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quarta-feira, agosto 28, 2024

Escolha

Maria Luís Albuquerque é evidentemente uma boa escolha para comissária europeia.
Tem curriculo, tem experiência governativa e de coperação com as instituições europeias, foi uma das principais responsáveis pela saída limpa do país da ajuda externa depois de quatro anos de difícil governação a resolver problemas deixados pela bancarrota socialista.
O governo fez a escolha dentro das suas competências optando por quem lhe parecia melhor para representar Portugal na Comissão Europeia, como sempre acontece desde que Portugal tem comissários, e o perfil da escolhida permite augurar a atribuição de pelouros importantes.
E ao fazer essa escolha fê-la, como todos os governos anteriores, dentro daquilo que entendeu ser o seu critério e não pelos critérios da oposição de esquerda que a avaliar pelas reações conhecidas parecia achar que o governo devia escolher quem a ela, oposição agradasse.
Surreal.
Especialmente por parrte do PS , porque com os capachos de Putin e as adoradoras do Hamas nem vale a pena perder tempo, quando se assiste ao terror dos banqueiros alemães a queixar-se que não foi ouvido (como se os governos do PS ouvissem alguém nessa matéria) e um qualquer porta voz do PS a dizer com a maior lata do mundo que Maria Luis remete para os tempos da troika como se a troika não tivesse aparecido por cá fruto da desgraçada governação do PS e chamada por José Sócrates e Teixeira dos Santos.
Sobre o que realmente interessa que são os pelouros que vai ocupar e em que medida Portugal poderá tirar proveito disso nem uma palavra porque o bota abaixo está sempre antes do interesse nacional quando o PS é oposição.
E já agora até podiam ter dito uma palavrinha simpática pelo facto de Portugal ter escolhido uma mulher mantendo, aliás, uma opção feminina que vem do PS com Elisa Ferreira.
Mas nem disso foram capazes.
Trágica sina de um partido que nem sabe governar nem sabe ser oposição.
Depois Falamos.

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