Sintomático

Bastou Pedro Passos Coelho aparecer na Festa do Pontal, ao lado de Luís Montenegro, para pôr a esquerda, os seus cartilheiros e algum lixo que anda pelas redes sociais a salivarem de fúria, de ódio e essencialmente de medo.

Passos, como Cavaco, tem essa magnífica qualidade de aterrorizar a esquerda que não suporta ver gente séria, competente e que governou Portugal com profundo sentido de Estado a aparecer publicamente recordando aos mais distraídos que Portugal pode ser bem governado desde que pelas pessoas certas.

E quando a enorme fraude política que é António Costa vê a sua governação comparada com a do seu antecessor apenas os fanáticos, os ignorantes ou os subsidiodependentes (ou todos juntos) podem ter a distinta lata de considerarem que Portugal está hoje melhor que em 2015.

Fez bem Pedro Passos Coelho em estar na festa do seu partido.

E para aqueles que consideram na comunicação social, os Sérgio Figueiredo desta vida que o PS tanto preza (e paga), ao sabor de uma cartilha apressadamente soprada do largo do Rato que a aparição de Passos foi uma deslealdade, um enfraquecimento, uma desvalorização de Montenegro talvez seja bom recordar-lhes que Pedro Passos Coelho é um homem de carácter e Luís Montenegro um lider que não vê fantasmas em quem sempre trabalhou com ele na mais absoluta lealdade.

Isso de facadas nas costas é com António Costa.

António José Seguro que o diga.

E por isso este terror esquerdista ao verem Passos ao lado de Montenegro é sintomático.

Sintomático da insegurança de quem sabe que está a governar mal e teme o julgamento dos portugueses.

A Festa do Pontal nem sempre vale a pena.

Mas este ano valeu.

E a dobrar.

Depois Falamos.