Há que dizer sem sofismas nem meias palavras que o triunfo do Vitória foi absolutamente merecido. Aroso manteve o sistema táctico, o onze inicial em relação à Amadora ( apenas Handel em vez de Zé Carlos) e as substituições posicionais que já eram feitas por Moreno Teixeira pelo que se pode dizer que nessa matéria não houve qualquer evolução.
Nem podia porque a equipa técnica é a mesma sem o líder, o tipo de jogo o ensaiado desde a pré temporada e quanto a jogadores foram utilizados aqueles que já o eram sem lugar a novidades com os reforços Nuno Santos e Tomás Ribeiro a não serem convocados.
O Vitória entrou bem, dominou e criou várias oportunidades essencialmente através de perigosos cruzamentos de Bruno Gaspar ( fez uma bela exibição ) a que por isto ou por aquilo os colegas não conseguiram dar o melhor seguimento.
O 0-0 ao intervalo era lisonjeiro para o Gil Vicente.
No segundo tempo foi mais do mesmo com a nuance de o Gil se ter adiantado no marcador num dos poucos lances de perigo que criou e assim o Vitória viu-se obrigado a correr atrás do prejuízo o que desta feita conseguiu fazer com eficácia através de um raro golo de canto directo apontado por Tiago Silva e depois num grande golo de Nelson da Luz após jogada de belo recorte.
Um triunfo justo, que merecia uma diferença maior e apenas duas notas finais.
Uma para dizer que este 5-3-2, mesmo com a mais valia que Bruno Gaspar lhe dá como defesa/extremo, não me parece que seja o mais adequado ao plantel e ao que deve ser a ambição da equipa e a outra para voltar a reafirmar que fazer um avançado talentoso como Nélson da Luz jogar a lateral esquerdo é um brutal desperdício de talento.
Bem como deixá-lo no banco já agora.
O árbitro André Narciso fez um trabalho sem margem para reparos embora o tempo de compensação na segunda parte me tenha parecido exagerado.
Mas parece ser moda deste ano.
Depois Falamos.
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