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domingo, setembro 21, 2008

Guimarães,PSD e PS


O pavilhão multiusos de Guimaraes esteve na rota dos dois maiores partidos politicos portugueses nos ultimos tempos.
Primeiro com a realização do congresso do PSD e agora com o comicio de reentrê do Partido Socialista.
Eventos de cariz necessáriamente diferente mas que afirmaram Guimarães como um municipio com capacidade para receber grandes realizações partidárias.
Do que se passou ontem não conheço,como é óbvio,reacções dos participantes mas recordo-me que no congresso do PSD muitas foram as pessoas que se mostraram encantadas com a cidade,o concelho,a Penha e o próprio pavilhão.
Muitos,com largos anos de experiência,referiram até que o partido nunca tinha realizado um congresso num espaço tão bom.
Como vimaranense naturalmente que fico satisfeito quando vejo apreciações positivas á minha Terra.
E estou certo que ontem terá sido também essa a reacção dos milhares de pessoas que se deslocaram a Guimarães para participarem no comicio socialista.
Desde manhã cedo era fácil perceber nas ruas da cidade e nas imediações do pavilhão a presença de gente de todo o país.
Autocarros de Lisboa,Alentejo,Trás os Montes,Ribatejo,Porto, e a habitual e bem nutrida frota de Cabeceiras de Basto (desta vez sem a possibilidade de reencontrarem...António Costa que não esteve no comicio) davam um colorido muito próprio a esta organização do PS.
E Sócrates teve o que queria:
Imagens televisivas de uma multidão entusiasmada,palco para uma entrada á Obama ou Mc Cain,notáveis (regionais)do partido a formarem uma guarda de honra e a possibilidade de estribado nos milhares de presentes poder dirigir uns remoques ao estilo de fazer politica da actual liderança do PSD.
E,subliminarmente,poder suscitar a comparação com a reentrê do maior partido da oposição algures em Castelo de Vide.
Pessoalmente,conhecendo bem a forma como o PS no distrito de Braga mobiliza os seus militantes,nunca tive dúvidas que o comicio seria um sucesso de presenças.
Mas a principal ilacção que tiro,e me preocupa,é que a sair de um ano politicamente muito mau para o Governo o PS parece estar com uma dinãmica de mobilização e vitória.
Razão terá,pois,Pedro Passos Coelho quando diz que o PSD tem de acelarar algumas coisas.
Tem mesmo.
Depois Falamos

4 comentários:

  1. Gostei da parte em que Sócrates se referiu ao défice de democracia na Madeira. Concordo consigo, o PS parece-me muito confiante e com a máquina muito bem oleada. Quanto ao Multiusos é uma das obras mais bem feitas na nossa cidade, já muitas vezes deu visibilidade a cidade em vários tipos de evento e sempre com críticas positivas acerca do mesmo.
    Sócrates e Ferreira Leite devem ter escolhido Guimarães para se coroarem lideres dos respectivos partidos para tentar beber algum do nosso espírito de conquista... abraço.

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  2. Realmente Guimarães está bem dotada: uma parte antiga muito bem conservada e aproveitada; e uma zona nova com tudo o necessário e bastante bem delineado. Parabéns aos Vimaranenses, pois uma parte tem de ser feita por todos: o asseio!

    Agora os eventos: o velório que foi o congresso do PSD contrasta com a arrogância e felicidade do PS, porque depois de uma política de afrontamento e com uma crise económica, social e de segurança consegue estar seguro de vencer novamente, PORQUE NÃO HÁ OPOSIÇÃO!

    E MAIS NÃO DIGO, PORQUE DEPOIS FALAMOS...

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  3. Fico orgulhoso da escolha de Guimarães como palco de tão importantes eventos.
    Claro que as coisas não surgem por acaso, e se temos de acreditar que Guimarães vale por si, também é certo que nestas escolhas há sempre alguém a quem devemos esta iniciativa.

    Por isso, o meu obrigado a esses responsáveis

    Carlos

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  4. O comicio do PS em Guimarães, foi um verdadeiro "circo". Não no sentido negativo, mas no sentido positivo. Foi um espectaculo montado para aparecer na TV. De conteúdo.... ZERO !!

    Política não é espectaculo. Muito menos num país que está em profunda crise. Tentar encobrir isso com espectaculos é MENTIR !!

    O PSD, e bem a meu ver, fez o contrário. Com seriedade e os pés bem assentes no chão, falou ao país dos reais problemas.

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