Ontem a propósito de uma mão cheia de nada, sim nada, foi motivo para os anti Ronaldo terem mais uma oportunidade de virem para as redes sociais atacar o jogador com os habituais acessos de raiva que caracterizam aqueles que apenas andam pela internet para criticaram, insultarem, achincalharem quem não gostam por regra geral serem muito melhores que eles.
Direi apenas que não contribuirei nunca para essa lastimável moda anti Ronaldo que por aí anda (desde logo pela enorme admiração que tenho pelo jogador e pela gratidão como português por tudo que tem dado a Portugal) por várias razões sem razão.
Nenhuma delas louvável porque as menos más assentam na ignorância e as piores na estupidez e na inveja.
Naturalmente que ninguém pode ser obrigado a gostar dele, é legítimo que haja quem não goste, mas ninguém pode fazer de conta que ele não tem a brilhantissima carreira e os números estratosféricos que garantiu nos últimos quase vinte anos.
E o quanto ajudou a seleccção nacional a levar vinte e dois anos consecutivos de presença em todas as fases finais de europeus e mundiais.
Ele está no Catar por direito próprio essencialmente devido ao seu valor, a tudo que tem dado à selecção de Portugal e também à projecção que a sua presença dà à selecção e ao país.
Pudessemos dizer o mesmo de todos os 26.
O que aconteceu ontem foi normalíssimo num jogo de futebol.
Só quem nunca pisou um relvado, entrou num balneário ,conviveu com uma equipa pode pensar o contrário.
E foi pena que o próprio e Fernando Santos não o tivessem admitido dessa forma porque evitariam, ou pelo menos atenuariam, toda esta especulação, todo este aproveitamento bisbilhoteiro, toda esta oportunidade para alguns atirarem mais umas pedras a alguém que felizmente está muito acima disso.
Disso e deles !
Claro que todos sabemos que isto apenas acontece por ser com Ronaldo.
Se fosse com qualquer um dos outros substituídos nem notícia era.
Mas também acontece porque hoje há demasiadas câmaras de televisão na transmissão de um jogo de futebol transformando-o numa espécie de Big Brother a céu aberto.
E que mostram palavras e atitudes (não falo sequer do assunto de ontem) que era bem melhor ficarem entre os profisisonais do mesmo ofício.
Deploro a bisbilhotice que as televisões introduziram no futebol.
Que pode dar audiências mas não serve a modalidade.
Depois Falamos.
P.S. Nem quero imaginar a dor de alma de alguns se esta imagem se tornar uma realidade. Infelizmente não é muito provável.
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