Todos nós temos um amor incondicional, intransferível e inextinguível ao nosso clube.
E amor como esse só se tem a um clube ainda que alguns se queiram enganar a eles próprios dizendo que tem dois clubes como se tal fosse possível.
Não é.
E o amor que se tem ao clube é incomensuravelmente superior à simpatia e admiração que se tenha por jogadores , treinadores e até dirigentes porque todos esses passam e o clube fica para todo o sempre independentemente de quem o serve a cada momento.
Mas para lá desse amor ao nosso clube é normal que no que se refere a outros paises se tenha alguma simpatia, que não amor, por este ou aquele clube por razões que vão desde os valores que representam, às comunidades de que são simbolo passando pela admiração por jogadores e treinadores que por eles passaram.
No meu caso, único de que posso falar com perfeito conhecimento de causa, nunca escondi a simpatia que tenho por Barcelona , Atlético de Bilbau, Liverpool, Newcastle, Nápoles e Milan respectivamente em Espanha , Inglaterra e Itália que considero os três melhores campeonatos da Europa.
Por razões simples.
O Barcelona pela forma como assume os valores de toda uma região e pelos grandes jogadores (será o clube em que jogou o maior número de jogadores de topo mundial) que por lá passaram; o Atlético de Bilbau pela política de formação e pela tradição de ter apenas futebolistas bascos ; O Liverpool pelas grandes equipas dos anos 70 e por aquele "Kop" extraordinário; O Newcastle por Keagan e Shearer e pelas semelhanças nalguns aspectos com o Vitória; o Nápoles por Maradona e o Milan pela sua História e pela equipa dos holandeses (Van Basten, Rijkaard e Gullit) que foi das melhores que me lembro de ver jogar.
São simpatias que se foram criando, consolidando e que ficam para a vida embora em graus diferentes porque Barcelona e Liverpool estão num plano superior aos restantes.
Mas depois há outras simpatias a que se pode chamar temporárias e que são provocadas pela passagem de um jogador ou um treinador que admiramos por um clube que nunca nos disse nada de especial.
Dou apenas dois exemplos, mas há mais, citando as passagens de Pedro Mendes por Tottenham e Portsmouth, que me fizeram dar a esses clubes uma atenção que nunca tinha dado nem voltei a dar depois de ele de lá sair e de José Mourinho por Inter e Chelsea que criaram a tal simpatia temporária que rapidamente se desvaneceu após a sua saída.
Mas como há simpatias também há antipatias.
Os tais clubes que gosto é de ver perder.
E são alguns também.
Em Portugal os três "donos disto tudo" e os rivais Braga e Boavista.
Em Espanha o Real Madrid.
Em Itália a Juventus com excepção de três épocas recentes.
Em França, onde não simpatizo especialmente com nenhum, o PSG.
Em Inglaterra o Arsenal e o Manchester City pese embora a admiração por Guardiola e pelos portugueses que lá jogam num e noutro clube.
Pelo Manchester United nunca tive simpatia nem antipatia, pese embora ser o grande rival do Liverpool, e naturalmente que as duas passagens de Ronaldo por lá foram seguidas com grande atenção a par de o respeitar como um dos grandes clubes do futebol mundial onde actuaram futebolistas lendários como Bobby Charlton, George Best, Eric Cantona e Ryan Giggs para citar apenas quatro de uma vasta lista.
Pois o M.U, entrou agora para uma lista pessoal que não existia, tanto quanto me lembro, e que é a das antipatias temporárias.
E enquanto for dirigido por quem é e treinado por Erik Ten Hag será daqueles que gostarei muito de ver perder.
É a vida.
Depois Falamos.
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