O estádio municipal de Chaves denominado Eng. Manuel Branco Teixeira ( um antigo presidente da autarquia que a ela presidia quando o Chaves subiu pela primeira vez à primeira divisão) foi construido em 1949 e pese embora algumas obras de beneficiação recentes continua a estar aquém daquilo que o G.D. Chaves precisa e merece.
Talvez por isso, a que acresce o facto de ficar lá para Trás-os-Montes ( e bem sabemos a impressão que viajar dentro do país faz a alguns), nunca foi palco de um jogo oficial da selecção nacional e poucas vezes utilizado por selecções de outros escalões.
Em bom rigor, e tanto quanto me lembro, a selecção nacional A apenas uma vez ali jogou.
Num jogo particular com o Cazaquistão, já de preparação para o Euro 2004, disputado em Agosto de 2003 que Portugal venceu por um a zero(golo de Simão Sabrosa) e que à partida não teria nenhuma razão para ficar para a História.
Mas ficou.
E para que História.
Porque aos 46 minutos o selecionador Luiz Felipe Scolari deu entrada , pela primeira vez na selecção A, a um miúdo de 18 anos apenas chamado Cristiano Ronaldo.
Que hoje, vinte anos depois, chega às duzentas internacionalizações.
E que tendo jogado por Portugal em todos os melhores estádios do país e em muitos dos grandes estádios deste mundo o fez pela primeira vez no de Chaves.
Onde ele e Portugal nunca mais jogaram.
O que não impede que tenha sido o ponto de partida, o que seguramente é motivo de orgulho para os flavienses, de uma imensa e belissíma História.
A História da carreira de Cristiano Ronaldo.
Depois Falamos.
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