Era um jogo absolutamente decisivo para o Vitória "dizer" se continuava na luta pelo quinto lugar ou se atirava a toalha ao chão e se conformava com a luta pelo sexto.
E para se manter na luta apenas o triunfo servia porque qualquer outro resultado seria um "adeus às armas".
A resposta da equipa foi positiva.
Uma primeira parte em que fez um golo e conseguiu defender a vantagem, pese embora Bruno Varela se ter visto obrigado a uma enorme defessa mesmo em cima do intervalo, e uma segunda parte em que fez outro golo que viria a revelar-se decisivo face ao golo maritimista surgido fruto de uma desccordenação da defesa vitoriana numa altura em que a equipa controlava o jogo.
Um triunfo que tem de ser considerado como absolutamente justo em que avultaram as exibições de Bruno Varela (duas enormes defesas e a tranquilidade que transmite à equipa), de Tomás Handel que dá classe ao meio campo e de André Silva que bem mereceu o golo que marcou pelo muito que trabalhou. Foi uma exibição perfeita?
Longe disso porque houve perdas de bola infantis, demasiados passes errados, alguma incapacidade em na segunda parte aproveitar o adiantamento do adversário para ligar as jogadas e fazer mais golos.
Mas foi, isso sim, uma exibição pragmática e suficiente para atingir o objectivo de triunfar no jogo e pôr termo a uma sucessão de maus resultados.
E hoje também Moreno esteve bem.
Bem na estratégia e bem nas substituições sendo adequada a substituição de Jota e Tiago não por estarem a jogar mal mas porque estavam injustamente "amarelados" e a tendência caseira do árbitro acentuou-se na segunda parte.
E por falar do árbitro, António Nobre, há que dizer que fez um trabalho sem qualidade.
Bem na grande penalidade mas muito mal nos amarelos a Tiago (há regras que só se aplicam ao Vitória está visto) e a Jota Silva , tolerância excessiva para com a dureza dos jogadores insulares (Jota Silva e Bamba que o digam) e várias faltas marcadas ao contrário sempre em prejuízo do Vitória.
E depois aquela enorme falta de vontade em acabar o jogo.
Deu nove minutos de compensação e não contente com isso uma vez esgotado o tempo ainda deixou jogar mais quatro minutos talvez á espera que o Marítimo empatasse.
Uma arbitragem "caseira" muito à moda do que se vê noutros palcos que não aquele.
Depois Falamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário