Clássico

Um Vitória-Porto é sempre um grande clássico do futebol português seja no D. Afonso Henriques seja no Dragão seja noutro estádio qualquer, conte para o campeonato ou para a taça ou não conte para prova nenhuma. 

São jogos de intensa rivalidade, jogos com mil histórias em seu redor, jogos com peripécias várias e que ao longo dos anos tem alimentado debates e discussões sem fim. 

O deste domingo não foge à regra e será discutido antes e depois de jogado. 

Antes em função da forma como cada uma das equipas a ele chega e depois fruto das incidências do jogo e do resultado final do mesmo. 

No que ao Vitória toca a jornada já começou a correr bem porque o quinto classificado, Gil Vicente, perdeu em casa com o Moreirense e portanto se o desfecho do jogo for negativo tal significará que não aumenta o atraso para o quinto lugar enquanto um empate e muito especialmente um triunfo colocarão as coisas muito mais favoráveis para o assalto a essa posição. 

O problema é mesmo pontuar. 

Porque vamos enfrentar a equipa mais forte do campeonato e porque fruto das lesões (André Almeida e Handel) e dos "oportunos" castigos (Alfa Semedo e Tiago Silva) Pepa ver-se-á obrigado a inventar um meio campo novo e sem qualquer rotina de jogo. 

Não vai ser fácil. 

O Porto, por seu turno, chega a Guimarães na liderança tranquila do campeonato (que não quererá complicar) e com a especial "cenoura" de não perdendo estabelecer uma nova marca de jogos consecutivos sem conhecer a derrota. 

O que lhe atribui natural favoritismo para esta partida. 

A ver vamos porque de favorito a vencedor ainda vai a sua distância. 

Que o Vitória tudo fará para que não seja ultrapassada. 

Esperemos, independentemente do resultado, que seja um bom jogo, sem casos, bem arbitrado por João Pinheiro e já agora, se não for pedir muito, sem que a PSP se torne protagonista como aconteceu injustificadamente no jogo com o Sporting.

Depois Falamos.