Devo dizer que não me choca nada que António Costa tenha assistido à final da Liga Europa ao lado de Viktor Órban.
O jogo era na Hungria, Órban é o primeiro ministro húngaro, a Hungria é um pais da União Europeia que vive em democracia , onde as eleições são livres e Órban tem-nas ganho desde 2010.
Até aí tudo normal.
E mesmo que me digam que a Hungria /Órban tem tomado posições dúbias quanto á guerra na Ucrânia e manifestado oposição a algumas das sanções à Rússia de certeza que não era isso que ia incomodar Costa que durante quatro anos teve um governo sustentado por admiradores de Putin e defensores da invasão russa.
Gente bem pior que Viktor Órban nessa matéria.
Onde começa a anormalidade é no não se entender o que tinha Costa que ir lá fazer.
Em viagem oficial à Moldávia para uma cimeira europeia ter resolvido complementá-la com um passeio turístico para ver um jogo de futebol, entre duas equipas estrangeiras, à custa do erário público e apenas com o interesse, gorado, de tirar uma selfie com José Mourinho caso a Roma tivesse vencido o jogo o que lhe permitiria aparecer ao lado de um vencedor.
Teve azar e não consta que o treinador português lhe tenha sequer posto a vista em cima porque tendo perdido a selfie deixou de ter interesse.
E o que merece condenação é precisamente mais um péssimo exemplo dessa mistura tão socialista de misturar o Estado com os interesses particulares e partidários como se Portugal fosse uma coutada rosa e António Costa o dono disto tudo.
Essa é que é a verdadeira questão e não ao lado de quem se sentou.
Depois Falamos.
Nota: Claro que o incontinente verbal de Belém tinha de vir a correr branquear mais esta calinada de Costa. Está-lhe no sangue e é a marca de água da sua desgraçada presidência.
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