Num país propenso a dramas, que adora mexericos e vê o "Big Brother" com emoção, é claro que a renúncia de um jogador a actuar pela selecção do seu país tinha de se transformar num verdadeiro drama nacional com incontáveis artigos nos jornais e multiplos comentários televisivos à decisão.
Não tanto pelo jogador ou pelo seu discreto contributo á selecção mas porque jogando no clube onde joga naturalmente que isso teria de ser instituído como assunto de interesse nacional.
A verdade é que o extremo Rafa jogou vinte e cinco vezes pela selecção, apenas oito como titular, não marcou nenhum golo nem deixou para a posteridade a memória de uma exibição acima da média.
Foi apenas mais, como tantos, que por lá andou e muito longe de ser um indiscutível e mais ainda de ser imprescíndivel.
Não quer jogar mais pela selecção, paciência, não se dará pela falta dele.
Ainda por cima depois da deselegância que foi renunciar logo após o seleccionador o ter convocado para os jogos com a República Checa e a Espanha para a Liga das Nações.
Se queria renunciar, e de certeza não o decidiu naquele momento, teve muito tempo para comunicar à FPF e a Fernando Santos podendo perfeitamente ter evitado este episódio gago de renunciar depois de convocado.
Também por isso não deixará saudades.
Que seja feliz no seu clube, onde tem aí sim mostrado a sua indiscutível qualidade, porque a Portugal não fará falta.
Outros bem melhores que ele , incomparavelmente melhores, deixaram a selecção não por renúncia mas pelas leis da vida e nem por isso Portugal deixou de ter grandes equipas.
Depois Falamos.
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