Sempre gostei de ver jogos da seleção nacional de futebol.
O primeiro, tinha cinco anos e dele apenas guardo uma vaga memória, foi um Portugal vs Brasil nas Antas que me permitiu ver Eusébio e Pelé uma espécie de Ronaldo vs Messi daqueles tempos.
Depois vi muitos outros jogos nos mais diversos estádios do país.
Em todos os do Euro 2004 menos o do Algarve, nos antigos Luz, Antas e Alvalade, no 1 de Maio em Braga.
E sempre que posso marco presença.
Portugal é Portugal.
Ontem lá estive no Dragão.
Naquele ambiente único que rodeia os jogos da seleção e que permitiu que na bancada onde eu estava para lá de uma imensidão de adeptos com camisolas da seleção também se viam adeptos com camisolas do Vitória, do Porto, do Boavista, do Sporting , do Chaves e de outros clubes todos misturados e na paz de Deus.
Vi também momentos únicos como a homenagem a Ronaldo, aos "lobos" do raguebi , a enorme ovação a João Felix quando entrou no mesmo relvado onde dias antes tinha sido vaiado com a camisola do Barcelona.
De facto no norte sabemos distinguir as coisas ao contrário do que ainda recentemente se passou noutro estádio do sul do país com um jogador ao tempo pertencente a um clube nortenho.
Seleção é seleção. Sempre.
Mas havia outra razão que tornava especial o jogo de ontem.
Sou como é sabido um incondicional admirador do futebolista Cristiano Ronaldo e um português grato ao compatriota que tanto tem divulgado o nome de Portugal.
Vi Ronaldo jogar incontáveis vezes na televisão mas menos do que gostaria ao vivo.
Uma ou duas vezes pelo Sporting no início de carreira e depois uma dúzia e pouco de vezes pela seleção.
Até ao Euro 2024 a seleção não volta a jogar no norte e depois do Euro acho provável que Ronaldo dê por concluído o seu percurso com a camisola das quinas.
Pelo que ontem pode bem ter sido a última vez que o vi jogar ao vivo.
Se assim foi não podia desejar melhor despedida.
Uma boa exibição e dois golos ou seja Ronaldo igual a ele próprio.
Depois Falamos.
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