Um dia um homem íntegro e ministro de grande competência, para muitos o melhor que passou por aquela pasta, chamado Miguel Macedo demitiu-se de ministro da administração interna quando o seu nome foi associado a uma investigação em curso.
Fê-lo por considerar que a sua autoridade enquanto ministro seria afectada pela investigação e não estava disponível para continuar a exercer o cargo diminuído nessa vertente.
Foi a atitude de um homem sério e com sentido de Estado.
Todo o contrário de João Galamba.
Que vai continuar em funções depois de publicamente humilhado pelo Presidente da República, sob inúmeras suspeitas quanto ao seu comportamento e atitudes, vexado pela opinião pública e sendo actualmente o principal fornecedor do anedotário nacional.
Autoridade zero, prestígio zero, o ativo mais tóxico de um governo que é todo ele um manual de toxicidade.
Sabe-se que ter vergonha não é uma característica dominante na personalidade de Galamba desde o tempo em que era pago por José Sócrates para escrever artigos a louva-lo.
Mas manter-se no governo depois de tudo isto , sabendo que há no próprio PS quem ache que ele devia sair, é levar a falta de vergonha para lá de todos os limites até então conhecidos.
Pior que ele só mesmo António Costa.
Porque se Galamba foi secretário de estado e depois ministro e ainda se mantém no cargo depois de tanta borrada isso deve-se apenas ao Primeiro Ministro.
Que para bons entendedores ainda foi mais arrasado que Galamba na comunicação do Presidente da República.
Depois Falamos.
NOTA: Vários anos depois e após inúmeros prejuízos pessoais, financeiros , profissionais e políticos o cidadão Miguel Macedo foi totalmente ilibado no processo que levou à sua demissão. Por vontade própria a política perdeu um dos seus melhores mas o país ganhou um exemplo de integridade, seriedade e respeito pelo Estado. Um exemplo que os Galambas e os Costas de vida nunca entenderão.
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