Tenho acompanhado com relativo interesse os jogos olímpicos de Paris.
Um interesse bem menor que o do passado diga-se de passagem.
Não vi a pelos vistos polémica cerimónia de abertura ( tenho-a gravada para ver um destes dias) , um dos momentos que sempre gostei de acompanhar em JO a par da cerimónia de encerramento, e das competições tenho visto alguma coisa de natação e pouco mais porque o atletismo ainda não começou e o resto é de um gigantismo em termos de modalidades presentes que acaba por banalizar os Jogos ao disputarem-se competições que do meu ponto de vista podem ser muito interessantes mas de desporto nada tem.
Quanto à participação portuguesa confesso que o distanciamento ainda é maior porque sinceramente ver atletas chineses, cubanos , brasileiros, congoleses , guineenses, búlgaros, etc, a competirem sob a bandeira portuguesa, em nome de uma " medalhite" que não aceito, é algo que me afasta da delegação nacional em termos de empatia.
Claro que se ganharem medalhas melhor mas nunca terão o mesmo significado nem vão gerar o mesmo entusiasmo das medalhas de ouro ganhas por Carlos Lopes, Fernanda Ribeiro, Rosa Mota e Nelson Évora.
Para lá das de prata e bronze ganhas por outros atletas portugueses não naturalizados que também mereceram justificada alegria.
Vou tentar ver as provas de Fernando Pimenta, Ana Cabecinha, Iuri Leitão e mais um ou outro porque são atletas medalhaveis.
Mas especialmente Fernando Pimenta que tem tudo para se juntar aos quatro da imagem que ilustra este texto como vencedor de uma competição olímpica.
E se o conseguir será uma medalha de ouro bem merecida pela sua fabulosa carreira.
Mas os JO do presente deixam a desejar em relação aos do passado.
Quer pelo excesso de modalidades quer pela escassez de grandes campeões.
Já para não falar de outras coisas...
Depois Falamos
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