O "The Voice" é um concurso da RTP, já um verdadeiro clássico , que preenche magnificamente as noites de domingo no canal público.
Um programa de grande qualidade onde tem aparecido extraordinários talentos que proporcionam competições emocionantes e que dividem opiniões como é bem patente nas votações do público.
Deixo aqui um aparte para manifestar algumas dúvidas sobre se as votações do público são mesmo as apresentadas ou se a produção do programa "martela" resultados ao sabor de interesses vários.
Adiante.
Na actual edição foram este domingo passado apurados os quatro finalistas que no próximo domingo disputarão entre eles a vitória numa gala que se prevê emocionante.
Mas a propósito das semi finais do passado domingo, e provavelmente fruto também do calor com que cada um toma partido pelo seu concorrente favorito, vi opiniões expressas com as quais não concordo minimamente.
Nomeadamente quando referem que três dos concorrentes foram eliminados, um por ser cigano e dois por serem negros, porque o público que vota prefere brancos e não gosta de ciganos.
Ou seja a praga do anti racismo a pataco a vir ao de cima.
Não ponho em causa que os três concorrentes, Wander Isaac, Soraia Morais e Ruben Torres, tinham qualidade mais que suficiente para estarem na final porque a tinham de facto.
Mas os quatro que foram escolhidos também.
E por isso não vejo que haja lugar a suspeições étnicas ou rácicas.
Até poque se trata de um concurso que já foi ganho, com os votos do público, por uma jovem timorense e por uma rapariga negra.
A espantosa Deolinda Kinzimba que para mim é, e de longe, a melhor voz que alguma vez apareceu no concurso.
Depois Falamos.
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