo o sentido deste decréscimo de Norte para Sul, de Leste para Oeste».
Entre as principais causas deste desaparecimento encontra-se a introdução do perímetro de rega como técnica agrícola. Esta medida fez com que houvesse uma transformação no litoral alentejano e, por conseguinte, o aumento da presença humana, esta sim, responsável pelo desaparecimento da espécie.
Também se pode responsabilizar a caça ao pombo-das-rochas que fez com que um grande número de águias-pesqueiras fosse abatido. Por outro lado, verifica-se que, com o aumento da pesca à linha e desportiva, as águias abandonaram também muitos locais de nidificação, perturbadas novamente pela presença humana.
Para preservar a águia-pesqueira em Portugal, foi sugerido que se implementasse o diálogo com os pescadores residentes na região da costa alentejana, tornando-os parceiros na protecção da espécie. Também se tornava urgente a ordenação da costa sudoeste e a proibição de circulação em algumas zonas consideradas cruciais para a nidificação das águias. Este impedimentos poderiam ser permanentes ou sazonais, porém, nem uma nem outra hipótese passaram à prática.
Outra das medidas de preservação passava pela introdução de indivíduos de outras populações de forma a aumentar o número de aves desta espécie nidificantes em Portugal.
As sugestões de medidas de preservação da espécie foram sempre pouco tomadas em consideração apesar dos imensos alertas que foram lançados pelas organizações ambientalistas e pelos ecologistas. Hoje, é já muito tarde para preservar, já que a espécie perdeu todos os casais residentes em Portugal.
Caro Luis Cirilo: Descanse,não lhe darei nenhum tiro,cacei dos quinze anos aos 42, não caçando hoje por questões meramente financeiras,apesar de toda a saudade que tenho de ver nascer o dia no meio da montanha,num convivio directo e harmonioso com a natureza,estabelecendo uma ligação umbilical com quem na realidade nos pariu. A natureza e toda a sua infindável beleza. Caçando mas acima de tudo respeitando as normas e condenando abertamente quem á nossa volta não as respeitava. Como em tudo na vida,há bons e maus exemplos. Se tiver algum amigo caçador,experimente. Vai ver que é um dia altamente saudável. E se nessa noite comerem o produto da caçada,aí será um dia muito especial. Será um encontro com a natureza.
Caro José Alves: Parece-me um programa muito interessante. Talvez um destes dias experimente na companhia de amigos que também gostam de dar uns tirinhos. Eu irei armado com a minha máquina fotográfica e estou certo que será um dia muito bem passado.
Nós!
ResponderEliminarComo sou democrata incluo todos os honestos de Portugal -e já somos tão poucos!
"Retorno a Howard"s End " James Ivory,1992, com Anthony Hopkins,Emma Thompson e Vanessa Redgrave
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarOlhe que os honestos ainda são a maioria. E larga maioria !
Tem é çpouca visibilidade.
Cara Maria:
Tanto quanto me lembro é um belo filme.
Só não estou é a relacionar o pato com o filme
È mais a propósito da paisagem.Quase que juro que aparecia um pato em Howards End
ResponderEliminarCara Maria:
ResponderEliminarSinceramente não me lembro.
Mas aí está um bom motivo para rever o filme.
Mas que bela peça de caça.
ResponderEliminarCaro José Alves:
ResponderEliminarSó caço no prato.
Aliás sou completamente contrário á caça.
Eu,caro Luis Cirilo,tento caçar em qualquer circunstãncia,acho até que a vida não passa de uma caçada.
ResponderEliminarNão devemos ser contrários á caça enquanto plenamente conhecedores de que a caça foi o principal meio de subsistência do homem durante muitos séculos,os primeiros.
Além do grande "pormaior" de ser um excelente exercicio fisico.
Todos devemos ter o instinto da caça,faz parte da nossa natureza.
Caro José Alves:
ResponderEliminarEu além de caçar no prato também faço umas "caçadas" com a minha máquina fotográfica.
Dá,igualmente,para fazer exercicio e não ando a destruir espécies animais.
Não seremos todos espécies animais?
ResponderEliminarNão nos procuraremos destruir uns aos outros?
Nem vale a pena começar a citar exemplos,pois a lista "entupia" completamente o seu blogue,caro Luis Cirilo.
Caçar não é atentar contra qualquer espécie.
Caro Jose Alves:
ResponderEliminarTemos posições bem diferentes sobre a matéria do que não virá mal ao mundo certamente.
O que podia entupir o blog era a lista de espécies animais extintas,ou em vias disso,devido á caça desenfreada.
E,já agora,devido ao egoismo de alguns caçadores.
Até admito vir a partilhar da sua opinão,caro Luis Cirilo,bastando para isso que me diga quais as espécies extintas em portugal por caçadores amadores que se limitam a encarar a caça como um desporto igual a todos os outros,onde há bons e maus exemplos,como sabemos.
ResponderEliminarNão confunda extinção de espécies provocada pelo acto da caça pura,ou a provocada pelo capricho e egocentrismo de grande parte da população com mais poder económico,com o propósito de alimentarem o seu proprio ego e exibirem-se perante o resto da sociedade.
