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quinta-feira, novembro 16, 2023

Atípico

Portugal chegou a este jogo com o primeiro lugar do grupo garantido depois de um percurso impoluto com oito jogos e oito vitórias.
O adversário exactamente ao contrário tendo perdido todos os jogos desta fase de apuramento e estando no lugar 200 do ranking da FIFA (apenas três selecções atrás...) pelo que a diferença de forças era tão abissal que era apenas a questão de saber por quantos Portugal ganharia.
Assim sendo Roberto Marinez aproveitou para estrear jogadores e fazer algumas experiências mas poucas conclusões terá tirado porque foi um jogo muito atípico.
Portugal dominou por completo, rematou imenso mas acertou pouco, o adversário era tão fraco que não deu para avaliar do potencial dos estreantes e as experiências mesmo contra o Liechtenstein não resultaram porque Félix a extremo esquerdo pareceu um peixe fora de água, Diogo Jota não é defesa/ala e Rúben Neves não tem velocidade para jogar naquela posição.
Portugal fez dois bons golos, por Ronaldo e Cancelo (o melhor português neste jogo) , ficou a dever a si próprio mais meia dúzia e os jogadores sem pôr em causa o seu profissionalismo disfarçaram mal o aborrecimento por aquela espécie de treino.
Nos estreantes José Sá só teve um lance para intervir e fê-lo bem, Toti Gomes fez um jogo tranquilo subindo ao ataque amiudadas vezes, João Mário ainda se viu numa jogada ofensiva e as melhores indicações vieram de Bruma cuja presença em campo dinamizou e bem o flanco esquerdo.
Domingo com a Islândia termina a fase de apuramento (provavelmente com a décima vitória) mais bem sucedida de sempre mas o seleccionador e a sua equipa técnica tem muito que reflectir porque na fase final os adversários são de outro gabarito.
Depois Falamos.

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