Como sempre para aquele PSD que vive cheio de complexos de esquerda o maior problema é o Chega. Enquanto os amiguinhos de Putin, defensores de ditaduras, totalitarismos e bárbaras invasões de países soberanos continuam a ser tratados com respeito, mesuras e reverências como se fossem partidos democráticos (que nunca foram) o PSD insiste em se juntar ao PS para exorcizar o Chega e impedir ao máximo que este intervenha no parlamento.
Em vez de aplicarem os tais cordões sanitários aos partidos defensores de ditaduras preferem fazê-lo a um partido que até prova em contrário é muito mais democrático que PCP e BE.
Claro que é este PSD que o PS quer.
Porque confundindo-se com ele os eleitores preferirão sempre o original á cópia como, aliás, ficou abundantemente provado nas últimas legislativas.
Mas pelos visto os dirigentes do PSD, e os titulares de cargos que Rio deixou para quem vier a seguir aturar, não aprenderam nada com essa brutal derrota.
Não perceberam sequer que o caminho da recuperação eleitoral do PSD passa por um radical separar de águas em relação ao PS e não aos partidos que estão á sua direita.
São uns anjinhos.
Depois Falamos.
P.S. Escrevo isto com o à vontade próprio de quem nunca votou no Chega e votou quase sempre (excepto no tempo em que estive no Aliança) no PSD. Como nas últimas legislativas aliás.
Sem comentários:
Enviar um comentário