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segunda-feira, outubro 09, 2023

O Presidente da Mesa

Num orgão eleito em que se debatem os mais variados assuntos e se votam documentos de indole diversa, dando corpo a naturais diferenças de opinião, assume particular relevância  o papel da Mesa que orienta os trabalhos e muito em especial o seu presidente.
Que não pode cair no lugar aos trambolhões vindo sabe-se lá de onde mas deve, isso sim, ser alguém que pelo seu percurso e exemplo se torne numa referência natural para as diferentes correntes de opinião que se confrontem no orgão.
Deve ser, desde logo, alguém que conheça muito bem a instituição e cujo percurso nela o torne naturalmente respeitado mesmo por aqueles que com ele não concordam e manifestam opiniões diferentes.
E depois deve ter qualidades naturais importantes.
Bom senso, espirito de conciliação, educação esmerada, respeito por quem pensa diferente, tolerância perante a divergência, capacidade de valorizar o que une e não o que divide, espirito de missão e despreendimento pessoal pelo lugar.
E assim sendo valorizará o orgão, dignificará o cargo e dar-se-à ao respeito a ele próprio.
Mas se for irascível e truculento, arrogante e prepotente, habilidoso na postura e manhoso na forma como dirige os trabalhos, tolerante com os "dele" e intolerante com os que pressente discordantes, então estará a dar um "excelente" contributo para o desprestigio da instituição, a desvalorização do orgão e a ridicularização dele próprio.
É o caso, por exemplo e também, do actual presidente do parlamento Augsuto Santos Silva.
A quem bem preciso era aplicar um cordão sanitário porque a péssima forma como exerce o cargo é um péssimo exemplo para o país e para todas as instituições.
Todas mesmo!
Depois Falamos.

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