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sábado, março 12, 2022

Nato

Não sou especialista em guerras, estratégias militares e outras matérias tão em voga e em torno das quais pululam comentadores nas nossas televisões. 
Cuja polivalência é tal que tanto comentam a guerra na Ucrânia, como o caso BES, as eleições autárquicas ou um jogo de futebol. 
Mas vendo o que se passa e conhecendo um pouco a História da Europa, nomeadamente o período da II Guerra Mundial sobre o qual já li umas boas dezenas de livros, não tenho nenhuma dúvida que o criminoso Putin segue os passos do criminoso Hitler e passo a passo irá até onde o deixarem ir. Começou pela Ucrânia, que invadiu de forma bárbara cometendo inúmeros crimes de guerra, mas se não for travado a seguir atacará os estados bálticos, a Polónia, a Roménia até conseguir estender as fronteiras da Rússia até às da antiga União Soviética. 
No mínimo porque a tentação pode ainda ser maior. 
E não acredito que as sanções, por mais duras que sejam, consigam por si sós travar o imperialismo russo. 
Tem de ser pela força militar. 
Porque pese embora a heróica Resistência da Ucrânia as forças em confronto são tão desproporcionadas que depositar todas as esperanças em sanções e na resistência terá apenas como consequência condenar os ucranianos a um sacrifício inútil. 
E por isso entendo que a NATO deve intervir. 
E o mais depressa possível porque se há coisa que eventualmente Putin ainda possa temer, e o faça recuar, é o poderio militar da Aliança e especialmente das forças armadas dos Estados Unidos. 
Dir-me-ão que o preço pode ser a III Guerra Mundial? 
Infelizmente pode. 
Mas Putin , tal como Hitler, tem de ser travado. 
E quanto mais tarde o for maior será o preço. 
E acho que disso ninguém terá a mínima duvida.
Depois Falamos.

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