Vi ontem com muito interesse a entrevista de Maria João Avillez a José Manuel Durão Barroso na CNN. Devo dizer antes de mais que tenho por Durão Barroso uma velha simpatia e admiração resultante dos quase três anos em que colaborei de perto com ele no PSD.
Independentemente disso reconheço que fruto de uma longa carreira política em que foi, entre outras coisas, ministro dos negócios estrangeiros e presidente da comissão europeia é um dos portugueses mais conhecedores dos cenários da política internacional bem como é possuidor de um conhecimento próximo com muitos dos seus protagonistas.
E por isso quando comenta a política no mundo fala com perfeito conhecimento de causa pelo que é sempre um prazer ouvi-lo.
Já em tempos manifestei a minha surpresa por um político com a sua experiência e os seus conhecimentos não fazer parte do Conselho de Estado.
Mas dada a forma como é ele composto, no que se refere a eleitos pelo parlamento e escolhidos pelo PR, acabei por perceber a ausência.
Que o prestigia e não o contrário.
Como penso que teria todas as condições para ser um excelente Presidente da República depois do actual equívoco que lá está.
Mas percebi por esta entrevista que não está minimamente interessado no cargo.
E desconfio que se fosse candidato até poderia não ser eleito.
Afinal estamos em Portugal a pátria da inveja e da mesquinhez.
O país que elegeu Marcelo (aí também tenho as minhas responsabilidades porque infelizmente votei nele), deu maioria absoluta a António Costa e tem como segunda figura do Estado um "Socrateiro" recauchutado chamado Augusto SS.
E , felizmente para ele, Durão Barroso é política e pessoalmente de um patamar bem superior ao dessas três desgraças ambulantes.
Depois Falamos.
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