O Presidente da República efectuou uma importante visita de Estado á Alemanha.
Que é o país mais rico , e poderoso, da Europa e com quem Portugal tudo tem a ganhar em termos de um relacionamento o mais estreito possivel.
A acompanhar a visita,como é norma,seguiu uma delegação parlamentar composta por deputados de todos os partidos com assento parlamentar.
Que subitamente desapareceu da visita !
Não,não vale a pena chamar a polícia.
Os senhores deputados ausentaram-se de uma visita de Estado do presidente da República para virem a correr participar na votação sobre as taxas moderadoras.
Porque a falta de sentido de Estado, a falta de senso, a falta de respeito pelas instituições transformou as votações mais polémicas no Parlamento numa espécie de derby Vitória-Braga ou Sporting-Benfica em que se faz tudo para vencer e,se possivel,deixar mal visto o adversário.
Ao invés de ,sabendo-se que estavam delegações parlamentares no estrangeiro,se terem adiado as votações para o final da deslocação preferiu-se uma tentativa de golpadazinha (é o que dão as amizades com o Hugo Chavez) de molde a garantir o triunfo nas votações.
A responsabilidade é obviamente do PS.
E do presidente da Assembleia da República.
Mas os restantes partido bem podiam ter evitado participar no "folclore" dos regressos antecipados dando instruções aos seus deputados para permanecerem na Alemanha.
Deixavam os socialistas a fazerem essa triste figura sózinhos.
Perderiam,na mesma,a votação.
Mas ganhariam na dignidade da atitude.
Depois Falamos
E quem fica mal somos nós, que mostramos uma falta de cultura democrática e organização gritante...e que além disso pagamos as viagens a esses senhores!
ResponderEliminareles só lá estão sentados porque há uns tantos tolos, onde me incluo, que na altura certa damos o "litro" para que os "comprem". se calhar devíamos repensar a nossa particiupação nas campanhas para eleger tais malandros.
ResponderEliminarCumprimentod
Portugal no seu melhor.
ResponderEliminarA mediocridade é assim, num país que cultiva o analfabetismo.
O que seria de esperar...
Num país em que o que conta é o cartão ou ainda pior as amizades... para se ser deputado.
Aqui no burgo não faltam exemplos disso? Não é?
O saber afinal não serve para nada? Desassossego... na melhor das hipóteses.
Só pode dar nisto...
Viva a republica dos medíocres.
Se calhar esta a ficar na hora de uma revolução...
Cumprimentos,
Temos os governantes que merecemos,
ResponderEliminartemos os politicos que merecemos,
temos as instituições que merecemos...
Caramba, estou mesmo a ficar farto dos condes Andeiro...
Precisamos de um Condestável, de um Zé Povinho, de qualquer coisa...
Mas precisamos já.
Quem tem telhados de vidro...
ResponderEliminarCaro Sic:
ResponderEliminarÉ essencialmente uma questão de respeito pela função de deputado e pelas visitas de Estado.
Parte-se do principio que se vai uma delegação parlamentar por alguma razão é.
Cara Teresa:
Eu acho que o que não é mais suportável é este sistema eleitoral.
Com base no qual elegemos gente que mal conhecemos.
Acredite que se houver coragem para avançar para os circulos uninominais tudo será diferente.
Caro Anónimo:
Conforme resposta anterior tudo passa pela mudança de sistema eleitoral. e,já agora,pela realização de primárias nas secções para quem quiser ser candidato a candidato.
Isto no PSD como é evidente.
A forma como os deputados são escolhidos não está tipificada.
Varia de distrito para distrito de eleição para eleição e são muitos os factores em jogo.
Aqui no burgo(suponho que se refere a Guimarães)só posso falar pelo PSD.
E nesse caso sei que todos os candidatos a deputados foram escolhidos com base nas competências atribuidas aos orgãos do partido.
Nos outros partidos não sei nem me interessa.
Caro entremares:
É um bocado isso.
A politica portuguesa está a precisar de novas caras e outras politicas.
Começa a ser muito do mesmo !
Caro Anónimo:
Não atira pedras. É a unica conclusao a tirar do seu comentário
Pois a esta 'elite' eu não deixava gerir a freguesia de Cascos de Rolha. Mas como sou, de Oliveira, (com de é mais fino) não digo mais nada...
ResponderEliminarCaro Anónimo:
ResponderEliminarEu também não.
Embora não seja "de Oliveira" mas sim "de Azurém".