Seja com a reeleição de Miguel Pinto Lisboa seja com a primeira eleição de António Miguel Cardoso ou Alex Costa haverá novos orgãos sociais e haverá um programa eleitoral para cumprir a bem da instituição.
E haverá, também um enorme desafio a vencer.
O presidente eleito para lá da gestão desportiva, financeira e patrimonial, com tudo que isso traz de responsabilidade e complexidade, terá de ter como preocupação essencial (diria até que primeira) contribuir para que a família vitoriana se una e seja capaz de enfrentar em conjunto os verdadeiros adversários que estão fora e não dentro do clube.
Terá de ter a grandeza de alma de ser capaz de juntar as partes e terá de merecer da parte dos associados uma grandeza igual no ultrapassar das divergências.
Porque temos, todos, de ter consciência que nesta campanha se ultrapassaram gravosamente todos os limites da decência, da educação e do respeito.
E não me refiro, obviamente, aqueles que com toda a lisura manifestaram apoio a qualquer uma das candidaturas, fundamentando as razões desse apoio e respeitando quem fez outra opção.
Refiro-me aos "outros".
Aos que fizeram da eleição uma guerra e transformaram quem pensa diferente em inimigos a abater a qualquer preço.
Mentindo, caluniando, insultando, desrespeitando de formas nunca anteriormente vistas numa eleição no Vitória Sport Clube.
E a esses, alguns dos quais com mais que idade para terem juízo, sei que nem vale a pena pedir para terem depois a grandeza que não souberam ter antes.
Mas não será demasiado pedir para não estorvarem o próximo presidente, seja ele qual for, no esforço de união que terá de fazer para bem do Vitória.
Porque esses "outros" já fizeram demasiado mal ao clube e será tempo de ,ao menos, lhe darem alguma paz.
António Miguel Cardoso, Alex Costa e Miguel Pinto Lisboa um dos três sairá vencedor.
Sabe-se qual prefiro.
Mas espero que da eleição de hoje saia essencialmente um Vitória maior, melhor e mais unido.
O futuro espera por nós.
Depois Falamos.
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