O nome do ponta de lança brasileiro Pedro Raúl admito que não diga grande coisa à maior parte dos vitorianos dado nunca ter jogado na primeira equipa do clube e a sua passagem pela B ter-se limitado a uma época e meia.
Vi-o jogar duas ou três vezes, não mais, mas houve ali qualquer coisa de bom que me ficou na memória e tenho acompanhado a carreira dele à distância.
Chegou ao Vitória B em 2017/2018 (ao mesmo tempo de um colombiano chamado Óscar Estupiñan) e nessa primeira época fez quatro golos em quinze jogos o que não sendo brilhante não deixa de ter alguma importância.
Na época seguinte participou em 9 jogos, mas apenas titular em quatro, não fez nenhum golo e acabaria por regressar ao Brasil em Janeiro de 2019 pese embora as boas indicações dadas em termos exibicionais.
No Atlético Goianense fez doze golos em 47 jogos e isso valeu-lhe em 2020 a transferência para o Botafogo onde em 39 jogos faria 12 golos o que lhe valeria a transferência para o Kashiwa Reysol do Japão onde faria 3 golos em 11 jogos.
Esta época começou-a no Juárez do México, emprestado pelo clube japonês, onde faria 2 golos em 7 jogos e de lá seguiria para o Goiás onde no "Brasileirão" em curso fez até agora 9 golos em 20 jogos o que é um número bem interessante.
Aos 25 anos de idade Pedro Raúl é um jogador em plena afirmação e um goleador de bons recursos que seguramente daria muito jeito ao Vitória se dele não tivesse prescindido vá-se lá saber porquê.
E por isso interrogo-me se uma dupla Óscar Estupiñan -Pedro Raúl não poderia fazer um enorme sucesso com a camisola vitoriana caso um e outro jogador tivessem sido vistos, atempadamente, com outros olhos e outra percepção do seu valor.
Nunca saberemos!
Depois Falamos.
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