Antes de mais há que dizer que o triunfo do Vitória foi justíssimo e se algum defeito se lhe pode pôr é ter sido escasso.
A equipa fez uma exibição muito agradável com boas trocas de bola e lances ofensivos bem gizados a que faltou apenas uma finalização mais perfeita para dar ao marcador uma expressão consentânea com o que se passou em campo.
O Famalicão bateu-se bem mas sem causar grandes problemas ao último reduto vitoriano porque a maior parte dos seus lances ofensivos foi constituído por um despejar de bolas para a área que Charles e os colegas iam resolvendo sem grande dificuldade excepto num de que falaremos adiante.
A verdade é que o Vitória dominava todos os aspectos do jogo com Handel e João Mendes em muito bom plano e Jota Silva a ser uma dor de cabeça para a defensiva adversária (e autor do grande golo que decidiu o jogo) mas sem se conseguir aumentar o marcador e decidir a partida.
E os últimos 5 minutos pareciam tirados de um filme de Alfred Hitchcook.
Aos 90 grande penalidade a favor do Vitória que para surpresa geral teve a respectiva transformação a cargo de Adrian Butzke quando estava em campo Tiago Silva o habitual marcador.
Traído pela ansiedade ( é um ponta de lança ainda em branco aos serviço do Vitória) permitiu a defesa e gorou-se o mais que justo 2-0.
Até percebo a intenção de moralizar o jogador com a possibilidade de marcar o seu primeiro golo com a nossa camisola mas naquelas condições foi uma imprudência que podia ter custado dois pontos.
E podia mesmo.
Porque no expirar da partida em mais um chuveirinho para a área um jogador famalicense rematou ao poste e quase fazia um empate que seria completamente injusto.
Mas podia ter acontecido.
Em suma três pontos justíssimos e a luta pelo quarto lugar a voltar a aquecer depois do empate do Braga em Vila do Conde.
Depois Falamos.
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