Por estes dias o zerozero publicou uma entrevista com António Pimenta Machado resultante de duas conversas deste com o excelente jornalista que é Rui Miguel Tovar.
Conversas sobre o tempo em que presidiu ao Vitória e que na sua esmagadora maioria versaram factos e acontecimentos ocorridos há mais de trinta anos e alguns há mais de quarenta!
Há na entrevista algumas imprecisões, alguns lapsos, alguma confusão de datas e na cronologia de alguns acontecimentos o que tem de se entender como natural tanto tempo passado.
Nada de grave diga-se de passagem.
Não põe em causa o Vitória, a História do clube, o que foram os anos da sua presidência.
Em bom rigor não põe nada em causa.
São imprecisões e lapsos que obviamente seria melhor não terem acontecido mas cuja importância é nenhuma.
Contudo despertou nas sempre activas e palpitantes redes sociais vitorianas uma enormidade de comentários.
Percebo, porque ando nisto há muito tempo, que há pessoas no Vitória que por razões próprias baseadas na antipatia pessoal preferiam apagar da nossa História os 24 anos de presidência de António Pimenta Machado.
Outras que se esforçam por diminuir o que foi a sua presidência para que as comparações com quem lhe sucedeu não sejam tão esmagadoras como já o são e ainda ameaçam aumentar.
Outros ainda porque falar de António Pimenta Machado, o melhor presidente da História do Vitória, é sempre interessante e desperta curiosidade.
Respeito todas essas formas de pensar ainda que por vezes discorde da forma como elas são expressas.
Uma coisa tenho como certa.
A História de uma pessoa, um clube , uma associação, uma autarquia ou um país tem uma curiosa semelhança com a pasta dentifrica.
Tal como esta depois de sair da bisnaga é impossível fazê-la voltar para lá também a História não é susceptível de ser modificada.
Foi o que foi.
Por mais que alguns vindouros gostassem de a alterar tal não é possível.
Tem mesmo de se conformar com ela tal como é.
Depois Falamos.
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