O empate conseguido à bomba por João Mendes, já em tempo de descontos, repôs uma justiça minima no resultado que desde o golo do Braga não correspondia aquilo que se viu em campo.
Numa segunda parte melhorzinha do que a primeira o equilíbrio foi uma constante com uma posse de bola final favorável ao Braga com 54% contra 46% e preponderância do Vitória nos remates com dezasseis contra onze do adversário o que mostra bem o quão equilibrado o jogo foi.
Mas se falo de justiça mínima face ao jogo jogado, com uma primeira parte em que o Braga teve alguma superioridade para na segunda ser o Vitória a estar por cima, é porque para a justiça ser total o árbitro e o VAR (não foi por acaso que em textos antes do jogo referi a infelicidades das escolhas) teriam de assinalar aos 73 minutos uma grande penalidade sobre Jota Silva que a ser convertida daria o triunfo ao Vitória.
Um erro grave com influência provável no resultado do jogo.
Seja como for há enorme mérito do Vitória no resultado alcançado porque acreditou até ao fim enquanto que o Braga passou os ultimos minutos mergulhado num anti jogo primário e a fazer substituições para queimar tempo (e isso sendo legítimo não deixa de mostrar a sua aflição nos minutos finais) tentando segurar um triunfo que não merecia.
Esta equipa do Vitória tem alma.
Precisa é de mais "artilharia" porque as soluções ofensivas são preocupantemente escassas como ainda hoje foi patente.
E Alvaro Pacheco e o plantel merecem que se reforce o ataque porque com mais soluções talvez se possa discutir mais do que se esperava.
Depois Falamos.
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