Se um dia algum dos nomes famosos determinar que é moda casacos de pele de periquitos,não tenha duvidas de que passaremos a caminhar radicalmente para a extinção dessa especie.
Egoísmo?
Não sei quem serão os maiores.
Se quem abate ou quem consome.
Caro Jose Alves:
ResponderEliminarRespeito o seu ponto de vista.
Mas se quiser pensar em espécies como a águia pesqueira ou o lince entenderá ao que me refiro.
Não deixando de concordar com a sua opinião quanto á ditadura da moda
As principais ameaças à sua sobrevivência são a acentuada regressão do coelho-bravo e a destruição dos habitats mediterrânicos.
ResponderEliminarA regressão desta espécie em Portugal iniciou-se sobretudo aquando da "campanha do trigo" nos anos 30-40, altura em que o seu habitat foi consideravelmente reduzido. Mais tarde, a mixomatose e a febre hemorrágica viral foram responsáveis por uma acentuada regressão das populações de coelho-bravo, principal presa da sua dieta. Outro dos grandes desequilíbrios induzidos pelo homem foi a destruição de áreas naturais para plantação de espécies florestais mais rentáveis economicamente como é o caso dos pinheiros e dos eucaliptos. Desde então, as populações desta espécie nunca mais voltaram a recuperar e nos anos 80 temia-se já que apenas existissem 50 indivíduos em território nacional.
Apenas nos finais da década de 90 foi assumida a preocupação nacional com a espécie e foi promovida uma avaliação da situação populacional do lince (Programa Liberne – Instituto de Conservação da Natureza). Os resultados dessa avaliação vieram confirmar o declínio generalizado da espécie.
Aliados a todos estes factores, também a caça furtiva, o controlo desregrado de predadores que se verifica em várias áreas de caça dos diversos regimes cinegéticos, com recurso a armadilhas não selectivas, bem como a morte por atropelamento, se conjugam para conduzir o lince-ibérico à beira da extinção.
Lince Ibérico
Nucleo de Estudos de Carnivoros e seus ecossistemas
O declínio da população mundial de águias-pesqueiras iniciou-se no século XIX e prolongou-se pelo século XX. Em alguns sítios na Europa chegou mesmo a extinguir-se. Em Portugal, até à década de cinquenta havia cerca de 20 casais nidificantes, «sendo o sentido deste decréscimo de Norte para Sul, de Leste para Oeste».
ResponderEliminarEntre as principais causas deste desaparecimento encontra-se a introdução do perímetro de rega como técnica agrícola. Esta medida fez com que houvesse uma transformação no litoral alentejano e, por conseguinte, o aumento da presença humana, esta sim, responsável pelo desaparecimento da espécie.
Também se pode responsabilizar a caça ao pombo-das-rochas que fez com que um grande número de águias-pesqueiras fosse abatido. Por outro lado, verifica-se que, com o aumento da pesca à linha e desportiva, as águias abandonaram também muitos locais de nidificação, perturbadas novamente pela presença humana.
Para preservar a águia-pesqueira em Portugal, foi sugerido que se implementasse o diálogo com os pescadores residentes na região da costa alentejana, tornando-os parceiros na protecção da espécie. Também se tornava urgente a ordenação da costa sudoeste e a proibição de circulação em algumas zonas consideradas cruciais para a nidificação das águias. Este impedimentos poderiam ser permanentes ou sazonais, porém, nem uma nem outra hipótese passaram à prática.
Outra das medidas de preservação passava pela introdução de indivíduos de outras populações de forma a aumentar o número de aves desta espécie nidificantes em Portugal.
As sugestões de medidas de preservação da espécie foram sempre pouco tomadas em consideração apesar dos imensos alertas que foram lançados pelas organizações ambientalistas e pelos ecologistas. Hoje, é já muito tarde para preservar, já que a espécie perdeu todos os casais residentes em Portugal.
Wikipédia
Conclusão final:
ResponderEliminarTodos somos culpados.
Pela acção de destruir e pelo desinteresse em construir.
Caro José Alves:
ResponderEliminarRendo-me !
Antes que me dê um tiro !
Caro Luis Cirilo:
ResponderEliminarDescanse,não lhe darei nenhum tiro,cacei dos quinze anos aos 42, não caçando hoje por questões meramente financeiras,apesar de toda a saudade que tenho de ver nascer o dia no meio da montanha,num convivio directo e harmonioso com a natureza,estabelecendo uma ligação umbilical com quem na realidade nos pariu.
A natureza e toda a sua infindável beleza.
Caçando mas acima de tudo respeitando as normas e condenando abertamente quem á nossa volta não as respeitava.
Como em tudo na vida,há bons e maus exemplos.
Se tiver algum amigo caçador,experimente.
Vai ver que é um dia altamente saudável.
E se nessa noite comerem o produto da caçada,aí será um dia muito especial.
Será um encontro com a natureza.
Caro José Alves:
ResponderEliminarParece-me um programa muito interessante.
Talvez um destes dias experimente na companhia de amigos que também gostam de dar uns tirinhos.
Eu irei armado com a minha máquina fotográfica e estou certo que será um dia muito bem passado.