Desconfiar

Este é um daqueles jogos de que não gosto mesmo nada.

Ou melhor de que desconfio de princípio a fim.

No caso de hoje nem tanto pelo valor do adversário ou por qualquer tipo de má memória de jogos em Paços de Ferreira (tenho-as boas e más como de qualquer outro estádio e qualquer outro adversário da liga) mas porque o Vitória chega a este jogo depois de uma boa exibição e um resultado positivo na jornada anterior, num jogo em que para os especialistas a única questão que se punha é por quantos ia perder, enquanto o seu adversário de hoje está a fazer o pior arramque de campeonato de sempre contando com apenas dois pontos ao fim de oito jogos e sabendo que mesmo que vença não abandonará os lugares de descida.

E tenho, aí sim, muito (e muitas más) memórias de jogo em que o Vitória enfrenta "aflitos".

Mas cada jogo é um jogo e por isso este jogo não tem que estar preso ao passado excepto na lição quanto às cautelas e concentração necessárias a ultrapassar um adversário que enfrenta cada jornada como se de uma final se tratase.

Acresce a isso a soez provocação, é assim que tem de ser entendida, do Conselho de Arbitragem ao nomear para este jogo o "Ferrari vermelho"(também conhecido por Nuno Almeida) responsável maior por uma derrota em Braga muito fora de horas e que o bom senso recomendaria manter afastado do Vitória por muitas jornadas.

Seja como for é perante um adversário "aflito" e com um árbitro suspeito que o VItória vai ter de contar na noite de hoje.

Que saiba estarà altura das dificuldades e use a sua maior valia para regressar com os três pontos é o que se deseja.

Depois Falamos.