Páginas

quinta-feira, abril 13, 2023

Bond

Bond, James Bond.
O mais famoso agente secreto da literatura e do cinema fez por estes dias 70 anos.
Não ele, que é eterno e pensava-se imortal ( o último filme deixou muitas dúvidas sobre isso), mas a data em que Ian Fleming publicou o primeiro livro com o personagem- Casino Royale- com um enredo que em parte terá sido inspirado pela permanência do autor no Estoril durante a II guerra mundial.
Desde então foram muitos os livros e essencialmente os filmes que popularizaram 007 à escala planetária e se tornaram em autênticos objectos de culto para os entusiastas do género e do personagem entre os quais me incluo.
Foram seis os actores que até hoje interpretaram Bond, a começar por Sean Connery e continuando com Geoge Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton, Pierce Brosnan até Daniel Craig que interpretou os cinco últimos filmes da saga.
Mas não foi apenas James Bond que os filmes popularizaram.
Porque as chamadas "Bond girls" também deram um importante contributo.
Desde a primeira delas-Ursula Andress- em "Dr" No" passando por uma longa lista em que se incluem Diana Rigg, Jill St John, Jane Seymour, Britt Ekland, Kim Basinger, Barbara Carrera, Denise Richards, Sophie Marceau, Halle Berry, Eva Green, Olga Kurylenko, Mónica Bellucci e Léa Seydoux a última até ao momento.
Preferências?
É díficil quer nos actores quer nas actrizes mas ainda assim escolheria estes dois:
O "meu" James Bond é Pierce Brosnan.
A "minha" "Bond Girl" é  Eva Green.
Depois de 25 filmes oficiais e dois não oficiais (Casino Royale de 1967 e Nunca Mais Digas Nunca de 1983) a saga James Bond encontra-se numa encruzilhada à espera do que os novos tempos e as novas modas vão ditar quanto ao personagem.
A avaliar pela forma como terminou o último filme parece-me não haver razões para grandes optimismos.
Num tempo em que se reescrevem os livros de Agatha Christie e Enid Blyton e se mudam personagens da Disney receio bem que James Bond seja a próxima vítima e o personagem seja completamente deturpado em face de cedências às modas "woke" que por aí andam.
A ver vamos.
Depois Falamos.

Sem comentários:

Enviar um comentário