Estou farto de ouvir falar no Chega.
Não pelo partido, não pelo seu líder, não pelas campanhas políticas que desenvolve mas pela verdadeira paranóia que leva todos os outros partidos (mais comentadores e analistas políticos) a falarem dele obsessivamente.
O líder do PS assemelha-se a um realejo avariado que não toca outra música que não seja falar do Chega e dos perigos da extrema direita.
Talvez porque tenha dificuldade em falar noutros assuntos talvez porque queira desviar atenções do seu pesado cadastro de incompetência e falhanço governativo.
Na AD, pelos vistos, o líder do segundo partido terá na campanha a missão de atacar o Chega o que provavelmente só vai trazer ainda mais votos ao partido de André Ventura.
No BE a tontinha que sucedeu à tonta é outra obcecada no falatório sobre o Chega porque lhe dá jeito não ter de explicar que dos oito anos de péssimo governo do PS o BE foi cúmplice permanente em quatro fora outros fretes nos anos seguintes.
A IL, tão liberal nas palavras e tão sectária nalgumas atitudes, fala do Chega com uma inveja indisfarçável pelo tamanho de um e de outro partido e presta inestimável ajuda ao PS ao estreitar as margens de entendimento pós eleições no centro direita.
O PCP tem sido o mais racional de todos os partidos porque ataca comedidamente o Chega talvez por ter percebido que não se combate um adversário político promovendo-o constantemente.
Em suma cada um tem a sua estratégia e desconfio bem que da parte do Chega ainda agradecem a publicidade que lhe fazem.
Por mim só me chateia é em todos os noticiários ouvir sempre a mesma lenga lenga.
Mas há uma coisa que não posso deixar de dizer. O Chega representa centenas de milhares de portugueses que são tão portugueses como os que votam noutros partidos e merecem,portanto, o mesmo respeito.
É pena que os outros partidos se esqueçam disso.
E depois admiram-se com as sondagens e ainda mais se admirarão com os previsíveis resultados a 10 de Março.
A responsabilidade também é deles!
Depois Falamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário