Um triunfo cuja justiça não se põe em causa mas uma segunda parte claramente abaixo da primeira. Quase um reverso em termos exibicionais.
A equipa continuou a dominar o jogo, a criar uma ou outra oportunidade de golo mas a intensidade baixou, a circulação de bola tornou-se mais pastosa e a equipa pareceu descansar demasiado cedo sobre um resultado que não estava definido.
Quando a meia hora do fim o Estoril ficou reduzido a dez pensou-se que seria a oportunidade de o Vitória matar o jogo com o segundo golo.
Puro engano.
Com dez contra onze o Estoril agigantou-se e foi criando sucessivos problemas ao último reduto vitoriano muito em especial pelas faixas laterais.
E teve de ser o santo do costume - Bruno Varela- a evitar males maiores e a garantir os três pontos. Creio que deste jogo e deste desnecessariamente sofrido triunfo se devem tirar três ilações.
A primeira é que fazer sempre as mesmas substituições no mesmo período do jogo seja quem for o adversário e seja qual for o resultado um dia vai acabar mal.
Não foi hoje mas podia ter sido.
A segunda é que este plantel "aceita" entradas mas já não "suporta" mais saídas.
A terceira é que este grande apoio dos adeptos tem de ser potenciado com factores de motivação e não desperdiçado com decisões e opções que os desanimem.
Depois Falamos.
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