Acompanho todas as eleições desde 1975.
Constituinte, legislativas, autárquicas, presidenciais e europeias.
Primeiro apenas como cidadão ,que desde muito novo se interessou por política, e a partir de 1979 como eleitor, militante partidário, candidato em várias delas, responsável por campanhas, etc,etc.
E confesso que nunca estive tão saturado de umas eleiçoes como estou destas.
Que acompanho como cidadão e eleitor mas já sem paciência nenhuma para debates , entrevistas e notícias diárias nos telejornais.
Porque creio que nunca como nestas o nível foi tão fraco, o debate de ideias tão pobre, a qualidade da maioria dos lideres tão baixa.
Pobre mesmo.
E nesse aspecto há uma clara fractura entre esquerda e direita.
Luís Montenegro, André Ventura e Rui Rocha são claramente melhores que os lideres da esquerda cujo discurso vazio e revanchista se limita a atacar a AD e a exorcizar os seus (deles ) fantasmas como Passos Coelho e a troica sem fazerem da apresentação dos seus programas o temas central das suas campanhas.
É uma vacuidade que assusta não pelos partidos que em temos governamentais não contam para nada mas sim pelo líder do PS cuja pobreza de argumentos é terrível em alguém que lidera um partido candidato a vencer eleições.
E por isso estou realmente ansioso porque chegue o dia 10 de Março que nos liberte deste massacre diário.
Depois Falamos.
Em tempo: André Ventura está a exagerar nos ataques à AD e a Luís Montenegro. É um erro político e começa a revelar algum desespero pela marcha das sondagens.
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