Milhões

Pode dizer-se, sem receio de exagero, que são já milhões os adeptos que querem Cristiano Ronaldo fora da seleção de Portugal.

Milhões.

Homens e mulheres, jovens e idosos, dos mais diversos estratos e condições sociais.

Milhões.

Adeptos suecos, gregos , holandeses, eslovacos, alemães, espanhóis, belgas, polacos, argentinos, dinamarqueses, croatas, ganeses, russos, húmgaros, sérvios, ucranianos, suiços e de mais umas quantas nacionalidades que viram o genial jogador português marcar às suas seleções os espantosos 127 golos que leva pela seleção portuguesa.

Esses bem gostariam de ver Ronaldo fora da selecção. Que nunca lá tivesse jogado sequer.

A que se juntam os bósnios que hoje, em mais um dia no escritório do goleador português, viram Ronaldo fazer dois golos e ainda assim tiveram o fair play de o aplaudirem quando foi substituido.

Esses adeptos de dezenas de nacionalidade diferentes ainda percebo que não tenham gostado e continuem a não gostar (os que tem o azar de verem as suas seleções defrontarem a nossa) de ver Ronaldo jogar por Portugal ao longo de vinte anos. 

Tem razões desportivas.

Depois há aqueles portugueses que alinham pela mesma bitola.

E que encontram no "anti Ronaldo" a única forma de se exibirem e de lhes ser dada atenção.

Mas esses não comento.

Este texto é sobre futebol e  sobre um jogador genial e não sobre azia, inveja ou estupidez.

Depois Falamos.